The article intends to delimit the goals of fascist Italy in Brazil and make a balance of the relations among these countries during the period between World War I and II. The central argument is based on the analysis of Italian migratory policy and the approximation of fascist agents and agencies in Brazil and the Italian immigrants and their descendants.Palavras-chave: Imigração italiana. Brasil. Fascismo. Política Externa.
IntroduçãoComparar é sempre uma dificuldade quando pensamos na formatação do pensamento histórico ou estratégico. Sempre se abrem dificuldades teóricas sobre o que pode e o que não pode ser comparado, os elementos da comparação, etc. Não obstante, quando escolhidos com cuidado os termos de comparação, especialmente no tocante às balizas geográficas, temporais e analíticas, a comparação pode ser sugestiva para indicar padrões, diferenças e permitir extrapolações e análises mais densas.Penso que isso é especialmente verdadeiro a respeito da Estratégia Nacional de Defesa (END) brasileira. Desde a sua publicação, em 2008, ela recebeu críticas e análises por parte da Academia e da mídia brasileira e internacional, mas sempre de forma isolada, como se o Brasil fosse o único país a estar repensando sua estratégia nacional de defesa frente à necessidade de adaptação a um novo momento da História.Nesse contexto, os componentes do grupo Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) são especialmente viáveis como objetos de comparação, pois, apesar das diferenças gritantes entre os quatro Estados, é opinião geral que eles representam o grande foco das alterações geopolíticas mundiais no século 21. Justifica-se, pois, que eles sejam comparados e que a END brasileira seja avaliada e comparada com os outros três membros do bloco.Cabe aqui assinalar que a escolha dos elementos de comparação foi feita da maneira mais simples possível, ou seja, os países constituintes do grupo dos BRICs. A única exceção foi a África do Sul, cuja recente adição ao grupo tornou impraticável a sua incorporação no presente texto, cuja pesquisa e elaboração
ResumoO jurista Miguel Reale se destacou no movimento integralista brasileiro por vários motivos. Em primeiro lugar, pelo cuidado especial com que se dedicou à questão da organização do futuro Estado integralista. Em segundo, pela sua preocupação social de atingir os operários e resolver a chamada 'questão social' a partir da reorganização do Estado e da aplicação da doutrina corporativista. E, por fim, pela sua formação, tanto pessoal como educacional, a qual foi muito marcada pela cultura italiana, o que levou a uma especial influência do fascismo italiano em seu pensamento e em sua ação política. Este artigo procura explorar a concepção de Estado em Miguel Reale, a diferença entre o seu pensamento e o dos outros líderes do integralismo (como Plínio Salgado e Gustavo Barroso) no tocante ao Estado e como ele elaborou o programa corporativista do movimento. Palavras-chave: fascismo italiano; corporativismo; integralismo; Miguel Reale. AbstractWithin the Brazilian integralist movement, jurist Miguel Reale is outstanding for many reasons. First of all, for the special attention he dedicated to the issue of the organization of the future integralist State. Secondly, for his social concerns, as he aimed to reach workers and to solve the so called 'social question' beginning with the reorganization of the State and the adoption of the corporatist doctrine. Finally, for his personal and educational background, marked by the Italian culture, which led to a special influence of Italian fascism on his thinking and political activity. This article explores the conception of the State in Miguel Reale, the difference between his ideas and those of other integralist leaders (such as Plínio Salgado and Gustavo Barroso) concerning the State and the way he designed the corporatist program of the movement.
IntroduçãoEm fevereiro de 1996, surgiram algumas notas na imprensa internacional sobre a possibilidade de três líderes da extrema direita assumirem o poder simultaneamente em três grandes potências ocidentais: Jean Marie Le Pen na França; Vladimir Zhirinovskij na Rússia e Pat Buchanan nos Estados Unidos. Nenhuma das três hipóteses se concretizou, mas foi interessante, para não dizer assustador, notar o entusiasmo de cada um dos três líderes com as idéias e as propostas políticas dos outros. Zhirinovskij, por exemplo, se disse particularmente atraído pelas declarações anti-semitas de Buchanan e chegou a propor a idéia de um projeto conjunto de deportação dos judeus americanos e russos para Israel. Ao mesmo tempo, Zhirinovskij e Le Pen chegaram a propor a Buchanan a possibilidade de, junto com outros líderes, criar uma "Central internacional de ultradireita" para o combate dos "democratas, comunistas e judeus, que são os verdadeiros inimigos de todas as nações". 1 Fazendo um exercício de futurologia e admitindo a possibilidade de Le Pen, Zhirinovskij, Buchanan e outros menos cotados (Fini na Itália, Haider na Áustria e até Enéas, no Brasil) assumirem o poder simultaneamente em vários pontos do Ocidente, o que poderíamos esperar desse mundo organizado pelos critérios da extrema direita? Não pensamos aqui em termos de organização social ou de política interna, mas no tocante ao relacionamento entre todos esses novos Estados "fascistas". A conjugação ideológica deles levaria a algum tipo de paz sedimentada na participação na mesma família política ou isso seria um mero detalhe Rev. Bras. Polít. Int. 43 (1): 99-118 [2000]
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