Este trabalho objetivou avaliar o índice de sintomas depressivos, bem como sua distribuição por gênero e série, dos alunos de um colégio particular, da cidade de Uberaba-MG, no final do segundo e do terceiro ano do Ensino Médio e no 'cursinho pré-vestibular', próximo ao concurso vestibular. Foram avaliados 791 estudantes, utilizando o questionário SRQ-20 - Self Reporting Questionnaire, um instrumento desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde com 20 questões, que serve para rastrear e avaliar a ocorrência de transtornos mentais comuns, dentre eles a depressão, na população geral. Foram encontradas duas vezes mais sintomatologia depressiva no sexo feminino e um aumento do indicativo de depressão de acordo com o progresso acadêmico dos sujeitos. Conclui-se que existe a presença de sintomas depressivos em 45,7% da amostra, com maior prevalência de casos no sexo feminino. Foi sugerido acompanhamento psicológico aos alunos.
Associação entre aspectos depressivos e déficit visual causado por catarata em pacientes idososObjetivo: Investigar a associação entre a presença de sintomas depressivos e a deficiência visual causada por catarata no paciente idoso. Métodos: Vinte e três pacientes com catarata e acuidade visual inferior a 20/200 no melhor olho foram avaliados. As idades variavam de 60 a 93 anos. Antes da cirurgia de catarata e um mês após, os sintomas depressivos foram avaliados pela Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Resultados: A cirurgia melhorou a visão para 20/50, ou melhor, em todos os pacientes. Antes e após a cirurgia de catarata foram encontrados 11 (47,82%) e 10 (43,47%) indivíduos com escores indicativos de depressão respectivamente (p=1,0; teste de McNemar). Antes da cirurgia observamos o valor mediano da EDG de 5,0 e após a cirurgia a EDG apresentou o valor mediano de 4,0 (p = 0,012; Wilcoxon pareado). Neste período os sintomas indicativos de depressão diminuíram significativamente, de valores entre 3 a 8 pontos para valores entre 3 a 6 pontos. Conclusões: Sintomas depressivos são prevalentes e persistentes entre pacientes idosos, entretanto os níveis dos sintomas indicativos de depressão diminuem significativamente com a melhora da visão. (1-4) . A perda visual desencadeia um processo de alteração emocional e psicológica que se caracteriza basicamente por desordem de ajustamento e depressão (5) . Estas alterações geralmente são acompanhadas por incapacidades para as atividades do dia a dia (1) . No idoso, a diminuição da capacidade visual geralmente se deve a doenças oculares crônicas que vão diminuindo a visão de maneira progressiva (6)(7) . Problemas oftalmológicos estão associados a altas taxas de depressão e a dificuldades para as atividades diárias, levando a condutas inadequadas uma vez que sintomas de depressão se assemelham a sintomas relacionados às alterações nas atividades diárias e vice-versa (8) . A relação entre a depressão e o problema clínico é complexa. A doença clínica pode precipitar um distúrbio depressivo preexistente. Certas doenças podem ser acompanhadas das chamadas depressões "secundárias", ou
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