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Como na física, também no caso do sistema mundial existem forças que atuam em direção contrária do poder global e do império mundial, forças que impediram, até hoje, que este processo de centralização do poder chegasse até o ponto da entropia ou dissolução do sistema". J. L. Fiori, "Formação, Expansão e Limites do Poder Global", p. 58. Resumo Partindo da premissa de que o lugar dos países no sistema capitalista não tem relação exclusiva com suas economias nacionais e a constituição de seus Estados pensados isoladamente, mas insere-se em uma macrodinâmica global que influi de maneira determinante no curso e no desenvolvimento específico das nações e de suas conformações econômicas, o presente artigo busca caracterizar o lugar que a China ocupa na economia-mundo wallersteiniana. Tal unidade interpretativa, desenvolvida teoricamente por Immanuel Wallerstein, objetiva analisar os desenvolvimentos fundamentais do capitalismo por meio da construção de uma teoria, de base marxista, sobre o sistema. Para atingir o objetivo proposto, o trabalho inicia-se com uma breve reconstrução das premissas que definem a economia-mundo wallerstiniana e é seguido por uma tentativa de localizar a China em tal esquema analítico, em especial por meio da problematização da sua relação com a potência central (os Estados Unidos) e com os países semi-periféricos da vizinhança (com ênfase para a ASEAN).
Depois de duas décadas de altas taxas de crescimento econômico, Moçambique tem experenciado elevados ingressos de investimento estrangeiro direto nos anos recentes. No entanto, um dos países mais pobres do mundo continua com enormes dificuldades para reduzir pobreza e promover mudanças estruturais na economia. Este artigo analisa as características dos investimentos e da ajuda internacional do Brasil em Moçambique e detalha como eles se relacionam com o atual padrão de acumulação do país africano. Utilizando-se do instrumental teórico da Teoria da Dependência Marxista e de leituras mais recentes sobre a porosidade econômica de Moçambique, o artigo argumenta que a recente explosão de investimentos e a dualidade desigual da cooperação do Brasil reforçam o padrão de crescimento poroso e dependente moçambicano, marcado por rápida expansão do PIB e do IED com estagnação da pobreza e das condições de vida das massas.
A Educação a distância (EaD) tem sua oferta ampliada a cada dia. A facilidade de acesso e a flexibilidade são dois dos principais atrativos. Porém o que se observa, no concerne a abordagem pedagógica nos cursos nesta modalidade é uma tendência a reproduzir o modelo de educação presencial. Entendemos que a EaD possui característica próprias, e deve ter metodologias de ensino que contemplem sua singularidade. Neste âmbito, entendemos que a formação docente é o melhor caminho para transformar as práticas pedagógicas da EaD, e percebemos na proposta do Technological Pedagogical Content Knowledge (TPACK) um caminho promissor para formar este docente. O TPACK propõe uma reflexão baseada em três domínios, através desta interação o docente seleciona o conteúdo a ser trabalhado, a estratégia pedagógica e o recurso tecnológico utilizado. Propomos neste trabalho que a formação docente incorpore o TPACK em seu processo formativo buscando estimular o futuro docente a perceber a interação entre os três domínios propostos e preparar ações pedagógicos que levem em consideração as particularidades da EaD.
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