Neste artigo tivemos por objetivo investigar como licenciandos do último ano de um curso de licenciatura em matemática lidam com situações da matemática escolar. Por meio de uma abordagem qualitativa de pesquisa analisamos 36 produções escritas. Em meio à problemática de se configurar cursos de licenciatura em matemática que atendam as demandas da prática pedagógica de professores da educação básica, tecemos considerações sobre a formação inicial de professores de matemática. As discussões das situações e a produção escrita dos licenciandos podem servir de base para atividades formativas com futuros professores, que ultrapassem a categorização da formação Matemática e da Pedagógica.
ResumoNeste ensaio apresentamos uma discussão de um processo de teorização em Educação Matemática. Na primeira parte, construímos um movimento de teorização a respeito da formação matemática de futuros professores de Matemática, por meio da textualização de uma entrevista. Esse movimento se constitui como resultado de um relato sistematizado de uma experiência, um exemplo exemplar para nossas discussões, bem como um pano de fundo para os delineamentos que realizamos na segunda parte. Nesta, esboçamos algumas ideias de uma Educação Matemática que falamos e nossas atitudes teórico-metodológicas, o Modelo dos Campos Semânticos e a História Oral, que sustentam e dão forma a esse processo de teorização. Tecemos algumas características a respeito de uma estética de pesquisa em Educação Matemática no que se refere ao processo de teorizar.Palavras-chave: Estética de Pesquisa. Formação de Professores. Modelo dos Campos Semânticos. AbstractIn this essay, we show a discussion about a process of theorization in Mathematics Education. In the first part, by means of an interview textualization, we elaborated a theorization movement about mathematical preparation of prospective mathematics teachers. This movement is a result of a systematized narrative of an experience, an exemplary example to our discussions and a backdrop to our arguments at the second. In the second part, we outlined some ideas about the Mathematics Education that we talk and our theory-methodological attitudes, the Model of Semantic Fields and the Oral History, which sustain and shape this process of theorization. We point out some characteristics about an aesthetic of research in Mathematics Education regarding the process of theorization. Key Parte 1Em primeiro lugar, ao se tratar de uma formação matemática sólida do professor de Matemática, penso que ele precisa ter confiança matemática, ou seja, não fugir de situações
Neste ensaio produzimos uma discussão filosófica com noções do Modelo dos Campos Semânticos (MCS), na direção de apresentar legitimidades, dinâmicas, pressupostos e efeitos de um movimento, emergente e emergencial, em produzir uma filosofia da educação matemática. Percorremos algumas noções do MCS em uma tentativa de explicitar entornos e processos de construção de algumas noções: conhecimento, significado, objeto, interlocutor/direção de interlocução, leitura plausível, impermeabilização, interação colaborativa, matemáticas (do matemático, do professor de matemática, da rua e da escola) e grupos de trabalho. Um MCS acontece como uma maneira de produzir filosofias de educações matemáticas. Noções de representação, permanência e essência ficam mais distantes desse modo de produção filosófica e noções de contingência, movimento e interação, se aproximam. As noções de conhecimento e interação, em um esforço de produções de projetos políticos coletivos, a partir de demandas e problemáticas que nos colocam em movimento, se instituem como elementos vitais do MCS como um movimento de teorização filosófica.
Neste artigo apresentamos uma problematização da formação matemática de professores de Matemática, por meio de uma leitura de algumas ideias naturalizadas, as quais denominamos tabus: A Matemática; Quem sabe A Matemática do Matemático, também sabe a matemática do professor de Matemática; Os conteúdos. Muitas pesquisas na área de formação de professores são realizadas em tentativas de organizar discussões, deslocar focos, ou construir outros modos e formatos para conteúdos matemáticos, bem como para estratégias didático-pedagógicas, adequados à formação (matemática) de futuros professores. Nossa empreitada se afasta desses trabalhos, em uma direção de constituir dois aspectos centrais da prática política de um educador matemático: repertórios e leituras. Problematizamos, então, esses três tabus e apresentamos uma direção de construções de repertórios e leituras com professores de Matemática por meio de discussões, problematizações e produções com atividades baseadas em categorias do cotidiano. Nossa principal consideração é uma direção em construções de espaços de formações iniciais de diferentes educadores matemáticos em multiplicidades, travessias, tentativas, movimentos.
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