Este trabalho analisa o período de infância e juventude de Raul Seixas, na Salvador de sua mocidade (1945-1967). O objetivo central da investigação é compreender a bagagem social e familiar por ele herdada no conjunto das transformações econômicas, sociais e culturais em processo na capital baiana, na metade do século XX. Assim, este trabalho busca analisar as origens sociais e culturais do jovem Raul Seixas, em certa medida incorporadas como disposições duráveis em seu habitus artístico, e a cadeia de oportunidades e constrangimentos sociais a ele imposta na Salvador dos anos de 1950 e 1960.
Este artigo analisa o campo musical brasileiro, na década de 1970, sob o prisma dos artistas estreantes nesses dez anos. Luiz Gonzaga Junior, Luiz Melodia, Novos Baianos, Secos & Molhados, Clube da Esquina, João Bosco, Fagner, Belchior, Sá, Rodrix e Guarabyra, Ivan Lins e Raul Seixas são músicos e compositores populares, que despontaram artisticamente após o tropicalismo e desenvolveram uma produção musical significativa no transcorrer dessa década. Embora sejam, atualmente, artistas conhecidos, a trajetória dessa geração foi pouco estudada, e sua relevância na historiografia da música popular ainda se encontra mal definida. Assim, este artigo objetiva lança luz sobre essa geração de novatos, ocupantes de posições homólogas no campo musical, de modo a compreender a configuração dos seus trabalhos artísticos e carreiras profissionais no centro das transformações sociais, econômicas e culturais que marcaram a década de 1970.
O objetivo desse artigo é compreender o significado e as características centrais da chamada música “brega”, ou “cafona”, que se popularizou no Brasil, entre as décadas de 1960 e 1970, para, a partir daí, se averiguar a forma e a extensão da influência que essa produção musical exerceu no trabalho artístico de Raul Seixas (1945-1989), suas canções e persona pública.
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