A neoplasia maligna do encéfalo, é um tipo de tumor cerebral, sendo uma porção de células anormais originadas dentro do tecido cerebral. As complicações dessa condição dependem da localização do tumor. Algumas delas podem se formar na presença de outro câncer não diagnosticado. Nesse estudo foi feito a avaliação da incidência de internações e óbitos de neoplasia maligna do encéfalo no estado do Paraná-Brasil, entre as faixas etárias 50 a 80 anos e mais, na faixa temporal de 2014 a 2019, assim como, a predominância entre os sexos. Houve a coleta e análise de dados do DATASUS, recorrendo ao intervalo de tempo entre 2014 a 2019. Como critério de inclusão analisou-se os conteúdos de internação e óbitos, nas faixas etárias de 50 a 80 anos e mais, além dos sexos, foi realizado cálculo de extremos. Em consideração ao número de internações da neoplasia maligna do encéfalo na faixa de 50 a 59 anos, o sexo masculino apresenta, entre 2014 (68) e 2019 (128), aumento em 88,24%, o sexo feminino entre 2014 (92) e 2019 (138), teve aumento de 50%; analisando a idade de 60 a 69 anos no sexo masculino entre 2014 (84) e 2019 (144), ha aumento em 71,43%, já o sexo feminino, entre 2014 (75) e 2019 (145) aumentou 93,33%; a faixa etária de 70 a 79 anos, o sexo masculino, apresenta entre 2014 (53) e 2019 (64), aumento em 20,74%, já o sexo feminino, nessa faixa etária, entre 2014 (44) e 2019 (82) apresentou aumento em 86,36%. A faixa etária 80 e mais, no sexo masculino, em 2014 (12) e no ano de 2019 (15), aumentou em 25% Analisando o sexo feminino, nessa faixa etária, entre 2014 (14) e 2019 (23) ha um aumento em 64,29%. Sobre a análise de óbitos entre a faixa etária de 50 a 59 anos, o sexo masculino apresenta entre 2014 (15) e 2019 (22) aumento em 46,67%; enquanto, o sexo feminino na mesma faixa etária, entre 2014 (20) e 2019 (17) diminuiu em 15%. Na próxima faixa etária, de 60 a 69 anos, analisando o sexo masculino, entre 2014 (19) e 2019 (21) apresentou aumento em 10,53%. No sexo feminino, na mesma faixa etária, 2014 (18) até 2019 (19) aumentou 5,56%. Assim, entre 70 e 79 anos, o sexo masculino entre 2014 (15) e 2019 (12), diminuiu 20% e no sexo feminino, nesta faixa etária o ano de 2014 (9) e 2019 (11), aumentam em 22,22%. Enquanto a faixa etária de 80 anos e mais, no sexo masculino em 2014 (4) e 2019 (5) verificou-se um aumento em 25%; sobre o sexo feminino, essa idade não apresenta, entre 2014 (3) e 2019 (3), alteração. Conclui-se, que em ambos os sexos, no período de 2014 a 2019, em todas as faixas etárias houve aumento nas porcentagens de internação por neoplasias malignas de encéfalo. Em relação ao óbito pela doença, o maior percentual de aumento foi visto no sexo masculino entre 50 a 59 anos, reduzindo o numero de óbitos desse sexo apenas entre 70 e 79 anos. Comparando os sexos, as mulheres apresentaram menor taxa de aumento de óbito que os homens, reduzindo entre 50 a 59 anos e se mantendo constante na população com 80 anos e mais, enquanto que no sexo masculino a única redução de óbitos foi entre 70 a 79 anos.
A hemorragia intracraniana é caracterizada pelo inicial sangramento no parênquima encefálico, podendo acometer o espaço meníngeos e posteriormente os ventrículos. Os principais fatores de risco incluem, hipertensão arterial pré-adquirida; pertencer ao sexo masculino; idade avançada; uso de drogas ilícitas; dieta rica em gorduras, fatores genéticos relacionados ao estado do endotélio. Análise sobre óbitos por hemorragia intracraniana de São Paulo-Brasil, entre a faixa etária de 60 a 69 e 70 a 79, no espaço temporal de 2014 a 2019, assim como, a predominância em sexo e etnia. Foi feito no presente estudo coleta e análise de dados do DATASUS, recorrendo ao intervalo entre 2014 a 2019. Como critério de inclusão houve analise dos conteúdos de óbitos, comparando entre as faixas etárias de 60 a 69 anos e 70 a 79 anos, e a predominância em sexo e etnia; foi feito exclusão dentro de etnia a indígena, por falta de informações. A incidência de óbitos por hemorragia intracraniana, na faixa etária de 60 a 69 anos, no sexo masculino entre 2014 (212) e 2019 (270), um aumento de 27,36%; analisando a questão da morte nas etnias, as pessoas brancas entre 2014 (114) e 2019 (143) aumentam 25,44%; as pretas entre 2014 (9) e 2019 (22) aumentaram 144,44%, enquanto as pardas entre 2014 (40) e 2019 (75) aumentaram 87,50%; as amarelas entre 2014 (3) e 2019 (0) reduziram em 3 unidades. Na faixa etária de 70 a 79 anos, os óbitos, no sexo masculino entre 2014 (153) e 2019 (179) aumentaram 16,99%. Analisando as respectivas etnias, a etnia branca em 2014 (92) e 2019 (106) aumentou 15,22%, a preta, em 2014 (4) e 2019 (11) aumentou 175,00%, a parda entre 2014 (24) e 2019 (37) aumentou 54,17% e por último, a amarela, entre 2014 (2) e 2019 (1), reduziu 50,00%. Fazendo a análise do sexo feminino, na faixa etária de 60 a 69 anos, entre 2014 (164) e 2019 (264) houve aumento de 60,97%. Verificando as etnias dessa faixa etária, a branca apresenta entre 2014 (93) e 2019 (150) aumento de 61,29%; a preta entre 2014 (12) e 2019 (20) aumento de 66,67%; já a parda entre 2014 (23) e 2019 (59) teme aumento de 156,52%; e por fim, a amarela entre 2014 (1) e 2019 (2) aumentou 100%. Vendo a faixa etária de 70 a 79 anos, o sexo masculino entre 2014 (153) e 2019 (179) teve aumento de 16,99%; o sexo feminino entre 2014 (142) e 2019 (162) 2019 (103) aumento de 43,05%; analisando a preta, em 2014 (7) - 2019 (14) aumentou 100%; e a parda apresenta entre 2014 (31) - 2019 (28) redução de 9,68%; e por fim da análise, a amarela, que apresenta aumento entre 2014 (1) e 2019 (2) de 100%. A partir do estudo realizado, conclui-se que a etnia branca apresenta maior incidência de óbitos por hemorragia intracraniana dentre pessoas do sexo masculino, sendo que são idosos com idade entre 60 a 69 anos. Já no caso de homens entre 70 a 79 anos, comparando os anos 2014 e 2019, houve prevalência por aumento de 17% de óbitos pela doença.
A Doença de Parkinson (DP), é uma afecção neurodegenerativa progressiva caracterizada por sintomas motores (rigidez; bradicinina; tremor de repouso, sendo o mais conhecido; e instabilidade postural), se apresentando como a segunda doença degenerativa mais comum. Manifesta uma etiologia idiopática, porém acredita-se na importância de certos fatores ambientais e sociais e a sua interação com outras variáveis, como genes, níveis hormonais ou exposições ambientais. Sua cura ainda não foi encontrada, portanto todos os tratamentos existentes visam o controle dos sintomas com o objetivo de manter o portador com o máximo de autonomia possível, para uma melhor qualidade de vida. O controle dos sintomas da doença de Parkinson se faz através do tratamento farmacológico ou cirúrgico. A idade mais avançada, o género masculino, comorbilidades, o atingimento motor axial, a deterioração cognitiva e disfunção autonómica precoces têm sido apontados como fatores preditores independentes de pior prognóstico. Esse estudo objetiva promover uma análise comparativa entre o estado do Paraná e Rio Grande do Sul sobre os índices de internações por Doença de Parkinson entre o intervalo de 2014 a 2019 correspondente à faixa etária de 70 a 79 e a faixa de 80 e mais. Coleta e análise de dados do DATASUS, recorrendo ao intervalo de tempo entre 2014 a 2019. Como critério de inclusão houve análise dos conteúdos de internação da doença de Parkinson, entre os estados Paraná e Rio Grande do Sul, sobre a faixa etária de 70 a 79 e 80 e mais, assim como, analise da predominância do sexo em cada estado. Calculo realizado de forma extrema. Ao levar em consideração o número de internações associadas a doença de Parkinson, comparando o estado do Rio Grande do Sul (RS) e do Paraná (PR) levando em consideração os sexos masculino e feminino. Na fixa etária entre 70 a 79 anos no PR o sexo masculino entre os anos de 2014 (9) e 2019 (13) aumentou em 44,44%, já no RS entre 2014 (21) e 2019 (21) não houve alteração percentual. Quanto ao sexo feminino no PR entre os anos de 2014 (11) e 2019 (5) houve redução de 54,54%, já no RS entre 2014 (20) e 2019 (24) verificou-se aumento de 20,00%. Na faixa etária de 80 anos e mais, no PR o sexo masculino entre o período de 2014 (3) e 2019 (2) reduziu em 33,33%, e no RS entre 2014 (14) e 2019 (10) a redução foi de 28,57%. Em relação ao sexo feminino, no PR entre os anos de 2014 (2) e 2019 (5) deu-se aumento de 150,00% e no RS também entre 2014 (15) e 2019 (19) o aumento foi de 26,67%. Conclui-se que em comparação ao sexo masculino entre 70 a 79 anos a doença de Parkinson apresentou aumento no estado do PR, enquanto no RS não houve alteração. Já o feminino reduziu a incidência no PR, aumentando no RG. Enquanto nos pacientes acima de 80 anos no sexo masculino verificou-se redução em ambos os estados, já o feminino aumento tanto no PR, quando no RS. Assim, se trata de uma doença mais prevalente acima de 80 anos.
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