A olericultura brasileira tornou-se um importante "agribusiness", estimado em mais de US$ 4 bilhões no seu valor agregado (Costa, 2000). O sistema de ambiente protegido tem permitido grande aumento da produção de hortaliças por possibilitar a produção em períodos de entressafra. No campo é limitado o manejo dos fatores ambientais, consistindo fundamentalmente em ajustar as culturas ao ambiente, por meio da determinação de épocas de cultivo, da eficiência do uso da água e da busca de resistência a fatores adversos como ventos, excesso ou escassez de chuvas, dentre outros (Andriolo, 2000).Apesar do crescimento em importân-cia do cultivo hidropônico, poucos es-FERNANDES, P.C.; FACANALI, R.; TEIXEIRA, J.P.F.; FURLANI, P.R.; MARQUES, M.O.M. Cultivo de manjericão em hidroponia e em diferentes substratos sob ambiente protegido. Horticultura Brasileira, Brasília, v.22, n.2, tudos têm sido desenvolvidos para comparar a produção das espécies produzidas em ambiente protegido com as produzidas em cultivo tradicional, especialmente quando se trata de plantas aromáticas. Também são pouco estudadas as características aromáticas dessas plantas relacionadas às formas de cultivo.No Brasil, o manjericão é cultivado principalmente por pequenos produtores rurais para a comercialização da planta como condimento (Teixeira et al., 2002). Além do uso in natura o manjericão é muito utilizado para a obtenção de óleo essencial, importante na indús-tria de perfumaria e na aromatização de alimentos e bebidas (Marotti et al.,1996). O óleo essencial de manjericão também apresenta propriedades inseticidas e repelentes (Umerie et al., 1998). Na região do Mediterrâneo a erva é plantada nos beirais das janelas para repelir mosquitos e moscas domésticas (Duke, 1991). Têm sido demonstradas também, atividades antimicrobianas, além de seu uso na conservação de grãos (Montes-Belmont e Carvajal, 1998).O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade de biomassa, o rendimento e a composição química de óleo essencial, em manjericão de folha larga (Ocimum basilicum L.) e no manjericão de folha estreita (Ocimum minimum L.), cultivados em RESUMOEntre as ervas aromáticas, o manjericão possui importância econômica no Brasil, sendo seu consumo tanto in natura quanto para processamento industrial, na obtenção de óleo essencial. Porém, as informações quanto à qualidade aromática dessas plantas em função das técnicas de cultivo são escassas. Avaliou-se a produtividade de duas espécies de manjericão, de folha estreita (Ocimum minimum L.) e de folha larga (Ocimum basilicum L.) em ambiente protegido. Os sistemas de cultivo utilizados foram: 1) hidroponia (floating); 2) substrato preparado e 3) substrato comercial. As amostragens foram realizadas durante o período de florescimento das plantas. O experimento foi realizado em Campinas (SP), em casa de vegetação com controle de umidade e iluminação naturais, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Foram avaliados também o rendimento e composição química dos óleos essenci...
Os cultivares de soja 'paraná', 'viçoja' e 'santa-rosa', a linhagem IAC 73-223 e as introduções PI 171451 e PI 229358 foram testados em condições de campo para avaliar a resistência a percevejos. Ocorreram nesse campo experimental apenas as espécies de percevejos pentatomídios Nezara viridula L. e Piezodorus guildinii Westw. em iguais proporções. A linhagem IAC 73-228 teve a menor porcentagem de grãos danificados (48,1%) na metade superior da planta e as introduções PI 171451 (71,1%) e PI 229358 (79,1%) apresentaram porcentagem intermediária de grãos danificados. O cultivar 'paraná' foi o mais danificado, com 96,87%. Houve correlação significativa entre porcentagem de dano e porcentagem de plantas com retenção foliar (hastes verdes) por ocasião da colheita. Houve correlação positiva entre tamanho dos grãos e dano dos percevejos. O dano foi maior na parte superior das plantas que na inferior.
No ano agrícola de 1986/87, nas Estações Experimentais de Mococa e Ribeirão Preto, efetuaram-se experimentos com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de níveis crescentes de calcário dolomítico (0, 4, 8 e 12t/ha) sobre os teores de óleo e proteína nos grãos dos cultivares de soja IAC-Foscarin-31, IAC-11, IAC-12 e Cristalina. Os maiores teores de óleo e de protefna foram observados nos grãos colhidos em Mococa. Independentemente da calagem e das localidades, o 'IAC-12' apresentou as maiores produções médias de óleo e proteína por área, 561 e 963kg/ha respectivamente. Em todas as localidades, a calagem promoveu a elevação do teor de proteína e a redução do teor de óleo nos grãos. A produção de óleo e proteína (kg/ha) aumentou linearmente com os níveis de calagem utilizados, em decorrência de significativo aumento do rendimento em grãos após a correção do solo.
SINOPSEEstudou-se o acúmulo de matéria seca e a absorção de macronutrientes pela soja, cultivar santa-rosa, em estádios sucessivos de desenvolvimento. As amostragens da parte aérea foram feitas a intervalos de 20 dias num ensaio em São Simão, em latossolo roxo de textura média sob vegetação de cerrado.O máximo de matéria seca acumulada durante o ciclo ocorreu aos 90 dias após a germinação e atingiu uma produção de 5632 kg/ha. O mesmo foi observado para cálcio, magnésio e enxofre, tendo sido absorvidos até esta época 58,7, 27,8 e 9,3 kg/ha, respectivamente. A absorção máxima de potássio, de 80,2 kg/ha, ocorreu aos 110 dias, enquanto para o fósforo, 12 9 kg/ha, e para o nitrogênio, 146,1 kg/ha, aos 130 dias coincidindo com o maior desenvolvimento das sementes. Aos 130 dias as sementes continham o máximo de matéria seca e macronutrientes.As sementes retiraram 92,5% de N, 83,7% de P, 58,7% de K, 16,0% de Ca, 21,9% de Mg e 43,0% de S em relação ao total extraído pela planta.
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