El artículo se introduce en el debate sobre el diseño para la innovación social y dialoga con el trabajo de investigadores que se centran en la estructuración de procesos capaces de alcanzar transformaciones sistémicas. A lo largo del texto, a partir de una relectura del concepto de innovación social y de la contextualización y reinterpretación de la práctica de diseño en esa perspectiva, algunos conceptos clave son explorados, discutidos y articulados: aprendizaje, estrategia y práctica del diseño, discurso proyectual, dispositivos y seeding. Con el término “seeding”, denominamos a los procesos de diseminación de la innovación de un contexto social a otro, por medio de apropiaciones autónomas de las comunidades. La reflexión sobre estos conceptos sustenta la proposición de un enfoque de diseño estratégico capaz de promover ecosistemas creativos de innovación social activando la colaboración, el discurso proyectual y de los procesos de seeding. En el marco de este artículo, este enfoque es ejemplificado y discutido a través del estudio de caso del laboratorio de innovación social de Mercur, empresa ubicada en la ciudad de Santa Cruz del Sur, en el estado brasileño de Rio Grande do Sul. El caso ejemplifica la relevancia de los procesos de diseminación, proyectados y orientados por el diseño estratégico, así como la importancia de la sostenibilidad de las propuestas de innovación social en los contextos creativos en los cuales se desarrollan e incluyen. En el ámbito del debate se destaca cómo el enfoque del diseño migra del proyecto de dispositivos sociotécnicos hacia la trama del proceso proyectual que aborda, sustenta y articula los procesos que competen al aprendizaje y a la innovación social, especialmente aquellos vinculados a redes de individuos y organizaciones.
Resumo: A literatura brasileira oferece diferentes interpretações do conceito de metaprojeto, expressando a prosperidade do tema. Tais interpretações são frequentemente elaboradas a partir do trabalho precursor de Andries van Onck. O autor sugere que o conceito deva ser compreendido recorrendo aos níveis característico da linguagem científica. Assim, a partir das bases teóricas da linguística estruturalista e do design estratégico, o artigo tem como objetivo a identificação dos níveis do design e a definição do nível metaprojetual. Para tanto, o método procede descrevendo os níveis da linguagem científica propostos por Greimas, derivando os níveis do design por simetria para, finalmente, definir o nível metaprojetual e os processos de deslocamento de e para tal nível. Palavras-chave: metaprojeto, nível, linguística estruturalista, design estratégico, princípio de deslocamento.
Resumo: O presente artigo, busca refletir sobre a relação design e artesanato, assim como, no horizonte ontológico a relação, design e arte, articulados teoricamente pela sustentabilidade e pela inovação. Como forma de delinear o enquadramento teórico e de qualificar as reflexões sobre os artefatos de design, buscou-se o apoio no design estratégico. Para materializar, mesmo que parcialmente, os termos em estudo, escolheu-se o projeto desenvolvido por artesãos e designers intitulado Bichos do Mar de Dentro. A interpretação desses artefatos obedece aos vetores interpretativos propostos por Guattari em suas três ecologias: o meio-ambiente, as relações sociais e a subjetividade humana e está organizada nas articulações semânticas Simbolização, Pluralidade, Hedonismo, Testemunho e Estética. As considerações sobre design e artesanato servem para corroborar a existência de um conceito de consumo diferenciado e de cultura da sustentabilidade que passam pela produção artesanal associada ao design, na direção do design-arte como meio de atribuição de valor simbólico a artefatos que podem assim assumir status de objetos a serem preservados.
Este artigo propõe uma abordagem metodológica aplicável aos estudos de design que se apropriam de espaços compreendidos como heterotópicos. Para isso, o potencial dos conceitos de utopia/distopia é explorado nos processos de design estratégico para a inovação sociocultural e sustentabilidade. A reflexão, de caráter metaprojetual, é orientada pelas formulações estratégicas que Foucault desenvolve, ao desdobrar o conceito de dispositivo. Concentra-se, especialmente, sobre as iniciativas denominadas Casas Colaborativas que, nessa década, emergiram às margens dos ecossistemas culturais brasileiros, logo ganhando relevância. As práticas heterotópicas, orientadas pelas utopias/distopias, são elaboradas pelos coletivos criativos que convivem nessas casas, e representam descontinuidades nos modos de pensar e agir em espaços urbanos. Daí resultam dispositivos de design oriundos de processos de imaginação, criação e projetação, alternativos aos dominantes, e pautados por outras concepções de bem-estar.
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