Resumo O artigo em tela, de abordagem mista e natureza explicativa, elaborado por meio de procedimentos de pesquisa bibliográfica e documental a partir de 550 Procedimentos Apuratórios de Ato Infracional-PAAI, registrados entre os anos de 2006 a 2016 na 1ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Boa Vista, do Tribunal de Justiça do estado de Roraima-1ª VIJ/TJRR, se propõe a analisar a situação de vulnerabilidade social dos adolescentes em conflito com a lei residentes na área urbana da capital de Roraima a partir do exame de indicadores socioeconômicos extraídos destes processos judiciais. Constatou-se que, os maiores índices de criminalidade violenta concentram-se nos grupos mais vulneráveis socialmente e que o meio geográfico e cultural, ao qual estão inseridos, influencia diretamente na formação da identidade dos adolescentes e jovens e no ingresso à prática do ato infracional.
No século XXI a internet tem se tornado uma tecnologia decisiva na vida das pessoas, principalmente com o advento da comunicação sem fio, gerando o que se pode chamar de “sociedade em rede”. Porém, existe um descompasso entre as pessoas que possuem acesso às tecnologias digitais e à internet, e aquelas que estão na condição de exclusão digital. Com a pandemia causada pelo novo Coronavírus e, consequentemente, com a obrigatoriedade do distanciamento social, o acesso às tecnologias digitais e à internet tornou-se ainda mais necessário. Neste sentido, a partir das definições de conexão e conectividade, este estudo apresenta os resultados de pesquisa realizada com acadêmicos de uma universidade pública do estado de Roraima/Brasil, que verificou a possibilidade e/ou viabilidade da substituição das disciplinas teóricas presenciais por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação. A pesquisa, de caráter descritivo, com abordagem qualitativa, foi realizada por meio de coleta de dados online, tendo como objetivo conhecer o perfil tecnológico, do ponto de vista de acesso às tecnologias digitais e de conexão e conectividade com a internet dos alunos de graduação e pós-graduação. Os resultados apontam que os acadêmicos entrevistados, de forma geral, possuem acesso aos dispositivos para conexão com a internet, porém, não possuem pacote de dados móveis suficientes para acompanhar aulas por meio de videoconferências. No entanto, a maioria dos acadêmicos entendem que as aulas por meio das tecnologias de comunicação e informação se fazem necessárias, confirmando seu interesse continuar o semestre letivo de forma remota.
Nos últimos 30 anos, o Brasil registrou um aumento da violência praticada por jovens ou contra os jovens de 15 a 29 anos, particularmente na região Norte. Novas redes sociais virtuais e os mais variados equipamentos, tecnologias e realidades midiáticas marcam não só o cotidiano juvenil, mas também são recursos na criminalidade violenta. O objetivo deste artigo é discutir o uso, pelo crime organizado, das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) para cometimento de homicídio de adolescentes e jovens no estado de Roraima, Brasil a partir dos traços e retratos apresentados pela imprensa on-line. Trata-se de um estudo exploratório, com enfoque qualitativo, elaborado a partir da coleta e análise de dados em 13 notícias jornalísticas disponíveis on-line sobre casos de violência letal por membros de facções criminosas que vitimou jovens entre 15 e 19 anos. Na análise dos casos, constatou-se a utilização de TDIC no planejamento, na execução e na publicização dos crimes cometidos por ordem das facções criminosas. Assim, em conformidade com a literatura, discute-se o uso das redes sociais e mídias digitais enquanto prática entre o crime organizado, para legitimação no poder, ameaça, cooptação de jovens, estímulo ao sentimento de medo e intimidação de grupos rivais.
According to the Ministry of Justice and Public Security, Brazil is fourth in the world position in relation to the absolute size of female prison population, with 42.000 women deprived of freedom (2016), behind the United States, China and Russia. Around 50% are young (< 29 years old), 62% are black and 66% have not yet attended high school. This study aimed to characterize the profile of women incarcerated in a penitentiary in the interior of Brazil, through the survey of sociodemographic data, education, health, legal and life expectations. This is a descriptive and exploratory study conducted with 68 women (20 to 67 years old) in 2019 and 2020. Most women declared themselves black or brown (56%), incomplete elementary school (42%), have work experience (73%). Around 69% reported needing health treatment and 76% have already used psychoactive substances including alcohol, cigarettes, marijuana, cocaine or crack. The main reasons that led to the arrest were drug trafficking (54%) and theft (26%) and the majority (53%) are repeat offenders in prison system. Regarding the biggest dream of life, the main answers were related to family life (44%), having a job (26%) and access to education (20%). With these results, an extension project was proposed to offer a professional qualification in vegetable gardens, aromatic and medicinal plants for women prisoners. In addition to professional qualification, the project is dedicated to promoting debates on map of life, ethics, human relations, citizenship, gender, women's rights and health, quality of life, body and verbal expression, digital inclusion, food and nutrition security, entrepreneurship, cooperativism, solidary economy, rights and duties of the worker, aiming at better employment conditions. This research contributed to articulate actions between university and society, empower women through access to education and allowed the work team to develop competencies related to collaborative work and interdisciplinarity. Key messages This study aimed to characterize the profile of women incarcerated in a penitentiary in Brazil, through the survey of sociodemographic data, education, health, legal and life expectations. This research contributed to articulate actions between university-society, empower incarcerated women through access to education and allowed the work team collaborative and interdisciplinarity work.
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