A educação ambiental tem sido uma oportunidade de aproximar os diversos campos dos conhecimentos, saberes e vivências como a ambientalização escolar e a educação do campo. A ambientalização escolar é aqui discutida como um possível caminho metodológico para trabalhar a dimensão socioambiental na gestão, currículo e espaço nos processos educadores que objetivam constituir territórios sustentáveis para a percepção, valoração e transformação das paisagens escolares. Assim, para que possam ser fortalecidas escolas vivas, sistêmicas e socioambientais, a ambientalização, precisa ser abordada a partir da interdisciplinaridade e da interculturalidade, possibilitando um caminho vivencial dos temas transversais e socioambientais. Ainda, pode integrar processos formativos, a partir de recursos pedagógicos, como as ecotecnologias, a exemplo trazido pelo grupo de Ambientalização Escolar da UFPR.
Este texto discute as limitações e as possibilidades de exposições colaborativas e etnográficas para o desenvolvimento de um discurso de caráter educativo e socioambiental nos museus de história natural. Para tal, se analisa uma exposição com participação indígena desenvolvida no Museu Paraense Emílio Goeldi. A metodologia usada foi do tipo qualitativo, e os dados foram levantados mediante a análise de documentos e de entrevista do tipo semiestruturada. A análise revela a presença de modelos antagônicos da comunicação se pensada a exposição em relação ao público indígena ou ao público ocidental. Por outro lado, se identificaram emergências socioambientais na exposição. Por fim, é possível afirmar que exposições colaborativas realizadas com a participação indígena oferecem grandes possibilidades para o desenvolvimento de um discurso expositivo de caráter educativo e socioambiental nos museus de história natural.
Este artigo traz reflexões sobre a identidade da Educação Ambiental no espaço expositivo do museu de história natural. Para tanto, analisa-se a dimensão educativa e ambiental da expografía em história natural e estabelecem-se relações com o campo da Educação Ambiental. Assim, é possível afirmar sobre uma potencial incidência do museu de história natural na Educação Ambiental dos visitantes, a partir do século XIX com a introdução de inovações didáticas nas exposições. Por outro lado, identifica-se a hegemonia de uma abordagem conservacionista da Educação Ambiental. Por fim, são apontadas resistências e sugeridas propostas para o desenvolvimento de correntes críticas da Educação Ambiental no espaço expositivo.
Resumen: Este artículo discute la presentación del medio ambiente y sus problemas en la exposición del museo de historia natural, así como analiza la presentación del medio ambiente y de problemas ambientales en el caso particular de la exposición del Museu Oceanográfico Univali, de Balneário de Piçarras, estado de Santa Catarina, en Brasil, como substrato para la educación ambiental de sus públicos. Para tal propósito, se desarrolló una investigación en el marco del paradigma cualitativo-interpretativo. Como resultado fue posible identificar a la exposición como una acción de educación ambiental de carácter conservacionista en el marco de un abordaje conductista.
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