RESUMO A literatura tem destacado a importância do papel ativo da família nas intervenções com a criança com autismo. O empoderamento parental vem ressignificar o papel dos pais, tirando-os de uma posição passiva, submissa, para aturem como agentes ativos que assumem o controle das suas vidas, contribuindo para alcançar as metas almejadas. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar os efeitos de uma intervenção implementada pelos pais sobre as habilidades sociocomunicativas maternas e do filho com autismo; 2) verificar a influência desta intervenção sobre o empoderamento parental. Dezesseis episódios de interação da díade mãe-criança foram filmados antes e depois das orientações aos pais para avaliar o efeito sobre as habilidades sociocomunicativas de uma mãe e seu filho com autismo. Uma escala avaliou o empoderamento parental nos momentos pré e pós intervenção. Os resultados mostraram um aumento tanto das habilidades sociocomunicativas da díade quanto do empoderamento parental.
O Brasil, país signatário de documentos inclusivos, teve como marco nos avanços das políticas de inclusão a década de 1980, pois nesse momento buscou a afirmação do direito à Educação das pessoas com deficiência. Entretanto, somente no ano de 2008 houve a intensificação das diretrizes que vinculam a ampliação da escolarização destes alunos, a partir da aprovação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Com isso, a política de inclusão escolar ofereceu a possibilidade de revisão das práticas escolares excludentes, ocasionando reflexões contínuas da ação e do compromisso com a mudança no tratamento da diversidade humana, convocando a Psicologia ao debate da inclusão e o questionamento sobre sua contribuição com a educação inclusiva. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo principal compreender o papel da Psicologia frente à educação inclusiva. Como objetivos específicos, apontar as principais dificuldades da inclusão no contexto escolar no Brasil, identificar as ações que a Psicologia pode desempenhar para promover a inclusão; e verificar o papel da nova Lei nº 13.935 frente à educação inclusiva. Para isso, realizou-se uma revisão bibliográfica, onde os resultados foram transcritos e apontados em categorias. As análises indicaram que a Psicologia possui papel expressivo na inclusão devido a sua compreensão sobre o desenvolvimento humano e a subjetividade, sendo que uma das ações mais frequentes, realizadas pelos psicólogos inseridos na educação, é a busca por suscitar reflexões com a comunidade escolar sobre a inclusão, rompendo os estigmas existentes e as generalizações acerca dos alunos com deficiências.
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