Rev. salud pública. 16 (5): 786-798, 2014 786 Determinantes sociais de saúde e a ocorrência de câncer oral: uma revisão sistemática de literatura Social determinants of health and the occurrence of oral cancer: a systematic literature review RESUMOObjetivo O objetivo deste artigo é revisar a literatura sobre os determinantes sociais de saúde e sua associação com o desenvolvimento do câncer oral. Métodos A busca sistemática foi realizada na base de dados eletrônica Pubmed para acessar artigos relevantes publicados de todos os anos disponíveis até 2012. Listas de referências dos artigos selecionados foram examinadas para identificar artigos adicionais. Vinte e um artigos foram incluídos no estudo. Resultados Apesar das dificuldades em fazer comparações entre os artigos, devido à falta de uniformidade na definição dos determinantes sociais da saúde e do pequeno número de publicações sobre o assunto, os resultados mostraram uma forte associação entre privação social, status socioeconômico e renda, educação e ocupação com câncer oral. Conclusão É importante que novos trabalhos sejam realizados visando estudar com mais profundidade essa associação, compreender melhor a ocorrência do câncer oral e a sua prevenção. Além disso, é necessária a elaboração de políticas sociais com vistas à melhoria das condições de vida da população, uma vez que, os resultados evidenciam que melhores condições de vida constituem fator de proteção para o câncer oral. ABSTRACTObjective The aim of this article is to review the literature on the social determinants of health and its association with the development of oral cancer. Methods A systematic search was performed in Pubmed database to access
Both colored beverage solutions and air-powder abrasion can affect the color of composite resin restorations.
<p><strong>Introdução:</strong> Microrganismos subsecivos de infecções endodônticas primárias ou secundárias são a causa das infecções persistentes ou refratárias. <strong>Objetivo:</strong> realizar uma revisão de literatura sobre as infecções endodônticas persistentes, descrevendo a microbiota mais comumente associada ao insucesso da terapia endodôntica, bem como ressaltar o diagnóstico e tratamento dessas infecções. <strong>Metodologia: </strong>Foram realizadas buscas bibliográficas eletrônicas utilizando base de dados como Pubmed, Lilacs e Bireme que abordassem o tema proposto no período de 2000 a 2016. Para tanto, foram utilizados os seguintes descritores de assunto na língua portuguesa: “Endodontia”, “Infecção persistente”, “Periodontite apical” e na língua inglesa: “Endodontics”, “Persistent infection”,“Apical Periodontitis”. <strong>Resultados: </strong>Os artigos selecionados foram lidos criteriosamente e mostraram que esses microrganismos resistem aos procedimentos intracanais de desinfecção, resultando em uma periodontite apical persistente, com ou sem sintomatologia clínica e radiográfica evidente. O diagnóstico e tratamento são dificultados devido à complexidade anatômica do sistema de canais radiculares e capacidade de resistência bacteriana e o tratamento envolve um tratamento endodôntico efetivo, com necessidade cirúrgica em alguns casos. <strong>Conclusão:</strong> A análise desses patógenos é crucial nas infecções refratárias, tornando-se necessário avançar nas pesquisas para a determinação de novas técnicas de desinfecção associadas a novas medicações que tornarão a Endodontia cada vez mais eficaz e com resultados ainda mais previsíveis.</p>
<p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Introdução:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> Os traumatismos dentários precisam ser corretamente diagnosticados e tratados desde o primeiro atendimento, com a finalidade de minimizar as alterações tardias que poderão complicar o tratamento endodôntico. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Objetivo:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> avaliar a prevalência dos traumatismos dentários na dentição permanente e apresentar as principais alterações subsequentes a estes. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Materiais e métodos:</strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> Foi realizado um estudo observacional da prevalência de traumatismo dentário na dentição permanente e da ocorrência das possíveis complicações endodônticas pós-traumáticas, por meio do acompanhamento clínico e radiográfico dos pacientes atendidos na disciplina de Endodontia Clínica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia, no período de 2012 a 2016.</span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Resultados:</strong></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> Os dados obtidos foram tabulados e a análise dos resultados incluiu distribuição de frequência e teste Qui-quadrado com nível de significância de 5%.</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"> A amostra compreendeu 178 dentes de 89 pacientes, sendo a sua maioria do gênero masculino (54%). A faixa etária mais prevalente foi dos 11 aos 20 anos de idade. A maxila foi a região mais afetada, sendo os dentes anteriores os mais acometidos (83%). A queda foi o fator etiológico predominante (61%) e a fratura coronária não complicada foi o tipo de trauma mais prevalente (23,2%), seguido da luxação lateral (19,7%) e da avulsão (17,7%). A necrose da polpa foi a complicação endodôntica mais frequente (42,7%), seguida da reabsorção radicular externa com 18,3%. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Conclusão: </strong></span></span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: medium;">pôde-se observar uma alta ocorrência das complicações pós- traumáticas, sendo necessário o tratamento e acompanhamento criterioso desses pacientes com o intuito de evitar a perda dentária.</span></span></p><p class="western" align="justify"> </p>
O clareamento de dentes escurecidos e tratados endodonticamente constitui-se em uma possibilidade de tratamento estético que oferece maior preservação da estrutura dental e baixo custo, especialmente quando comparado aos procedimentos invasivos, como a confecção de facetas ou coroas. O peróxido de hidrogênio, o peróxido de carbamida e o perborato de sódio podem ser utilizados na superfície externa e interna dos dentes ou aplicados no interior da câmara pulpar, seguido pelo selamento coronário e troca do material clareador, em períodos de tempo pré-estabelecidos – técnica conhecida como Walking bleach. A aplicação de calor, visando a acelerar a reação química do clareamento dental (técnica termo-catalítica) tem sido questionada pelo fato de se constituir em um possível fator de risco para o desenvolvimento de reabsorção radicular externa, principalmente quando existe histórico de trauma dentário ou defeitos no cemento radicular. Portanto, a indicação precisa do material a ser utilizado deve ter como base o conhecimento da eficiência dos diversos agentes e a segurança do tratamento por eles oferecida. Assim, o objetivo deste estudo é revisar a literatura, considerando as diferentes alternativas de clareamento para dentes tratados endodonticamente e escurecidos, abordando os agentes clareadores mais utilizados, as diferentes técnicas, vantagens e desvantagens, e possíveis efeitos colaterais advindos dessas técnicas.
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