Apresenta panorama histórico de movimentos feministas e ecofeministas, em seus vários contextos e tendências. Destaca interações entre esses movimentos e mulheres no campo da religião, da teologia e da espiritualidade. Situa avanços e retrocessos historicamente no âmbito de estruturas e sistemas de dominação. Elenca alguns desafios e revisões necessários em relação às emergências que surgem em novo contexto político-ideológico nacional e internacional.
O artigo apresenta fragmentos da história de Santa Praxede, líder de uma igreja doméstica em Roma, no século I, e suas ressignificações no transcorrer dos séculos, principalmente sob Papa Pascoal I (séc. IX), no contexto da história da Igreja e da história das mulheres. A pesquisa baseia em narrativas hagiográficas, escritas nos séculos V e XIII, em visualidades do século IX e em comentários de teóricos da área da Teologia, da História e das Artes antigas e medievais. Exegética e hermeneuticamente, reflete sobre funções eclesiais missionário-diaconais de Santa Praxede e a liderança missionária, diaconal e apostólica de mulheres, mencionadas pelo apóstolo Paulo, em Rm 16,1-16. Historicamente contextualiza as reconstruções da imagem de Santa Praxede, do imaginário e da devoção de santos/as mártires para dentro de lutas e conflitos político-religiosos internos (iconoclasmo) e externos (islamismo). Elabora e atualiza considerações acerca de santidade e espiritualidade, de ministérios e práxis socioeclesial cristãos, demonstrando a imprescindível participação e liderança de mulheres.
Este artigo procura, através de uma pesquisa bibliográfica, evidenciar o desenvolvimento do pensamento feminista, suas epistemologias e metodologias científicas, especialmente no que corresponde às abordagens da religião. Para isso, divide-se em três partes, que apresentam como eixos a interseccionalidade das opressões são colocadas sobre as mulheres e o foco da epistemologia feminista nas experiências diversas das mulheres, com suas possibilidades libertadoras e produtoras. A primeira parte aborda o desenvolvimento das epistemologias e categorias básicas dos estudos feministas. O segundo item trata da abordagem feminista da religião, com foco no Brasil. Por fim, a última parte versa sobre a teologia feminista que foi a base do desenvolvimento das abordagens feministas da religião.
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