<p><span style="font-size: 11.000000pt; font-family: 'Garamond';">Este trabalho tem como objetivo evidenciar uma prática da pedagogia histórico-crítica no processo escolar de ensino e aprendizagem. A questão diretriz deste trabalho docente e foi assim formulada: É possível a pedagogia histórico-crítica se constituir teórica e praticamente em uma didática nos cursos de licenciatura e no trabalho dos professores da rede pública estadual e das prefeituras municipais? O referencial teórico-metodológico do trabalho é o materialismo histórico-dialético. O relato trata da pedagogia histórico-crítica em sua aplicação prática em sala de aula. A metodologia de trabalho nos cursos de licenciatura consiste na apresentação dos fundamentos do materialismo histórico-dialético e da teoria histórico-cultural, bem como da explicação dos passos da pedagogia histórico-crítica e sua respectiva didática. Nas assessorias a secretarias municipais de educação segue-se a mesma estrutura teórica acrescida do planejamento de unidades de conteúdo que serão efetivamente aplicadas em sala de aula. Os resultados do trabalho teórico-prático com os licenciandos e com os professores da rede estadual de ensino e com os docentes das prefeituras evidenciam resultados positivos de aprendizagem dos educandos, mas apontam também a necessidade de aprofundamento teórico e a luta pela conquista das condições adequadas para a implantação efetiva da pedagogia histórico-crítica e sua didática nas escolas. </span></p>
RESUMO.Este artigo discute o fenômeno da violência no âmbito das escolas públicas da cidade de Maringá-PR, tendo como foco principal de análise a relação professor-aluno. Com base em pesquisa bibliográfica e em dados coletados em pesquisa de campo, realizada em duas escolas públicas estaduais desta cidade, busca avaliar o grau de violência que aí se instaura, dispensando especial atenção à percepção que alunos e professores têm do fenômeno. Verificou-se que, a despeito das notícias veiculadas pelos meios de comunicação, a maior parte da violência identificada no âmbito dessa relação não está relacionada ao paroxístico, mas a um conjunto extremamente diverso de "pequenas violências" que, no entanto, vêm aumentando quantitativa e qualitativamente. Constituída principalmente pelo desrespeito, pelas ameaças e pelas agressões verbais, essa categoria de violência tem provocado o exacerbamento dos conflitos próprios da relação professor-aluno, dificulta o processo ensino-aprendizagem e pode propiciar o desenvolvimento de violências maiores.Palavras-chave: instituição escolar, relação professor-aluno, violência escolar.ABSTRACT. Violence and conflicts in the school: a challenge to the teaching practice. Violence in the environment of public schools in Maringá city (state of Paraná, Brazil) is discussed in the current article focusing the teacher-pupil relationship. Based on bibliographical research and on field research data in two state schools of the above mentioned city, the degree of violence is evaluated with special attention to its perception by teachers and pupils. It has been verified that, in spite of what is constantly broadcasted by the news media, most violence in such relationship is not related to morbidity, but to extremely diverse types of "petty violence" which are increasing quantitatively and qualitatively. This kind of violence mainly consists of lack of respect, threats and verbal aggressions and has caused a heightening of conflicts inherent to the teacher-pupil relationship. As a consequence, the teaching-learning process actually becomes difficult and may herald the development of more serious types of violence.Key words: school institution; teacher-pupil relationship, violence in school. IntroduçãoA violência escolar tem se constituído, nos últimos anos, em um problema social de amplitude mundial 1 . Amplamente divulgada e explorada pelos meios de comunicação, tornou-se tema de debate público e vem despertando o interesse de um número crescente de pesquisadores. O fenômeno, que possui determinações complexas, tem colocado à baila a relação professor-aluno, que assume, em algumas situações, não nos parece exagero dizer, uma certa dramaticidade. A intensificação dos conflitos, próprios dessa relação, acaba por gerar 1 Tal fato se confirma pela realização, nos dias 05,06 e 07/03/2001, na sede da Unesco (órgão da ONU para a educação e cultura), em Paris, da primeira conferência mundial sobre a "violência nas escolas e políticas públicas". O evento contou com a presença de 400 especialistas e respon...
Este artigo apresenta os resultados de um trabalho realizado na disciplina de Estágio curricular supervisionado nos anos iniciais do ensino fundamental, em turmas da terceira e da quarta séries do Curso de Pedagogia da Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Campus Regional de Cianorte, no período de 2012 a 2018. O trabalho foi orientado pela seguinte questão: como desenvolver o trabalho fundamentado na Pedagogia Histórico-Crítica e na sua respectiva didática no estágio supervisionado? A partir do objetivo, propiciou-se aos acadêmicos uma prática educativa orientada por esse viés teórico-metodológico, considerando-se o estágio supervisionado um momento propício para a experiência de união entre a teoria e a prática. Nesse período do curso, o acadêmico atua nos anos inicias do ensino fundamental como estagiário, conhece o espaço escolar, planeja e ministra conteúdos de todas as áreas, envolvendo desde a alfabetização até conteúdos como a geometria. A execução dos planos de aula de acordo com a Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica indicou que um ensino organizado nessa perspectiva é viável e profícuo tanto para o professor em processo de formação como para os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental.
The present theoretical essay intends to analyze Leontiev's Theory of Activity and Donald Schön's Theory of the Reflective Professor in order to understand the common points between them and in what way they can be related to the formation of teachers. Leontiev, a disciple of Vygotsky, understands that human development occurs in the work and in social relations established by men in their surroundings. For Schön, the training of teachers occurs in their practice and reflection on this pedagogical practice. By contrasting the assumptions of the two authors, we come to the conclusion that Donald Schön's reflective teacher's proposal is closely related to Leontiev's Theory of Activity by considering that the teacher improves when reflecting on his or her pedagogical practice and, therefore, at work, the main activity of his or her life. In this sense formation is in fact self-training, since teachers re-elaborate initial knowledge in comparison with their practical experiences, which are lived daily in school contexts.
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