Os meios digitais promovem a disseminação de informação em grande escala, inclusive fake news, gerando desinformação, infodemia e caos social. Este artigo buscou evidenciar a correlação entre essas temáticas, tomando como exemplo o cenário caótico marcado pela pandemia da COVID-19. Trata-se de ensaio de caráter bibliográfico e documental com abordagem qualitativa. Identifica impactos negativos no cenário da pandemia promovidos por informações imprecisas e inverídicas. Considera-se que a competência crítica em informação e a atuação das agências de fact-checking se destacam como elementos indispensáveis para lidar com os danos provenientes da combinação desses elementos.
A crescente valorização de preceitos democráticos e o consequente aumento da participação civil nas decisões públicas, aliados ao surgimento de novos canais digitais de informação e de comunicação, resultaram em uma mudança paradigmática que redimensionou as políticas de transparência administrativa, exigindo maior atenção nos processos de produção, disseminação e uso de dados e informações de caráter público. Objetiva-se mapear parâmetros avaliativos que monitorem a qualidade de serviços infocomunicacionais mediados pelas redes sociais digitais enquanto canais de transparência institucional. Trata-se de uma pesquisa documental de caráter descritivo e de natureza quantiqualitativa, que buscou integrar indicadores e critérios usados para avaliação de serviços infocomunicacionais em sites e portais de transparência às orientações de uso das redes sociais institucionais. Os principais achados científicos são apresentados em dois quadros. O primeiro aponta o arcabouço informacional que serviu de base para o mapeamento e a consolidação dos indicadores, e o segundo, os indicadores e seus respectivos critérios de valoração. Os cinco indicadores identificados destinam-se a avaliação da comunicabilidade, da acessibilidade, da usabilidade, da confiabilidade e da transparência nos canais sociais. Considera-se a importância da orientação e da avaliação do uso das redes sociais digitais para o alinhamento dos serviços prestados pela Administração Pública com os seus próprios objetivos e as suas estratégias, com os dispositivos legais e com as expectativas da sociedade. Além de validar o uso destes canais enquanto ferramentas infocomunicacionais institucionais, a definição destes parâmetros supre uma lacuna que precisa ser reparada em termos de transparência administrativa.
O desenvolvimento tecnológico promoveu o aumento de produção e compartilhamento de conteúdo em plataformas digitais, sendo difícil gerenciar o acesso adequado a informações. O presente artigo tem como objetivo discutir os efeitos do direito ao esquecimento no ambiente digital, considerando o processo de desindexação como estratégia para operacionalizar a efetividade desse direito. Tomando como referências arcabouços teóricos-conceituais acerca da complexidade compósita da informação e de antinomias entre a dignidade da pessoa humana e a liberdade de expressão e o direito à informação, oriundos, respectivamente, da Ciência da Informação e do Direito, analisam-se e discutem-se algumas decisões jurisprudenciais e posicionamentos doutrinários no cenário brasileiro. O direito ao esquecimento está cercado de ambivalências e desafios de ordens normativa, tecnológica e cultural, num compartilhamento de informações em níveis sem precedentes que interferem negativamente na sua efetivação no ambiente digital.
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