O objetivo deste trabalho é compreender a discursividade produzida pela propaganda política referente às reformas educacionais empreendidas pelo atual governo federal e tomamos como objeto de análise um vídeo sobre a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Pautamo-nos na teoria da Análise de Discurso materialista, formulada pelo círculo de intelectuais em torno de Michel Pêcheux, na França, no final da década de 1960 e, posteriormente, difundida por Eni Orlandi e outros linguistas, no Brasil. Por meio da análise, observamos, na textualização da propaganda sobre a BNCC, uma discursividade que se constrói a partir do efeito do pré-construído de que a educação é capaz de superar a desigualdade social e do efeito de sustentação de que o referido documento se configura como um trabalho construído “democraticamente”.
O objetivo deste artigo é analisar o discurso dos professores sobre as práticas de ensino em tempos de pandemia, considerando, neste processo, a posição sujeito professor ao lidar com os desafios emergidos durante as aulas remotas e híbridas, bem como as expectativas na volta às aulas presenciais. A pesquisa está fundamentada na teoria da Análise de Discurso materialista e a constituição do corpus de análise se deu por meio da realização de uma entrevista, na plataforma Google Meet, com professores que estavam ministrando aulas no período pandêmico em escolas públicas estaduais de Mato Grosso. Como principais resultados observamos que em meio as turbulências e desafios no campo educacional, durante o isolamento social, os profissionais realizaram práticas significativas para desenvolver o processo de ensino e aprendizagem, ressignificando o espaço escolar, no sentido de despertar mais a participação dos estudantes, organizar melhor o tempo de duração e procedimentos seguidos nas aulas online, além de selecionar diferentes recursos tecnológicos para auxiliá-los na execução de suas atividades pedagógicas.
Temos como objetivo, neste estudo, compreender os efeitos de sentido produzidos pelo enunciado Saímos do Facebook, exposto em um cartaz nas manifestações de junho de 2013 no Brasil, a partir da sua textualidade, ou seja, estabelecendo uma relação com o mesmo enunciado expresso em um cartaz no manifesto popular ocorrido anteriormente no Oriente Médio em 2010. Desse modo, pretendemos dar visibilidade ao trabalho da memória e da ruptura de sujeitos e de sentidos, isto é, aos movimentos parafrásticos e polissêmicos que se fundam sob essas diferentes conjunturas. Inserimos nosso gesto de interpretação no espaço teórico possibilitado pela Análise de Discurso (AD) de cunho materialista, que tem como representantes Michel Pêcheux, na França, e Eni Orlandi, no Brasil. Dessa forma, como resultados desse trabalho podemos concluir que o enunciado analisado produz um efeito de reinterpretação, uma retomada de outro dizer, que se modifica, faz da memória e do esquecido o novo que é, também, passível de mudanças.
Neste trabalho, propomos compreender a produção de sentidos nas propagandas de academias. Pautamo-nos na teoria Análise de Discurso, fundada por Michel Pêcheux “na década de 1960” na França, e desenvolvida, no Brasil, por Eni Orlandi e outros pesquisadores. Selecionamos para análise uma propaganda da Academia Vitruviano. Consideramos que o discurso sobre o corpo atl ético vem sendo divulgado pela mídia como objeto simbólico de beleza, de saúde e bem-estar, filiado a uma rede de sentidos que (re)significa os espaços citadinos
PALAVRAS INICIAISNeste artigo, propomos uma reflexão sobre o funcionamento discursivo da mídia, por meio de uma revista de Educação, a revista Nova Escola, no que diz respeito ao modo como ela faz circular o conhecimento produzido ao nível da informação, conforme Orlandi (2001), sustentado por certo imaginário de educação e de sujeito-leitor, no caso os profissionais da educação, que precisam ser orientados, capacitados, preparados para superar o dito fracasso escolar que, a nosso ver, se constitui historicamente.O que temos observado é que, assim como outras revistas de caráter informacional e instrucional, a referida revista também assume a incumbência de encontrar soluções para os problemas educacionais da sociedade contemporânea. Ou seja, a revista Nova Escola, idealizada pelo seu fundador Victor Civita, apresenta como sua "missão" auxiliar na melhoria da Educação Básica. Na contracapa da edição impressa que recortamos para análise, encontramos informações sobre a Fundação Victor Civita, sobre a editora Abril e a criação da revista Nova Escola, em 1986. Apresentam-na como "uma entidade sem fins lucrativos que tem como missão a melhoria da qualidade da Educação Básica, produzindo conteúdo que auxilie na capacitação e valorização de professores e gestores e influencie políticas públicas". (NOVA ESCOLA, 2015, p. 4).Observamos que a educação e os sujeitos são discursivizados a partir de uma projeção imaginária calcada na ineficiência e na incapacidade de superação do déficit
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