Introdução Propõe-se neste estudo uma contabilização da Perda da Renda Potencial causada pela morte precoce, destacando-se a diferença entre homens e mulheres. Método Optou-se por uma pesquisa descritiva a partir de dados secundários. Coletaram-se os óbitos masculinos e femininos no Banco de Informações em Mortalidade - DATASUS, estado do Paraná, ano de 2006, agrupados por causas de morte. Partiu-se da esperança de vida ao nascer e da renda mensal média. Para a contabilização da perda de vida e de renda foram elaborados os indicadores Anos Potenciais de Vida Produtivos Perdidos e Renda Potencial Perdida, para os homens e mulheres. Resultado O método proposto apurou a Renda Potencial Perdida de R$ 11,1 bilhões, sendo que as mortes masculinas levaram a uma Renda Potencial Perdida de R$ 7,8 bilhões, as mortes femininas levaram a R$ 3,4 bilhões, evidenciando uma perda de renda oito vezes maior para os homens em relação às mulheres. A Renda Potencial Perdida para as mulheres se evidenciou nas idades mais avançadas. Conclusão Essa diferença ocorre devido à sobreposição de alta mortalidade infantil, grande contingente de mortes por causas violentas para os homens a partir da adolescência e sobrevalorização do trabalho masculino em relação ao feminino.
Introdução: Os hábitos e estilo de vida da sociedade contemporânea vem passando por transformações radicais nas últimas décadas. O impacto dessas mudanças poderá repercutir de forma decisiva no perfil de incidência de algumas neoplasias da infância e adolescência. Objetivo: Realizar uma revisão de informações de incidência publicadas na literatura a respeito dos cânceres em crianças e adolescentes do grupo III da Classificação Internacional para Cancer Infantil, divulgados através de Registros de Cânceres dos Estados Unidos, Brasil e Alemanha. Método: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica da incidência de tumores em menores de 20 anos, em três países: Brasil, Estados Unidos e Alemanha. Os tumores pesquisados faziam parte do grupo III da Classificação Internacional para Câncer Infantil. Resultados: A primeira publicação específica sobre câncer em crianças e adolescentes no Brasil foi divulgada em 2008. Nela, observou-se que os mais altos coeficientes de incidência de astrocitomas ocorreram em Goiânia (11,71 por milhão) e em Campinas (11,17 por milhão). Na Alemanha, a incidência e de 16,1 por milhão. As maiores incidências de outros gliomas no Brasil ocorreram em Goiânia (5,99) e Belo Horizonte (3,34). Na Alemanha, essa incidência e de 2,8 por milhão. Nos Estados Unidos, de todos os tumores do Sistema Nervoso Central, os astrocitomas representam 52% e os outros gliomas 15%. Conclusão: Os resultados quanto à incidência seguiram o mesmo padrão nos três países em estudo. Os Registros de Câncer de Base Populacional são importantes instrumentos para o monitoramento dos cânceres com baixa incidência na população.
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