A obesidade abdominal é considerada fator de risco para diversas morbidades sendo composta por dois compartimentos distintos de gordura: subcutânea e visceral. A gordura visceral, encontra-se associada a efeitos deletérios, sendo considerada o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e metabólicas. O objetivo do trabalho é avaliar a prevalência da obesidade abdominal em adultos de um município do Sertão de Pernambuco, assim como verificar a associação com variáveis socioeconômicas, antropométricas e de estilo de vida. O estudo faz parte de uma pesquisa de base transversal domiciliar intitulada "Avaliação da segurança alimentar e nutricional em conglomerados urbanos e rurais afetados pela seca no sertão de Pernambuco". As análises descritivas foram realizadas mediante os
A obesidade é um possível fator de risco para pacientes pediátricos críticos, visto que pode desencadear complicações associadas à síndrome metabólica, distúrbios de crescimento, além de doenças respiratórias que interferem no prognóstico clínico e no estilo de vida após a alta hospitalar. Esse estudo teve por objetivo analisar a prevalência do excesso de peso em crianças internadas em um hospital de referência materno-infantil no estado de Pernambuco. Foram coletadas informações relativas ao sexo, idade e classe socioeconômica, diagnóstico clínico e os dados antropométricos dos pacientes. A amostra totalizou 266 crianças, sendo 25,2% sob a condição de excesso de peso. Ao associar o excesso de peso com as características socioeconômicas, houve significância estatística com a faixa etária, onde crianças menores de cinco anos apresentaram-se com maior percentual de excesso de peso. Conclui-se que os
Introdução O câncer de mama é apontado como a primeira causa de mortalidade mundial em mulheres, sendo considerada um problema de saúde pública. Dentre os fatores de risco relacionados ao estilo de vida para o surgimento da neoplasia de mama, destaca-se a obesidade. Além da obesidade ser prevalente nesta população, mulheres após o diagnóstico também cursam com ganho de peso, a qual pode vir acompanhada de perda de massa magra. No entanto, os estudos que relacionam os fatores associados a estes distúrbios nestas pacientes ainda são incipientes no Brasil. Objetivo: Comparar a composição corpórea em pacientes com diagnóstico de câncer de mama em tratamento clínico atendidas no Setor de Quimioterapia do Hospital do Câncer de Pernambuco. Material e métodos: Foi realizado um estudo transversal com mulheres com câncer de mama em tratamento clínico no Hospital do Câncer de Pernambuco. Foram mensurados dados antropométricos, bioimpedância elétrica e coletados informações clinicas através de questionário e pesquisa ao prontuário. Resultados: Esse estudo avaliou 51 mulheres com diagnóstico de câncer de mama, das quais 62,75% tinham sobrepeso/obesidade. Houve associação estatisticamente significante com maiores médias de ganho de peso em mulheres mais jovens (p<0,018) e maiores valores de circunferência da cintura e gordura total em pacientes com excesso de peso antes do diagnóstico (p<0,00). Assim, mulheres com câncer de mama em tratamento clínico apresentam alta prevalência de obesidade que está associada a idade mais jovem e excesso de peso antes do diagnóstico. Palavras-chave: Câncer da mama. Quimioterapia. Composição corporal.
A sarcopenia repercute de maneira importante no estado nutricional do paciente idoso, levando à diminuição da massa corporal magra, das funções orgânicas, da capacidade funcional e ao pior prognóstico clínico, aumentando assim o tempo de internamento e custos hospitalares. O objetivo do estudo foi verificar a associação do diagnóstico de sarcopenia com o diagnóstico clínico, estilo de vida, comorbidades, estado nutricional e risco de sarcopenia dos idosos hospitalizados. Tratou-se de um estudo transversal conduzido na clínica médica de um hospital de grande porte localizado em Pernambuco. Foram realizadas avaliações antropométricas, triagem de risco nutricional, risco e diagnóstico para sarcopenia. A amostra foi constituída por 70 pacientes idosos, onde o risco de sarcopenia ocorreu em 64,25 % dos pacientes, no entanto, 57,10% foram diagnosticados e destes, 97,50% foram considerados graves e 72,9% dos pacientes foram classificados com risco nutricional. Os grupos diferiram quanto ao sexo, profissão, estado nutricional e risco de sarcopenia. O elevado percentual de risco e diagnóstico de sarcopenia reforçam a importância da identificação precoce por apresentarem associação com pior risco e diagnóstico nutricional.
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