RESUMOA Doença Renal Crônica (DRC) é uma doença de instalação gradual e de deterioração progressiva da função renal, a qual o paciente em uma fase avançada poderá precisar de uma terapeutica contínua, como a hemodiálise. Apesar de tratar e aumentar a sobrevida dos portadores de DRC, a hemodiálise ainda é um tratamento debilitante aspectos físicos, emocionais e sociais. Visto isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura objetivando avaliar a qualidade de vida de idosos acometidos por insuficiência renal crônica em tratamento de hemodiálise, através da relação com gênero, doenças associadas, comprometimento cognitivo e os efeitos inerentes ao tratamento. O estudo apontou que as características mais frequentes dos pacientes com DRC e dialíticos são: o
A iniciação sexual tem ocorrido cada vez mais precocemente. O objetivo do presente estudo baseia-se em relatar o perfil e os fatores precursores associados a sexarca de gestantes, residentes na favela Sururu de Capote, bairro de extrema miséria no município de Maceió, estado de Alagoas. Trata-se de um estudo observacional descritivo, com gestantes atendidas pelo complexo de saúde da Comunidade Espírita Nosso Lar, entre os meses de junho a novembro de 2018. Para análise de dados, quanto ao perfil sociodemográfico, clínico e de saúde, aplicou-se a estatística univariada descritiva. Afim de avaliar a associação entre as variáveis numéricas foi realizado teste de correlação linear de Spearman. Os resultados mostraram uma predominância de jovens, com idade acima de 19 anos (68,8%) na gestação atual, pardas (54%), pouco escolarizadas (81%), solteiras (56,2%), residindo com até 3 pessoas, em casebres de alvenaria e banheiro. A grande maioria não relatou qualquer tipo de deficiência física (96,7%), ou porte de doenças e agravos (93,75%). Doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial estiveram presentes em apenas 6,4% das entrevistadas. Iniciaram a vida sexual entre 12 e 18 anos (93,8%), tornando-se mães ainda na adolescência (75%), com pelo menos um filho (43,7%), histórico de uso de drogas (62,5%) e aborto (25%) durante a gravidez. A maior parte (51,4%) não planejou engravidar. Nas análises de associação, as variáveis idade, escolaridade e etnia influenciaram na idade de início da relação sexual. A vulnerabilidade social atual, juntamente com o alarmante número de casos de gravidez adolescência, faz refletir para a necessidade de planejamento e estratégias de assistência sociais e de saúde que auxiliem a vida local.
A introdução alimentar é um período que exige muita paciência e dedicação dos responsáveis, sendo um processo de autoanálise dos pais. Tendo em vista que o padrão alimentar das crianças é extremamente afetado pelo padrão alimentar das pessoas de convívio direto, devido à grande influência de outros nessa fase da vida. Os responsáveis a moldar o gosto alimentar da criança vão ter o papel importante de proporcionar novas memórias, apresentar culturas e alimentos que vão se perdurar pela vida toda, aprimorando sentidos como olfato, paladar e tato. O objetivo deste estudo consiste na compreensão das necessidades nutricionais e adequadas de um indivíduo, associando-o aos comportamentos sensoriais ligados à escolhas e seletividade dos alimentos. Esses mecanismos fazem parte de uma segregação alimentar individual que desenvolve memórias e comidas afetivas, portanto, o estímulo saudável desde o início da vida vai auxiliar na síntese de hábitos adequados para uma nutrição harmoniosa. Foram apresentadas análises de estudos dos 40 artigos científicos selecionados que cumprem os requisitos estabelecidos e que abordam o tema em questão. Conclui-se que a influência familiar é de suma importância para construção da memória afetiva alimentar, que faz parte da construção do hábito alimentar e consequentemente saúde dos filhos, tal como outros fatores associados (cultura, economia, genética, hormônios). Percebe-se que toda a influência absorvida na infância gera resultados na vida do indivíduo que se perpetuam até a fase adulta, e os momentos do passado vividos sobre alimentação recordam a memória.
Introdução: A transição para a parentalidade é um processo diverso em cada gestante. Muitos fatores interferem esse decurso, como as representações maternas quanto ao bebê e, principalmente, as faltas e necessidades maternas. Objetivo: Compreender as carências apresentadas por um grupo de gestantes, categorizando e correlacionando suas respostas com diferentes bases teóricas. Metodologia: Consistiu em uma pesquisa de dados primários, com enfoque qualitativo e transversal. Participaram 32 gestantes frequentadoras da Comunidade Espírita Nosso Lar, uma associação filantrópica de Maceió- AL. A coleta de dados foi feita através de uma entrevista semiestruturada, a qual o protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário CESMAC. Foi utilizada a pergunta norteadora “O que você sente falta durante esse período de gestação?”, suas respostas foram analisadas e agrupadas em categorias, a partir das representações das carências apresentadas durante a gestação. Resultados e Discussão: As respostas foram categorizadas em quatro nichos: Impacto nas Relações Afetivo Familiares, Não Pertencimento, Saúde, Corpo e Privação de liberdade e Aspectos Financeiros. O suporte familiar e conjugal foi apontado como pilar para o bem-estar materno-fetal, pois confere apoio emocional e minimiza os eventos estressantes na gravidez. Muitas respostas encaixaram-se no eixo do “não-pertencimento”, um quadro de indiferença materna resultante de alguma intercorrência na gestação, que pode gerar impactos psicológicos e orgânicos sérios à criança. No terceiro grupo, observou-se que, apesar de cientes das transformações advindas da gravidez, algumas mulheres sofrem inseguranças e insatisfações diante das mudanças corporais e de sua liberdade, interferindo em sua relação com si, com seu parceiro e seu filho. As respostas de cunho financeiro denotaram a tristeza pela baixa possibilidade de projeções futuras, como a precariedade da casa e de bens materiais. A essa conjuntura são atrelados impactos sociais e emocionais, que aumentam a tensão, frustração e geram ressentimento em relação a gravidez. Conclusão: A sensação de falta é um aspecto que engloba diferentes vieses na gestação e precisa ser abordado cautelosamente com o profissional no acompanhamento pré e perinatal, de forma a evitar consequências severas na vida das pacientes e de seus filhos.
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