O artigo apresenta discussões referentes as práticas de educação ambiental vinculadas as atividades de ensino e condutas pedagógicas na construção e manutenção de hortas no espaço escolar. Os trabalhos foram desenvolvidos a partir de um Projeto de extensão, na perspectiva interdisciplinar, estimulando nos alunos a prática de uma alimentação saudável por meio das descobertas, manejo e interação com as diversas fases da construção da horta. As atividades ocorreram em dois anos letivos, sendo o primeiro em 2017 e sequencialmente em 2018, em escolas do ensino fundamental do município de Santa Maria/RS. A estratégia adotada foi o emprego do método indutivo, com abordagem qualitativa. O Projeto Horta na Escola se constitui enquanto instrumento didático – educativo possibilitando um processo de ensino significativo e uma aprendizagem efetiva a partir da relação entre conteúdos e práticas desenvolvidas. Como resultado, observa-se que em uma escola, a área destinada ao cultivo das verduras e legumes ganhou espaço, bem como, estimulou o interesse educativo, permanecendo em vigor no ano letivo de 2018, assim como abarcou mais turmas.
Os desafios da educação em tempos de pandemia, surgiu dentro de um cenário de isolamento social, onde escolas, docentes e alunos passaram a se inserir em um modelo educacional virtual alicerçado em plataformas virtuais.Dessa forma, o e-book, se propõem a visibilizar a realidade da prática docente, de compreender as significativas mudanças ocorridas no processo ensino-aprendizagem e na forma de organização/realização das aulas a partir da Covid-19. Apresenta, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, experiências e desafios enfrentados cotidianamente por docentes, nos mais diferenciados níveis, cenários e espaços, no que tange principalmente, as formas de aprendizagem utilizadas, as práticas pedagógicas vinculadas ao ato de ensinar-aprender;os desafios e as possibilidades na consolidação de práticas docentes pela utilização de ferramentas e tecnologias educacionais.O capítulo "A formação de professores na diversidade da sala de aula em tempos de pandemia e distanciamento social", apresenta uma reflexão sobre a importância da formação dos professores para atuar com a diversidade e com o inesperado, com as vicissitudes. As autoras abordam o quanto importante se faz a formação principalmente num momento de pandemia, onde as plataformas passaram a ser utilizadas enquanto salas para as aulas virtuais objetivando manter presente no cotidiano dos estudantes prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem. No capítulo "Atendimento educacional especializado: ações inclusivas no ensino remoto emergencial", a autora destaca o quanto nossas vivências e rotinas de sala de aula foram alteradas em decorrência da Covid-19. Sendo que, milhões de estudantes brasileiros tiveram que deixar de frequentar o ensino presencial e adaptar-se ao novo formato de ensino adotado na educação brasileira durante a pandemia: o Ensino Remoto Emergencial-ERE. Assim o capitulo apresenta os desafios vivenciados na pandemia de Covid-19, por uma professora de Educação Especial atuante na rede municipal de ensino de Santa Maria, RS, ao desenvolver no ERE o Atendimento Educacional Especializado-AEE, para os alunos público-alvo da Educação Especial. Relata também as ações e estratégias que foram desenvolvidas pelo Atendimento Educacional Especializado a fim de dar suporte e minimizar os impactos nos processos de aprendizagem gerados pelo distanciamento socialNo capítulo "O ensino de língua portuguesa no contexto digital da pandemia da Covid-19: estratégias de interação no ensino remoto", demonstra que os impactos da pandemia transcenderam a saúde mundial, expandindo-se a outros setores como economia, turismo, educação e tecnologia. Dessa forma, houve uma remodelação social, de modo que, as atividades, antes realizadas presencialmente, voltaram-se ao campo virtual, a comunicação para realização das atividades síncronas e assíncronas passaram a ser realizadas através de plataformas multimodais. Assim, no contexto da linguagem, principalmente, no ensino de língua portuguesa focalizando o uso da prática social, criam-se instrumentos tanto de trabalho, ...
A temática que gira em torno dos catadores de material reciclável toma vigor em nossa sociedade e traz uma diversidade de questões que exigem respostas na compreensão das relações de trabalho e de produção desses trabalhadores que estão na base da indústria da reciclagem. Eles são, a cada dia, mais numerosos na cidade e sua presença (des) agrada os mais diversos órgãos e a sociedade como um todo. O local de estudo é o bairro Camobi, cidade de Santa Maria, RS o qual se situa no urbano periférico mais distante do bairro Centro. Neste texto, abordam-se o cotidiano do trabalho dos catadores com vistas àqueles que buscam, nesse trabalho, a fonte de sua sobrevivência, como também outras formas de emprego e renda. Neste sentido, o objetivo deste artigo é compreender o trabalho cotidiano dos trabalhadores "sobrantes" do urbano periférico da cidade de Santa Maria, RS, especialmente os que trabalham na coleta de material reciclável no e do bairro Camobi. Também se apresenta o espaço de vida e de trabalho da família desses catadores que têm, na "catação/pedição", expectativas de encontrar na rua bens para sua sobrevivência. São relações construídas pelos catadores que criam laços territoriais que lhes favorecem formas de sustentar necessidades básicas da vida. O trabalho cotidiano dos catadores representa um embate ao poder público, às empresas e à sociedade, numa relação de (in) visibilidade no mundo do trabalho onde essas pessoas lutam pelos direitos de sua cidadania.
Em 29 de outubro de 1985, deu-se início a ocupação da Fazenda Annoni, na região norte do Rio Grande do Sul, que mobilizou 1.500 famílias, tornando-se assim um destaque na história da luta pela terra e pela Reforma Agrária, tanto pelo número de famílias envolvidas, como por ter sido o mais longo conflito vivenciado naquele período, estabelecendo as bases para a consolidação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra -MST. Desde a ocupação, acampamento, assentamento provisório ao definitivo foram cerca de oito anos, marcados pela espera, organização e luta, circunstâncias estas que viabilizaram o exercício de muitas experiências nesse âmbito (BONAVIGO e BAVARESCO, 2008).A partir da formação do assentamento, este representou um novo momento para as famílias, significando a conquista da terra e dando início a uma nova etapa da luta. Tratava-se de resistir e permanecer na terra, a partir da estruturação da produção agrícola, por meio da cooperação (mutirões, associações, cooperativas) e de lançar as bases para o surgimento de uma nova comunidade. Ao final, foram desapropriados aproximadamente 9 mil hectares e 420 famílias foram assentadas
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