Este escrito enfoca a luta de mulheres negras para se firmarem como autoras em nosso país. A argumentação se costura em torno de trechos de depoimentos que dão conta de uma batalha travada subjetivamente, no próprio lar e no âmbito mais amplo da sociedade. Os encontros literários, o desenvolvimento de projetos editoriais e o esforço de inserção de demandas nos planos nacionais de políticas para mulheres são algumas das iniciativas voltadas para a criação das condições de escrita a que Virginia Woolf já aludia no ensaio Um teto todo seu, publicado em 1929.
ResumoTrata-se de uma entrevista com Zahidé Muzart, uma das criadoras da Editora Mulheres. Nesta buscamos saber como e por que a Editora Mulheres foi criada, quais suas dificuldades, estratégias e conquistas, assim como, a partir da organização da editora, Muzart avalia sua inserção no mercado editorial, a participação da produção de autoria feminina na cadeia produtiva e o apoio de políticas públicas e de instituições nesta dinâmica. Traços da trajetória da Editora Mulheres são revelados, tornando visível a importância do trabalho que desenvolve na rasura de uma tradição literária/cultural/mercadológica.Palavras-chaveEditora Mulheres. Produção de autoria feminina. Cadeia produtiva.
A realização desse trabalho configura-se do movimento das mulheres no campo e trata-se de uma demonstração da cultura que contribui, cada vez mais, para o crescimento da economia das famílias não só da zona rural, como também da zona urbana. Mostra a legitimidade de um modo de produção pouco reconhecida no meio rural que visa à queda de paradigmas e referenciais sobre a sua própria existência. Este artigo tem como principal objetivo demonstrar a importância da mulher na realização das atividades que garantem o sustento de famílias e de todos aqueles que dependem direta ou indiretamente dessa produção, bem como uma autonomia identitária dentro dos próprios membros e seus modos de vida. Autodenominam-se “mulheres lutadoras do campo”. Tais mulheres travam lutas em busca de identidades autônomas e de construir suas subjetividades, enfrentando preconceitos e descriminações sociais nos espaços públicos os quais ocupam. Este trabalho foi realizado no ano de 2020, através de uma pesquisa exploratória, por meio de formulários com questionários como instrumento investigativo aplicado a 50 mulheres que trabalham na agricultura sendo, portanto, possível perceber que, não só as mulheres (mães) como suas filhas contribuem na produção das atividades no campo. São jovens com idade aproximada entre 10 e 15 anos. Portanto, é necessária uma reflexão sobre os modos de produção das comunidades femininas, diretamente voltadas para a vida das mulheres do campo em buscas do crescimento da renda familiar, unindo força para combater ao preconceito e mudar os padrões impostos pela sociedade machista, e garantir o reconhecimento de igualdade social e liberdade para construir seu próprio meio de vida.
Nascido na Argélia, em 1930, Jacques Derrida foi um dos pensadores franceses mais influentes, controversos e conhecidos internacionalmente, em particular nos Estados Unidos. Lecionou nas universidades de Harvard, Yale e John Hopkins. Na França, ensinou na Sorbonne e na Escola Normal Superior. Derrida foi precursor de uma reflexão crítica sobre a filosofia e seu ensino e o criador do método chamado de desconstrução. Isso o levou a criar, em 1983, o
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