As diversas marcas encontradas em um livro nos ajudam a melhor compreender as relações estabelecidas entre os sujeitos e os objetos. Algumas podem ser adicionadas pelos proprietários ou leitores e outras, podem ser adicionadas no momento de produção de um livro, tais como as marcas de autorias que fornecem indícios de marcas de propriedade bibliográficas. Com isso, o presente artigo busca identificar as marcas de autoria presentes no Centro de Documentação e Obras Valiosas (CDOV) da Bibliotheca Pública Pelotense e refletir sobre o seu papel e importância, na materialidade do livro. Para tanto, realizou-se uma pesquisa documental e uma revisão bibliográfica em autores como Stelling (2022), Machado (2014), Febvre e Martin (1992) e outros. Constatou-se 15 marcas de autoria no referido acervo, pertencentes a homens ou instituições brasileiras, impressas em diferentes livros.
Resumo O patrimônio cultural digital, seja de gênese ou de duplicação, é categoria considerada em documentos oficiais sobre preservação, como é o caso da Carta sobre a Preservação do Patrimônio Digital, publicada pela UNESCO em 2003, sendo também prática compreendida por instituições patrimoniais, que buscam nesses recursos proteção e ampliação de acesso a acervos. O foco nesse artigo é problematizar os bens culturais digitais que surgem a partir dessas práticas. Para tanto, discute-se as modificações na dicotomia original-cópia, o bem digital passando pelas ações de lembrar, observar e imaginar, e a aproximação das diretrizes conceituais e preservacionistas com o patrimônio cultural imaterial. Palavras-chave: Patrimônio Cultural Digital. Bens Culturais Digitais. Meio Digital. Interação.
AbstractThe digital cultural heritage, either of digital genesis or duplication, is a category considered in official documents on preservation, such as the Charter on Digital Heritage Preservation, published by UNESCO in 2003. It is also practice understood by heritage institutions, which pursue in these resources the protection of archives and the expansion of access by the public. The focus of this article is to discuss the digital cultural assets that arise from these practices. To this end, we discuss the changes in the original-copy dichotomy, the context of the digital asset as remembered, observed and imagined, and the approximation of the conceptual and preservationist guidelines with the intangible cultural heritage.
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