Resumo: O artigo aborda a relação da fotografia como a história cultural, pois os primeiros trabalhos sobre fotografia no Brasil foram realizados com o embasamento teórico e metodológico da História Cultural. Mais tarde, a fotografia começou a ser aproximada da cultura visual, dando suporte para as discussões sobre suas utilizações nas ciências humanas. Num primeiro momento, algumas discussões sobre o campo da História Cultural no Brasil, e a seguir, a fotografia no panorama cultural e suas utilizações para a produção do conhecimento, nos dando uma noção de sua expressão cultural.
O artigo tem como objetivo central discutir a ressignificação do lugar e do não-lugar no contexto da pandemia da COVID-19 nos espaços urbanos brasileiros. A pergunta norteadora é: como pensar a ressignificação dos lugares e não-lugares durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil? A hipótese direciona para a concepção de que o lugar antropológico e o não-lugar são estabelecidos por uma relação de alteridade, onde precisamos nos colocar no lugar do outro. O método de pesquisa utilizado é exploratório e qualitativo, no sentido que se buscou explorar conceitos formulados por Marc Augé e posteriormente aplicá-los de forma qualitativa no artigo. Como se aplicaram conceitos sobre o lugar e o não-lugar, considera-se que essas formulações são importantes para a análise do momento histórico da pandemia no Brasil. O artigo mescla a abordagem analítica e hermenêutica. Percebe-se que todo trabalho de investigação de contextos empíricos necessita de formulações teóricas e metodológicas para desvendar os reais significados do período da pandemia. O artigo está divido em duas sessões, que são complementares e interligadas no objeto de pesquisa.
Neste artigo discute-se a importância da fotografia para a historiografia, observando- se que o uso desta fonte visual ainda é muito recente e restrito. Os historiadores, apesar de admitir a variada gama de fontes documentais, preferem as fontes escritas em detrimento do visual e da oral. Nesta perspectiva, procura-se refletir a centralidade da imagem na contemporaneidade e sua contribuição para historiadores pensar a dimensão visual da sociedade. Abstract It is considered in this article the relevance of photography to historiography, observing that the use of this visual resource is still too recent and limited. Historians, in spite of accepting the diverse range of document sources, prefer written sources in spite of visual or oral ones. In this sense, it is shown the central role that image plays in contemporary times and its contribution to lead historians to consider the visual dimension of society. Palavras-chave: Fotografia. História. Cultura fotográfica. Key words: Photography. History. Photographic culture.
O presente artigo aborda numa perspectiva decolonial e intercultural as tradições culturais e religiosas na comunidade miguelina - Região das Missões no estado do Rio Grande do Sul. Num primeiro momento é apresentada uma discussão teórica contemplando os conceitos chaves de decolonidade e interculturalidade. Em um momento posterior esses conceitos são aplicados a um estudo empírico na localidade supracitada, trazendo dados pesquisados a partir de depoimentos e imagens fotográficas coletadas no respectivo contexto. Como resultado podemos constatar a importância dos estudos que procuram resgatar dados culturais significativos das comunidades originais. A metodologia utilizada é a crítico histórica, pois analisou-se os conceitos empregados e os dados empíricos para a construção do artigo.
Destina-se a compreender os fluxos migratórios no Brasil, investigando como ocorreu o boom migratório e o lugar do migrante na sociedade brasileira. Utilizou-se o método de Pesquisa qualitativa, seguindo um modelo hipotético-dedutivo ou dedutivo-falseável, ao lado do método de procedimento monográfico. Conclui-se que, há insuficiência de políticas públicas de acolhimento humanitário, tornando-as ineficiente.
Palavras-chave: O novo migrante. O boom migratório. Século XXI.
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