(Foto) 2 CCA/UFPB/DSER. CEP 58397-000, Areia, PB. Fone: (83) 362-2300Resumo: Com a finalidade de avaliar o efeito de leguminosas nas características químicas de um Luvissolo degradado instalou-se, no município de Alagoinha, PB, um experimento, de 1997-99, com doze espécies:, mucuna preta (Styzolobium aterrimum, L) e mucuna cinza (Styzolobium cinereum Piper e Tracy) além do tratamento testemunha. Nesse estudo, o solo do experimento não recebeu adubo mineral nem corretivo. Avaliaram-se as características químicas do solo, nas profundidades 0-10, 10-20 e 20-30 cm. Os resultados mostraram efeitos significativos das leguminosas sobre a fertilidade do solo, em comparação com a testemunha, com incrementos significativos de pH e de cátions trocáveis, refletindo positivamente na CTC e no índice de saturação por bases. Na matéria orgânica não ocorreu efeito significativo entre leguminosas e testemunha. The results showed significant effects of the leguminous crop on the fertility of the soil, in comparison to control, with significant increments of pH and of exchangeable bases, reflecting positively in CEC and in the base saturation. In the organic matter, there was no significant effect among the leguminous crops and control.
Estudou-se o efeito da variação de níveis de água disponível no solo, sobre o crescimento e produção de vagens e grãos verdes de feijão caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp], cv. IPA 206. A produção de vagens e de grãos verdes desta espécie é uma excelente alternativa de comercialização para os agricultores do Nordeste do Brasil, visto que o seu consumo é bastante significativo na região. Instalou-se o experimento em vasos de 13 kg, em casa de vegetação na UFPB em Areia (PB), de agosto a dezembro de 2000. O delineamento estatístico utilizado foi de blocos ao acaso com 4 tratamentos correspondentes aos níveis de água disponível do solo (40; 60; 80 e 100%), logo após as irrigações, com 6 repetições. Os resultados observados mostraram que o nível crescente de déficit hídrico afetou drasticamente o desempenho desta cultivar em estudo em comparação à testemunha. As maiores reduções estimadas foram constatadas no comprimento da haste principal, 26 e 48%, no número de folha por planta, 23 e 35%, no número de vagens por planta, 32 e 49%, e na massa de vagens por planta, 23 e 30%, respectivamente para os níveis de 60 e 40% de água disponível do solo. Nas condições do experimento a cultivar de feijão caupi IPA 206 não tolera déficit hídrico acentuado.
Para uso como adubo verde em um experimento em Alagoinha-PB, avaliaram-se doze espécies de leguminosas: crotalária (Crotalaria juncea L), guandu (Cajanus cajan L), guandu anão (Cajanus cajan (L) Millsp), calopogônio (Calopogonium mucunoides L), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis L), lab-lab (Dolichos lab lab L), kudzu tropical (Pueraria phaseoloides L), siratro (Macroptilium atropurpureum L), leucena (Leucaena leucocephala L), cunhã (Clitoria ternatea L), mucuna preta (Styzolobium aterrimum L), e mucuna cinza (Styzolobium cinereum Piper e Tracy), no DBC com 12 tratamentos, em parcelas de 20m2, com três repetições. Constataram-se as maiores produções de fitomassa para leucena, guandu, mucuna preta, kudzu tropical, feijão-de-porco e cunhã, enquanto que para a crotalária, a menor produção. A fitomassa do kudzu tropical mostrou-se com melhor qualidade para a incorporação.
O cultivo da pupunheira para produção de palmito é uma prática que vem despertando o interesse de agricultores de todo o país. Esse interesse ocorre, principalmente pela busca de novas opções de cultivos em substituição aos tradicionais, em virtude dos baixos preços alcançados por esses últimos no mercado (Bovi, 1997) e por ser uma excelente alternativa de cultivo para a agroindústria, sendo considerada a principal fonte de matéria prima para a produção de palmito (Nogueira, 1995). Estima-se que atualmente há cerca de 60.000 ha de pupunheira plantada exclusivamente para a produção de palmito no Brasil. Desse total, 60% estão implantados sem um programa de adubação, o que tem proporcionado baixa produtividade de palmito (Bovi, 2003).Utilizando-se a adubação em pupunheira, o período para colheita do NASCIMENTO, J.T.; OLIVEIRA, A.P.; SOUZA, A.P.; SILVA, I.F.; ALVES, A.U. Rendimento de palmito de pupunheira em função da aplicação de esterco bovino e adubação química. Horticultura Brasileira, Brasília, v.23, n.1, p.19-21, jan.-mar. 2005 palmito pode ser reduzido de dois para um ano e meio (Yuyama, 1997). Portanto, nas orientações de adubações deve-se preferencialmente, disponibilizar nutrientes à fase inicial da cultura, pela alta demanda que apresenta nesse período (Bovi et al. 2002). Dessa forma, o fornecimento de adubo orgânico e mineral, torna-se prática importante no sucesso do seu cultivo, sendo a elevação do nível de matéria orgânica e de fósforo no solo, fator primordial para a produção de palmito (Herrera, 1989;Cantarella e Bovi, 1995; Yuyama, 1997).A pupunheira responde à adubação orgânica (Nogueira, 1995), no entanto, as informações sobre a fonte ou quantidade a ser empregada ainda são incipientes. Bovi (1998) recomenda a aplicação de 5 a 20 t ha -1 de esterco de curral ou composto de lixo curtido, misturado com adubo mineral fosfatado e potássico, na adubação de plantio. Clement (2001), recomenda de 2,0 a 2,5 kg por cova de esterco bovino e Morsbach et al. (1998), 5 a 10 kg no plantio. Já Yuyama (1997), avaliando o desenvolvimento da pupunheira em função da aplicação de NPK e esterco bovino no plantio, não detectou efeito do NPK. Porém, os tratamentos que receberam 5,0 kg planta -1 de esterco bovino apresentaram plantas com maiores diâ-metros de caule e altura. A pupunheira responde significativamente à nutrição mineral, em especial ao fornecimento isolado de nitrogênio e de NPK de forma balanceada, enquanto que para outros nutrientes como fósforo, a resposta tem sido menos freqüente (Deenik et al., 2000). Herrera (1989) ) and second class (1.10 t ha -1 ) palm heart were obtained when using cattle manure at the rates of 15.4 and 14.0 t ha -1 in combination with mineral fertilization. In the absence of mineral fertilization the maximum yield of first class (0.76 t ha -1 ) and second class (1.0 t ha -1 ) palm heart was attained with cattle manure rates of 15.8 and 16.0 t ha -1 . First class palm heart presented the maximum yield estimated at 1.94 t ha -1 with cattle manure applied at the rate of 15.0 t ha ...
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