RESUMOO cruzamento com a raça Jersey vem sendo utilizado principalmente como alternativa para o aumento da concentração de sólidos do leite em rebanhos puros Holandês, sendo a capacidade de produção desses animais conhecida em diversos estudos. Entretanto, ainda existem limitadas informações sobre diversos fatores relevantes para a tomada de decisão e para o manejo de rebanhos cruzados, tais como resistência a doenças e facilidade de parto, sendo esta a motivação do presente trabalho, o qual objetivou avaliar a sanidade, a imunidade e a facilidade de parto de vacas mestiças Holandês x Jersey em relação a vacas puras Holandês. Foram analisados dados de dificuldade de parto, duração da gestação, retenção de placenta, indicadores sanguíneos para doenças metabólicas pós-parto (cetose e paresia puerperal hipocalcêmica) e de imunidade obtidos em vacas mestiças Holandês x Jersey e puras Holandês durante o período de um ano. O grupamento genético não afetou a facilidade de parto (P=0,4376), a retenção de placenta (P=0,7074) e a duração da gestação (P=0,2812). Vacas mestiças apresentaram maiores concentrações de gamaglobulinas (1,776 contra 1,456g/dL) e de proteína total (7,019 contra 6,525g/dL). Quanto à concentração de β-hidroxibutirato (BHBA), ocorreu diferença somente no dia do parto, com valores mais altos para as vacas mestiças (0,580 contra 0,427mmol/L). Observou-se diferença entre grupamentos genéticos para concentração de cálcio iônico (P=0,082), com vacas mestiças apresentando concentração mais baixa (3,92 contra 4,3 mg/dL). Conclui-se que vacas mestiças apresentam melhor performance em indicadores de imunidade e pior nos indicadores de cetose e paresia puerperal hipocalcêmica no pós-parto em relação às puras Holandês. O cruzamento não aumenta o risco de distocia em vacas inseminadas com touros Holandês.Palavras-chave: cetose, cruzamento, imunoglobulinas, paresia puerperal hipocalcêmica, retenção de placenta ABSTRACT The crossbreed with the Jersey breed has been used mainly as an alternative to increasing the concentration of milk solids in Holstein herds
O cruzamento com a raça Jersey vem sendo utilizado principalmente como alternativa para o aumento da concentração de sólidos do leite em rebanhos da raça Holandesa. A mastite é uma das principais causas de descarte involuntário em rebanhos leiteiros e de perda de qualidade do leite. A Contagem de Células Somáticas no leite (CCS) é um indicativo de mastite subclínica, e possui diferença quanto sua apresentação nas raças, sendo esta a motivação do presente trabalho, cujo objetivo foi avaliar a contagem de células somáticas no leite de vacas mestiças Holandês x Jersey comparadas à vacas puras da raça Holandesa. Os dados foram obtidos de uma propriedade localizada no município de Carambeí–PR, a qual possui vacas puras da raça Holandesa e mestiças Holandês x Jersey em diferentes proporções de cada raça. Foram utilizados dados de Contagem de Células Somáticas (CCS) obtidos do controle leiteiro oficial, no período de 2005 a 2010. Os dados de CCS foram transformados para Escore de Células Somáticas (ECS) e submetidos à análise de variância através de medidas repetidas no tempo. Vacas mestiças adultas (a partir de 3 anos de idade no momento do parto), apresentaram menor ECS (P<0,0001). Conclui-se que vacas mestiças adultas apresentam menor escore de células somáticas (ECS) em relação a vacas adultas da raça Holandesa.
O uso de probióticos em bezerros promove condições desfavoráveis para o crescimento de microorganismos patogênicos, podendo influenciar no desempenho dos animais. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da suplementação com probiótico constituído de Saccharomyces cerevisiae cepa KA500 e Pediococcus acidilactici sobre o ganho de peso, consumo de alimentos, conversão alimentar e consistência fecal em bezerros da raça Holandesa. Foram utlizados 30 bezerros da raça Holandesa nas fases de aleitamento (1-6 semanas) e pós-aleitamento (7-12 semanas), sendo submetidos a dois tratamentos, onde 15 bezerros foram suplementados com probióticos (5 g/dia do 8o. dia de idade ao desaleitamento e 10 g/dia a partir do desaleitamento) e 15 não suplementados (testemunha). O consumo de alimentos foi registrado diariamente, o peso vivo semanalmente e o escore de consistência fecal 3 vezes por semana. Observou-se superioridade no ganho de peso dos animais suplementados com probiótico, em relação aos animais não suplementados, sem alteração no consumo de concentrado, nos períodos de aleitamento e pós-aleitamento, resultando em melhor conversão alimentar no período de aleitamento. Ocorreu diminuição no escore fecal dos bezerros suplementados durante o aleitamento, sem diferença significativa no período pós-aleitamento. Conclui-se que a suplementação com probióticos melhora o desempenho e a consistência fecal de bezerros nas primeiras 12 semanas de vida.
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