Este artigo aborda a criação do Museu do Instituto de Química (MIQ) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), propondo a problematização acerca dos desafios institucionais e do âmbito coletivo e social de implementação de um museu. Apresentamos a trajetória de trabalho multidisciplinar nesta constituição, que envolve docentes, técnicos e discentes dos cursos de Química, Museologia, Arquivologia, História e Publicidade e Propaganda. Contamos com a adesão de profissionais do patrimônio, parceria que está se constituindo nas ações firmadas por sua direção. Debatemos a eficácia da Rede de Museus e Acervos da UFRGS no apoio técnico e político, bem como propomos uma reflexão sobre o papel do MIQ em tempos de pandemia e crise multidimensional no Brasil. Operamos com conceitos centrais da Museologia, da Gestão de Museus, da teoria simmeliana relativa à crise e ao conflito em grupos sociais, da noção de “necropolítica” e de aproximações às noções de ethos do campo de conhecimento em questão e de suas linguagens específicas.
Este artigo tem por objetivo registrar uma parte da história da Biblioteca da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Fabico/UFRGS), desde as origens de seu acervo, isto é, das duas Unidades Acadêmicas de onde provém, até o momento atual e a evolução de seus espaços, de acervo, processamento e atendimento. Para isso usa como mote os diversos carimbos (impressos/estampas) encontrados em livros do acervo e demais fontes de informação existentes. Procura com isso recuperar a trajetória dos mais de 60 anos desta Biblioteca que integra o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SBUFRGS).
Este ensaio tem como objetivo refletir conceitos trabalhados no âmbito dos estudos de imaginário e memória coletiva, a partir de uma leitura crítica da produção teórico-metodológica das antropólogas brasileiras Cornelia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha. Eckert & Rocha realizam pesquisa em Antropologia Urbana, Visual e do Imaginário, etnografando e interpretando o cotidiano dos habitantes de cidades no contexto das sociedades complexas. Como objeto de análise deste texto, tomo a leitura de dois artigos das autoras dedicados a refletir a preservação de bens culturais sob a ótica da dialética temporal e da pesquisa etnográfica, dos quais identifico referências à obra do filósofo francês Gilbert Durand, de Gaston Bachelard, Georg Simmel e Maurice Halbwachs.
O artigo tem como finalidade apresentar os critérios elaborados para a constituição da Coleção Histórica da Biblioteca da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Fabico/UFRGS). Esse relato de experiência pretende registrar o processo de criação dos critérios para definição de itens históricos no contexto de uma biblioteca universitária, atendendo às particularidades de sua realidade e de suas funções junto a comunidade acadêmica. Assim, se registra a trajetória da Biblioteca e da Instituição, além de fomentar mais iniciativas no sentido de desenvolvimento de coleções históricas em bibliotecas universitárias.
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