The study aimed to evaluate the presence of SARS-CoV-2 on surfaces in an Intensive Care Unit and to identify the role these surfaces may play in the transmission of this virus. The research was exploratory, descriptive, prospective, experimental research, with quantitative approach, conducted in the second half of 2020 in a public hospital of reference in the care for critically ill patients with COVID-19 in Santarém-Pará.It comprised 45 samples of surfaces of the most touched areas in the adult ITU of patients diagnosed with COVID-19 through RT-PCR: corresponding to 9 (nine) samples for each of the surfaces (on the mattress; side rails and bed control panel; mechanical ventilator circuit; bedside table and infusion pump). The samples were collected during the day in an occupied bed, using a swab on the extension of the surface. In the sequence they were submitted to the extraction process of genetic material, Ribonucleic Acid (RNA), of the SARS-CoV-2 virus, and later submitted to the amplification of the genetic material.According to the data obtained, all the surface samples analyzed in the present study tested negative for SARS-CoV-2, considering that the analysis was performed in ITU, in the period when inpatients were infected with SARS-CoV-2 and in transmissibility phase. These results suggest that the risk of exposure to a contaminated surface within an ITU is low, provided that preventive measures and sanitization routines are maintained.Cleaning and disinfection of care surfaces, using the standard protocol recommended by the National Health Surveillance Agency - Anvisa, are considered effective measures in containing SARS-CoV-2 transmission and infectivity.
Objetivo: Analisar a eficácia da água ozonizada na desinfecção de superfícies de mesas cirúrgicas ortopédicas de um hospital público na Região do Baixo Amazonas. Métodos: Estudo exploratório-descritivo, realizado em Santarém, Pará, com superfícies de mesas cirúrgicas para a amostragem. Analisaram-se as superfícies após desinfecção com água ozonizada através do ensaio Adenosina Trifosfato Bioluminescência (ATP), considerada eficaz quando o registro era inferior a 250 Unidades de Luz Relativa (RLUs). Os dados foram analisados no software IBM SPSS Statistics e através do teste qui-quadrado. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob o número de CAAE 39785220.4.0000.5168. Resultados: A amostragem compreendeu 24 superfícies de mesas cirúrgicas desinfetadas com a água ozonizada. Os valores de até 10 RLU somou o maior número de registros, com 83,3% (20), enquanto que valores de 11-20 RLU apresentaram 12,5% (3), e 21-30 RLU indicou 4,2% (1). O método utilizado para avaliação da desinfecção não evidenciou contaminação em 100% das superfícies analisadas. Conclusão: Os valores obtidos de RLUs a partir do ensaio de bioluminescência de ATP evidenciaram que o uso da água ozonizada em superfícies de salas cirúrgicas ortopédicas é uma proposta eficaz para desinfecção em ambiente nosocomial.
Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico de pacientes que adquiriram infecções relacionadas à assistência à saúde na Unidade de Clínica Médica de um hospital público, localizado no município de Santarém, Estado do Pará, no período de 2017 a 2018. Métodos: Pesquisa exploratório-descritiva de abordagem quantitativa. Foram coletados dados dos prontuários de pacientes da clínica médica que adquiriram infecção relacionada à assistência à saúde, por meio de um questionário. Resultados: Dos 33 prontuários, 51,5% eram de pacientes do sexo masculino, com média de idade de 46,7 anos. O principal motivo de internação foi a doença renal crônica (15,1%) e o sítio de infecção com maior frequência foi o trato respiratório (42,4%). As principais culturas encontradas foram Escherichia coli, P. mirabilis e Klebsiella pneumoniae com o mesmo percentual cada (12,15%). Com relação ao perfil de sensibilidade e resistência à Escherichia coli, apresentou perfil de resistência de 40% à ceftazidima e à Cefepima, Klebsiella pneumoniae, em 80% carbapenêmicos. Conclusão: Os principais meios de prevenção das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) incluem a lavagem de mãos e o enfermeiro é personagem ativo realizando e incentivando a higienização das mãos de toda a equipe, colaboradores e dos próprios acompanhantes dos pacientes.
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