Sumário: 1. Introdução; 2. A cultura como um campo organizacional; 3. Metodologia; 4. Evolução do setor cultural brasileiro; 5. A influência do Estado e do mercado no campo organizacional da cultura; 6. Conclusões. Grande parte das discussões do setor cultural no Brasil apresenta, genericamente, dois focos principais. O primeiro diz respeito ao debate de quem seria o responsável pela cultura, se o Estado ou o mercado. Já o segundo, trata do desenvolvimento de uma indústria da cultura e suas consequentes preocupações estratégicas e mercadológicas. A partir de uma abordagem metodológica qualitativa, este artigo analisa as influências do Estado e do mercado nas transformações ocorridas no campo organizacional da cultura no Brasil no período entre 1920 e 2002. Os resultados obtidos permitiram verificar que quanto mais intensa for a presença do Estado no campo, maiores serão a complexidade e o grau de institucionalização dele. Já em relação
Este ensaio pretende apresentar uma reflexão a respeito das investigações recentes sobre sentido do trabalho. A partir da discussão teórica foi possível destacar contribuições e desafios relevantes. Como contribuição está a compreensão do sentido do trabalho como um passo importante para a elaboração de políticas de gestão de pessoas (ULRICH e ULRICH, 2011; BIANCHI, 2013) que colaborem com os resultados organizacionais. Outra contribuição refere-se às investigações sobre o fenômeno que têm como foco as categorias profissionais. Estas investigações reforçam a relevância das organizações enquanto lugar de relações interpessoais importantes: um ambiente social que produz sentido. Por fim, ressaltam-se, nas investigações do contexto brasileiro, as atenções dadas à nova demografia do trabalho. Quanto aos desafios, urge um olhar sobre as modificações nas relações de trabalho considerando ambientes laborais permeados por intensos processos de flexibilização. E ainda, um desafio metodológico no que tange à seleção dos métodos mais adequados ao estudo deste fenômeno.Palavras-chave: Sentido do trabalho. Mundo do trabalho. Organizações.
A partir da implementação do Plano Nacional de Cultura e do Sistema Nacional de Cultura, as políticas culturais ganharam maior amplitude no Brasil. Posteriormente, com a criação da Secretaria de Economia Criativa pelo Ministério da Cultura, a dimensão econômica da cultura passou a ter destaque também nas esferas estaduais e municipais, por meio da implementação de programas e projetos. Assim, o objetivo deste artigo foi analisar como ocorre a gestão dos programas Rio Criativo e Territórios Culturais/Favela Criativa no estado do Rio de Janeiro. Para isso, uma pesquisa qualitativa foi realizada, com etapas de campo e documental. Os dados foram coletados entre 2013 e 2017, e tratados por meio de análise de conteúdo. Os resultados do estudo indicam que os programas apesar de terem objetivos diferentes, possuem formas de gestão semelhantes. Nesse sentido, um apontamento a partir do presente artigo é que, as políticas públicas culturais direcionadas ao campo da economia criativa apresentam características que tornam complexa sua operacionalização e gestão.
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