Resumo: A produção agropecuária na região amazônica avançou de forma exponencial, no entanto esse crescimento econômico resultou em significativos impactos ambientais nos ecossistemas desse bioma, como aumento do desflorestamento e da degradação da biodiversidade da floresta amazônica. Com esse enfoque, o presente artigo objetivou estimar a ecoeficiência da produção agropecuária dos municípios do bioma Amazônia, tendo como ênfase a discussão dos fatores determinantes e os desdobramentos espaciais desse indicador de sustentabilidade. Para isso, utilizou-se da metodologia DEA com duplo bootstrap e regressão truncada (DEA-BTR) e o índice espacial de Moran. A partir dos resultados, observou-se que a ecoeficiência média foi de 0,5490, indicando que os municípios amazônicos poderiam reduzir o consumo dos insumos e a pressão na biodiversidade em 45,01%, em conjunto com a manutenção das receitas agropecuárias e da área preservada. Por outro lado, entre os fatores determinantes da sustentabilidade da agropecuária amazônica, a escolaridade do produtor e a assistência técnica estiveram positivamente associadas aos índices de ecoeficiência estimados, sendo essas as variáveis exógenas mais consistentes do modelo. Ademais, o índice global de Moran foi positivo e significativo estatisticamente, o que demonstrou a presença de autocorrelação da ecoeficiência agropecuária na Amazônia.
O presente artigo realizou uma revisão sistemática da literatura em (eco)eficiência da produção agropecuária. Para isso, o protocolo MethodiOrdinatio foi empregado para filtrar 100 artigos retirados das bases de dados Science Direct e Web of Science. 69 artigos foram analisados extensivamente com intuito de elucidar as principais abordagens, variáveis e métodos compreendidos no estudo de (eco)eficiência da agricultura e pecuária. A discussão dos resultados apontou que 14% dos artigos foram publicados pelo Journal of Cleaner Production, demonstrando sua representatividade e importância para o debate em questão. Dentre as principais abordagens, em consonância com o reconhecimento do potencial de degradação ambiental da agropecuária, constatou-se um crescimento considerável de estudos em (eco)eficiência. Ainda, a revisão da literatura indicou que para 75% dos artigos o método de pesquisa adotado foi o Data Envelopment Analysis (DEA) ou Stochastic Frontier Analysis (SFA). Portanto, a recorrente adição de um segundo estágio quando da utilização do DEA demonstrou a relevância de analisar a influência de fatores não controláveis na (eco)eficiência da agropecuária.
Este trabalho tem por objetivo analisar o efeito de medidas não tarifárias (MNTs) sobre o comércio internacional, a partir de um modelo gravitacional estrutural com 77 exportadores, 63 importadores e todos os produtos desagregados a seis dígitos do sistema harmonizado (SH). Ao contrário de boa parte dos estudos que se dedicam a este tipo de análise, optou-se por avaliar o efeito de cada tipo de medida individualmente, de maneira tão desagregada quanto possível, a dois dígitos da classificação elaborada pela United Nations Conference on Trade and Development (Unctad), totalizando 64 MNTs. Os resultados obtidos confirmam a ambiguidade esperada, encontrando tanto efeitos positivos quanto negativos, a depender do tipo de medida e da natureza do produto. A maior parte das medidas não só apresentou efeitos estatisticamente significantes, o que pode indicar sua irrelevância sobre a magnitude dos fluxos comerciais, como também pode decorrer das limitações da base de dados ou da própria metodologia adotada. Algumas MNTs apresentaram efeito negativo, incluindo algumas cujo propósito é claramente protecionista, como quota; contudo, em praticamente todos os capítulos da classificação de MNT, há tanto medidas com efeito positivo quanto negativo, de modo que, mesmo entre medidas de natureza similar, a ambiguidade permanece – o que reforça a necessidade de se examinar o efeito das medidas de maneira bastante desagregada, sob pena de se encontrarem resultados espúrios ao se agregarem, a uma mesma variável indicadora, medidas que tenham efeitos em direções distintas.
Nas últimas décadas, a China experimentou reformas políticas e econômicas que geraram impactos significativos em sua estrutura social e em sua inserção na economia mundial. Essas mudanças, por consequência, acarretaram melhorias nos principais indicadores socioeconômicos da China. Por um lado, o rápido crescimento econômico possibilitou que mais de 600 milhões de pessoas saíssem da pobreza e aumentassem seu poder de consumo (Monte, Lopes e Contini, 2017).
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