Este artigo discute sobre a violência contra segmentos sociais vulnerabilizados, como mulheres negras, e estratégias de enfrentamento, considerando diferentes eixos de opressão na perspectiva dos direitos humanos e da interseccionalidade. Foram entrevistadas mulheres e homens quilombolas e profissionais que atuam em quilombos urbanos e rurais do Rio Grande do Sul. As narrativas foram submetidas à análise de conteúdo. Os resultados apontam que essas mulheres vivenciam opressões que fluem ao longo dos eixos de gênero, raça/etnia, geração e classe social. Experienciam violência estrutural através da dificuldade de acesso às políticas públicas, racismo institucional e não reconhecimento de sua identidade étnico-cultural nas escolas. Conclui que a resistência se efetiva a partir da organização local para acessar os direitos de cidadania.
Estudo descritivo e documental realizado por meio de uma busca on-line no Sinan-Net, com o objetivo de analisar as notificações de violência contra o idoso, no Rio Grande do Sul, no período de 2009 a 2016. Observou-se um aumento crescente de notificações de violência contra o idoso no estado, principalmente entre mulheres e brancos. Os casos de violência, em sua maioria, ocorreram em meio urbano, com maior frequência de violência tipo física e psicológica, por força corporal e ameaça.
Considerando a necessidade de um destino ambientalmente adequado aos resíduos gerados pela própria atividade da administração pública e na busca da promoção da inclusão social dos catadores de materiais recicláveis, o Governo Federal publicou o Decreto n. 5.940, de 25 de outubro de 2006, instituindo a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Com isso, estabeleceu-se a coleta seletiva solidária na Administração Púbica Federal, criando a necessidade dos seus órgãos e entidades adequarem-se a essa realidade. Assim, as instituições federais de ensino superior (IFES) têm a responsabilidade de implementar esse modelo de coleta seletiva. Um dos aspectos fundamentais para garantir a sua consolidação da coleta seletiva solidária é a efetiva participação das fontes geradoras. Diante disso, este estudo trata da participação social na coleta seletiva solidária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), norteando-se pelo seguinte problema "como contribuir com proposições para efetiva participação social na coleta seletiva solidária da UFSM?" A partir disso, objetivou-se analisar a participação social na coleta seletiva solidária da UFSM, tendo em vista contribuir com ações de gestão socioambiental na busca do efetivo envolvimento da comunidade acadêmica, por meio de ações de educação ambiental. Para tanto, foi realizada uma pesquisa survey, a partir de um estudo de caso, com caráter exploratório e uma abordagem quantitativa. O instrumento utilizado para obter os dados foi um questionário on line semiestruturado. Como resultados, foi percebido que a comunidade acadêmica compreende que suas ações são importantes para efetivação da coleta seletiva solidária e recomece o valor dessa ação para a gestão de resíduos recicláveis na UFSM. Além disso, manifesta preocupação em relação ao quantitativo de resíduos gerados, buscando reduzir o volume desses materiais. Foi possível também observar que a sustentabilidade ambiental com vistas à preservação do meio ambiente, a manutenção do campus limpo e a geração de emprego e renda para os recicladores são os aspectos mais relevantes para motivação da participação social na coleta seletiva solidária. Em contrapartida, identificou-se que o conhecimento insuficiente acerca da coleta seletiva solidária pela comunidade acadêmica e a presença de lacunas nas ações de divulgação e sensibilização são obstáculos para maior e mais efetiva participação social. Baseado nesses achados percebeu-se a necessidade e a relevância da promoção permanente de ações de educação ambiental fortalecendo a informação, sensibilização e mobilização objetivando contribuir para uma maior e mais efetiva participação social na coleta seletiva solidária da UFSM.
Fonte: elaborado pelos autores (2022). Conforme o Quadro 4 pode-se observar que entre os anos de 2015 e 2016, os Bancos Bradesco S.A., Amazônia S.A., Banco Pan S.A. e Banestes SA-BCO Estado Espírito Santo, tiveram um decréscimo em suas atividades conforme nos demonstra o indicador EQTA. O Banco que registrou o maior decréscimo foi o Banestes SA-BCO Estado Espírito Santo, com -29,73%, isso se deve a uma queda no Patrimônio Líquido em relação ao Ativo Total da entidade, que em 2015 era de 0,06% e 2016 passou para 0,05%.
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