OBJECTIVE: to verify the effectiveness of coconut water in preserving tissues for transplant. METHODS: Fifty male Wistar rats were randomly distributed in five groups, according to the following preservation solutions for tissue grafts: Group 1: Lactated Ringer; Group 2: Belzer solution; Group 3: mature coconut water; Group 4: green coconut water; Group 5: modified coconut water. In Group 5, the green coconut water has been modified like the Belzer solution. From each animal we harvasted the spleen, ovaries and skin of the back segment. These tissues were preserved for six hours in one of the solutions. Then, the grafts were reimplanted. The recovery of the function of the implanted tissues was assessed 90 days after surgery, by splenic scintigraphy and blood exame. The implanted tissues were collected for histopathological examination. RESULTS: The serum levels did not differ among groups, except for the animals in Group 5, which showed higher levels of IgG than Group 1, and differences in relation to FSH between groups 1 and 2 (p <0.001), 4 and 2 (p = 0.03) and 5 and 2 (p = 0.01). The splenic scintigraphy was not different between groups. The ovarian tissue was better preserved in mature coconut water (p <0.007). CONCLUSION: the coconut water-based solutions preserves spleen, ovary, and rat skin for six hours, maintaining their normal function.
RESUMO: Objetivos:A lesão duodenal é um evento pouco freqüente, que incide em 3% a 12% dos pacientes com trauma de abdome. A sutura dessa ferida e a drenagem adequada da região é o tratamento mais utilizado nas lesões menores. Entretanto, as feridas de maior dimensão continuam sendo um desafio para a escolha do melhor tratamento. O fechamento do piloro e o desvio do trânsito digestório por meio de anastomose gastrojejunal é a conduta mais freqüente nessas situações. Os objetivos deste estudo foram verificar se há diferença entre o tempo de reabertura pilórica após sua oclusão com diferentes fios e se a vagotomia influencia nas alterações tissulares locais. Método: Foram estudados 30 ratos, submetidos à cerclagem do piloro gastroduodenal e derivação gastrojejunal. Os animais foram divididos em três grupos (n = 10), de acordo com o tipo de fio utilizado no fechamento pilórico: categute simples, ácido poliglicólico e polipropileno. Metade dos animais de cada grupo (n = 5) foram também submetidos a vagotomia troncular. O estudo pós-operatório consistiu de radiografia abdominal após injeção intragástrica de contraste baritado, semanalmente até a constatação de trânsito gastroduodenal. Em seguida, as regiões pilórica e da anastomose gastrojejunal foram retiradas para análise histológica. A comparação entre os grupos foi feita pelo teste de Kaplan-Meier. Resultados: O fio de polipropileno manteve o piloro fechado por mais tempo (36,3 ± 11,6 dias) em relação aos demais fios (p < 0,05), não havendo diferença entre os fios de ácido poliglicólico (25,8 ± 14,2 dias) e categute simples (18,7 ± 10,2 dias). A vagotomia não influenciou no tempo de reabertura pilórica, mas acompanhou-se de menor reação inflamatória gástrica. Conclusões: O fio inabsorvível foi o mais adequado para a exclusão do trânsito pilórico e a vagotomia não influenciou no tempo de reabertura pilórica, mas reduziu a intensidade da gastrite pós-operatória (Rev. Col. Bras. Cir. 2005; 32(5): 328-331 INTRODUÇÃOLesão de duodeno pode estar presente em 3% a 12% dos pacientes com trauma abdominal [1][2][3][4] . Essa incidência corresponde a 10% dos ferimentos do sistema digestório e constitui um dos grandes desafios da traumatologia 5 . Na Primeira Grande Guerra, foram registrados 10 casos de trauma duodenal, perfazendo 6% de todas as feridas de intestino delgado, com uma mortalidade de 80%.2 Desde então, o seu número vem aumentando, principalmente em decorrência de acidentes automobilísticos, além de agressões por armas branca e de fogo [6][7][8] . Essa lesão pode também ocorrer como complicação iatrogênica, em 1% a 7% dos procedimentos endoscópicos sobre o duodeno e a via biliar 1 , bem como no tratamento cirúrgico da úlcera péptica gastroduodenal 3 . Fístula e infecção são as principais complicações intra-abdominais das lesões de duodeno e ocorrem em 2% a 14% dos casos 4,9 . Não há consenso em relação ao tratamento mais adequado para lesões duodenais 5,10,11 . A maior parte dos autores concorda que a melhor operação para as feridas simples é a sutura em dois pla...
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