O Programa Nacional de Imunização (PNI), foi uma grande conquista para o Brasil que com pouco tempo de sua implementação obteve-se a erradicação da varíola. Com o decorrer dos anos o programa foi sendo ampliado e com isso erradicando mais doenças, como por exemplo o sarampo, entretanto, em 2018 o mesmo voltou a circular no território brasileiro. Um dos fatores responsáveis por esse retorno foi o crescimento do movimento antivacina, o qual ganhou força depois da publicação de um estudo fraudulento feito por Andrew Wakefield, o qual apresentava a vacina diretamente relacionada com graves efeitos colaterais em crianças. Além da alta taxa de imigrantes de países que não possuíam um sistema de imunização amplo. Alguns dos fatores citados acima juntamente com demais problemáticas contribuíram para a retomada de várias outras doenças como tuberculose e pólio, doenças essas que possuem vacina e são oferecidas pelo Sistema único de Saúde em todo território nacional, mas que por alguns motivos estão deixando de ser tomadas.
Este trabalho objetivou verificar se há a passagem, como herança cultural, do saber sobre as plantas medicinais de geração para geração nas comunidades rurais, se os moradores das comunidades do semiárido nordestino já tinham algum conhecimento sobre as propriedades do jucá (C. ferrea), e se, baseando-se nesse conhecimento prévio e cultural, eles aceitariam usar essa planta como desinfetante natural. Para tal foi realizada entrevistas em 388 residências, onde cada residência era entrevistada somente uma pessoa, no período de outubro de 2017 a setembro de 2018, realizadas em oitos comunidades tradicionais do município de Mossoró-RN (Cordão de Sombra 1 e 2, Hipólito 1 e 2, Independência, Solidão, Cabelo de Nêgo e Três Marias). Como resultados obteve-se que 54,4% (197) tinham idade superior a 50 anos, 64,1% (230) eram do sexo feminino e que 77% (278) dos entrevistados residiam na comunidade tradicional há mais de 10 anos. Quanto ao conhecimento das atividades medicinais do jucá foi observado que 81,5% (295) alegavam ter um conhecimento sobre a atividade medicinal do jucá, 53,9% (195) afirmaram já ter utilizado o jucá em pessoas como medicina alternativa e 93,3% (362) aceitariam utilizar o desinfetante a base do jucá. Desta forma, evidencia-se que o uso do jucá como desinfetante seria bem aceito e utilizado, pela população, em consequência de que já vem sendo utilizado para outros fins terapêuticos pelos moradores das comunidades tradicionais do entorno de Mossoró/RN.
Com o aumento da transmissão de varíola e febre amarela, a população carioca foi acometida com vasto número de mortes e se viu grande proporção de contágio por essas doenças. Junto a disseminação dessas doenças no Rio de Janeiro estava havendo a destruição dos casebres e cortiços, no centro e o desalojamento da comunidade pobre, somando-se às tensões provocadas pelo desalojamento, deve ser mencionado também, a implantação da Lei de Vacinação Obrigatória, e a população começou a reagir, provocando a revolta da vacina. tem-se que este trabalho busca realizar uma revisão da literatura, sobre a revolta da vacina e seus impactos na população no século XXI. Para tal foi realizado uma busca nos periódicos capes, utilizando os indexadores “revolta da vacina”, “reflexos”, “impactos” e “revoltas” de forma associada utilizando o operador booleano “AND”. Quanto aos filtros utilizados foram o arquivo estar disponível na integra de forma online e escrito na língua portuguesa. Um dos principais planos de Rodrigues Alves, então presidente da República, era atacar os demônios que assolavam toda a capital, nomeadamente de febre amarela, varíola, etc. A modernização do porto e a reconstrução da cidade faziam parte do projeto. Alves teve a grande responsabilidade de manter a limpeza da cidade e prevenir muitas doenças infecciosas, foram Pereira Passos e o médico Osvaldo Cruz são nomeados para a execução conjunta desta reforma sanitária. Por volta de 1903, diversos planos de campanha liderados por Oswaldo Cruz foram apresentados ao Ministério Público para combater o vetor da febre amarela. O serviço de saúde pública deveria prevenir a contaminação dos mosquitos pela doença infecciosa febre amarela, a infecção dos mosquitos infectados e a continuação dos casos esporádicos para garantir a não continuidade da doença durante a epidemia. No caso da varíola, basta vacinar toda a população para controlar a doença. Palavras-chave: Prevenção da saúde; Atenção primária a saúde; Vacinação.
O Programa Nacional de Imunizações representa uma intervenção em saúde pública, com ações de vacinação e vigilância obtendo impacto positivo na prevenção e controle das doenças imunopreveníveis, além de melhora na qualidade e expectativa de vida da população, assim, tornando-se importante estudar seus resultados desde a implementação até a atualidade: Identificar e analisar por meio de uma revisão bibliográfica, os resultados e reflexos desde a implementação até o presente, do PNI. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando a base de dados Scielo, apoiada na questão norteadora “Quais os reflexos e resultados do Programa Nacional de Imunização desde sua implementação até o hodierno?". Foram utilizados para isso os descritores “Resultados”, “Reflexos” e “Programas de Imunização”, escritos em português e em inglês, alternados com operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram artigos de revisão e de pesquisa completos e gratuitos no período de 2000-2020; e os de exclusão foram relatos de experiência, de caso. Perante os artigos e estudos analisados, o PNI desde a sua implementação como programa no Brasil, houve grandes avanços na qualidade de vida da sociedade, pois foram perceptíveis os números epidemiológicos de casos diminuindo com a aplicação das vacinas como acesso da população a mesma, portanto, devido os efeitos colossais positivos atingido pelo programa, viu-se o Brasil se tornando referência internacional em imunização. Conclui-se que o Programa Nacional de Imunizações é de extrema importância para a sociedade brasileira, pois o mesmo possui uma organização e logistica ímpar que permite desde classes abastadas a carentes o acesso a vacinas, tornando efetivos os princípios do sistema único de saúde.
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