Este estudo foi feito em duas etapas. A primeira atualizou o artigo intitulado “Violência infantil no Brasil e suas consequências psicológicas: uma revisão sistemática”, estudo bibliográfico dos tipos de violência infantil mais estudados e suas consequências biopsicossociais como indicadores do fenômeno. A segunda analisou as notificações deste tipo de violência no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN NET) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), utilizando como critérios de análise a classificação dos tipos de violência da revisão anterior, a classificação etária e recorte temporal de acordo com a publicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), 1990. A literatura identificou oito tipos de violência, destacando a sexual. Foram identificados diversos indicadores, sendo evidenciados: os danos psicológicos/emocionais, traumas/doenças físicas, abuso de álcool e outras substâncias, problemas no desenvolvimento, entre outros. Em contraste, o SINAN NET, que notifica compulsoriamente, destacou a negligência/abandono, seguida da violência física. Já o IBGE, que levanta dados sociodemográficos, apresentou informações mais generalistas e escassas.
A violência sexual contra crianças e adolescentes atinge diariamente milhares de crianças no Brasil e no mundo, em sua maioria cometida por agressores dentro do próprio contexto familiar. Mecanismos jurídicos, tais como o depoimento especial e a escuta especializada são utilizados para prevenir a revitimização nos casos de violência sexual. A perícia psicológica objetiva traduzir questões legais demandadas para a produção de prova, considerando o que é possível analisar através das técnicas e teorias, construtos e comportamentos psicológicos, integrando-os através de um laudo. O objetivo deste estudo foi sintetizar, através da revisão da literatura, quais as técnicas utilizadas pelos
Desde a década de 60, Psicologia perpassa por transformações importantes que posicionaram a ciência psicológica no contexto histórico social do país. A partir do ano 2000, inicia-se o marco regulatório do atendimento psicológico online pelo CFP, modalidade que até então, ainda não difundida massivamente no Brasil. Com o início da pandemia do Covid-19 (Sars-CoV-2), amplia-se o desafio do ensino EAD e prática psicológica em um ambiente virtual, sendo necessária a rápida adaptação e aprendizagem, ora por parte dos profissionais experientes adaptados ao setting terapêutico, ora pelos estudantes em fase de estágio, que precisam conciliar teoria e prática neste momento da vida acadêmica. Esta mudança abrupta pode desencadear sintomas ansiogênicos que impactariam o objetivo de estabelecer o bom vínculo terapêutico durante o estágio, o que objeto deste estudo. Para elaboração deste artigo, foram utilizadas as bases SCIELO, BVS/Medline como também a literatura cinzenta. Considerando a configuração atual nos atendimentos online foram apontadas as normativas do Conselho Federal de Psicologia, bem com as orientações práticas recomendas na literatura. Nos resultados, discutiu-se sobre a importância da necessidade de aprimoramento contínuo, além das supervisões clínicas para o sucesso do vínculo terapêutico.
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