A doença de Alzheimer afeta de forma bastante importante as atividades diárias do doente e das pessoas responsáveis pelo seu cuidado. Desta forma, haja vista o grande desgaste físico e emocional dos cuidadores, o objetivo deste trabalho foi analisar como o cuidado dispensado aos pacientes com Alzheimer pode impactar física e emocionalmente os cuidadores. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, aonde foram utilizadas as bases de dados Scielo e PubMED, e os descritores “impactos físicos”, “impactos emocionais”, “cuidadores”, “doença de Alzheimer” e “familiares”, em diferentes combinações. Foram incluídos artigos publicados entre 2010 e 2020, nos idiomas inglês, espanhol, português e francês. Observou-se que a maioria dos cuidadores de pacientes demenciados são mulheres, em geral, familiares do doente. Além disso, com o progresso da doença, o esgotamento físico e emocional dos cuidadores tende a aumentar, provocando estresse exacerbado, aparecimento de doenças crônicas, ansiedade, abdicação de atividades prazerosas ao cuidador, depressão e sentimentos de solidão e abandono. Dessa forma, visualizou-se que o processo de cuidado dos pacientes com Alzheimer é bastante complexo, sobretudo nos estágios mais avançados da doença, provocando abdicação das vontades do cuidador e impactos físicos e emocionais negativos na sua saúde e qualidade de vida.
Objetivo: Reunir dados acerca do manejo clínico de gestantes portadoras da Síndrome de Wolff-Parkinson-White, incluindo diagnóstico, tratamento e repercussões fetais das intervenções, para reconhecer as melhores condutas e assegurar bom prognóstico materno-fetal. Metodologia: Revisão integrativa de literatura que visa elucidar a pergunta feita a partir da estratégia PICo "Como é feito o manejo clínico de gestantes portadoras da Síndrome de Wolff-Parkinson-White?", com base em artigos selecionados nas plataformas MEDLINE/PubMed®, BVS MS e WoS. Resultados: O quadro clínico pode ser inespecífico e particular, o que requer exames complementares. Assim, o eletrocardiograma é fundamental para diagnóstico e identificação de arritmias subjacentes que colocam em risco mãe e feto. Achados característicos de via acessória devem ser considerados, como o estado de pré excitação ventricular: taquicardia compensatória, diminuição do intervalo PR, aumento do complexo QRS, ondas delta em diferentes derivações e alterações da repolarização ventricular. Sobre tratamento, exceto em risco hemodinâmico materno-fetal, deve ser postergado para segundo e terceiro trimestres, sendo preferível métodos terapêuticos não invasivos com benefícios comprovados. Quando necessários medicamentos, Adenosina, Quinidina, Ibutilida, Propafenona, Verapamil e Ajmalina se mostraram seguras, Propranolol deve ser evitado e Amiodarona e Sotalol são contraindicados. Ainda, uma alternativa individualizada, para casos refratários, é a ablação da via acessória por radiofrequência. Conclusão: A Síndrome de Wolff-Parkinson-White em gestantes gera grandes riscos e seu diagnóstico pode ser um desafio, bem como seu tratamento, baseado em antiarrítmicos que ainda são controversos na gestação. A escassez de estudos atuais sobre o tema foi limitante para a realização da revisão.
Objetivo: Este estudo tem como propósito analisar como é realizado o manejo da febre reumática e da doença cardíaca reumática em crianças e adolescentes na era moderna. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, realizada a partir de pesquisas bibliográficas nas bases de dados PubMED, Web of Science e Biblioteca Virtual em Saúde. Os descritores foram retirados da plataforma MeSH (Medical Subject Headings), sendo eles: “Rheumatic fever”, “Heart disease”, “Child” e “Adolescent”. Houve a seleção de artigos de relevância ao tema para fomentar análises e discussões atualizadas e pertinentes. Resultados e Discussão: A febre reumática e a cardiopatia reumática têm sua prevalência associada a fatores socioeconômicos, sendo evidente a relação, também, de fatores educativos com essa realidade. Ademais, é crucial que ações de promoção do diagnóstico precoce, bem como de disseminação de medidas profiláticas, sejam implementadas em locais que sofrem de maneira mais incisiva com essas enfermidades Conclusão: As patologias analisadas ainda são problemas de saúde pública. No entanto, a identificação dos fatores de risco e a viabilização de diagnóstico e tratamento precoces torna possível que se atenuem os impactos dessas doenças. Percebeu-se, ainda, que a educação em saúde foi uma maneira eficiente de promoção de saúde nas populações estudadas.
O artigo tem como objetivo relatar o caso de um paciente do sexo masculino com pseudoaneurisma de artéria pediosa, assim como apresentar o manejo do caso. Paciente, 76 anos, do sexo masculino, com hipertensão arterial controlada, ex-tabagista, foi admitido com queixa de caroço no pé esquerdo e dormência nos dedos. Ao exame físico, apresentava nódulo pulsátil em dorso do pé esquerdo. Os pulsos carotídeos e de membros superiores e inferiores eram normais. Após suspeita de aneurisma verdadeiro, foi solicitado Doppler Arterial de Membro inferior esquerdo (MIE). O ultrassom Doppler revelou dilatação aneurismática em artéria do dorso do pé esquerdo com imagem em yin-yang sugestivo de pseudoaneurisma. Realizou-se aneurismectomia de pediosa, bem como ligadura e secção de arteríolas colaterais ao pseudoaneurisma. Efetuou-se então a revisão da hemostasia e, por fim, a síntese da pele com nylon 4.0. Ao término do ato cirúrgico, a motricidade do pé esquerdo do paciente manteve-se preservada e não foi observada alteração da perfusão dos pododáctilos esquerdos. Após 15 dias do procedimento cirúrgico, retirou-se os pontos e foi realizado o desbridamento das bordas, observando necrose de pequenas bordas de ferida operatória. Paciente encontra-se de alta, evoluindo com edema leve de pé, mas sem outras intercorrências, apresentando boa evolução pós-operatória.
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