RESUMO: O número de refugiados no mundo não tem parado de aumentar nos últimos anos. Os refugiados diferem dos outros migrantes por terem sido forçados a deixar os seus países e a eles estarem impedidos de regressar, gozando por essa razão de um estatuto garantido pelo Direito Internacional. A estes juntam-se ainda pessoas que enfrentam riscos similares mas para as quais ainda não foi apurado o seu estatuto. São populações que apresentam uma maior prevalência de problemas de Saúde Mental e que devem ter um tratamento especial. Fez-se uma pesquisa na literatura biomédica, das revisões sistemáticas publicada nos últimos dez anos, sobre Saúde Mental em Refugiados concluindo-se que estes apresentam particularidades especiais que devem ser tidas em conta pelos profissionais e serviços de saúde em termos de prevenção primária, secundária e terciária. Discutem-se questões como a barreira da língua, as diferenças culturais e o papel dos tradutores e mediadores culturais, a organização dos serviços, a intervenção em grupos especialmente vulneráveis como são as crianças, as mulheres, as grávidas e os idosos e abordam-se os problemas mais prevalentes resultantes da exposição ao trauma que assumem nos refugiados particularidades muito específicas. Palavras-Chave: Refugiados, Saúde Mental, Trauma, Revisão ______________________________________________________________________ REFUGEES AND MENTAL HEALTH -HOSTING, UNDERSTAND AND TREAT ABSTRACT:The number of refugees in the world has not stopped increasing in recent years. The refugees differ from other migrants because they were forced to leave their countries and they are prevented from returning, benefiting therefore, from a status guaranteed by international law. To these must be added people who face similar risks but whose status has not be yet been determined. These are populations with a higher prevalence of mental health problems and should have a special treatment. Research in biomedical literature available, systematic reviews published in the last ten years on refugee's mental health led to conclude that these have special characteristics that must be taken into account by professionals and health services in terms of primary, secondary and tertiary prevention. Issues addressed include language barriers, cultural differences and the role of translators and cultural mediators, the organization of the services, the intervention in particularly vulnerable groups such as children, women especially pregnant women and the elderly. Discussed are also the most prevalent Rua Professor Vitorino Nemésio nº 135 7º Dto, 2765-362 Estoril.
RESUMO: O número de refugiados no mundo não tem parado de aumentar nos últimos anos. Os refugiados diferem dos outros migrantes por terem sido forçados a deixar os seus países e a eles estarem impedidos de regressar, gozando por essa razão de um estatuto garantido pelo Direito Internacional. A estes juntam-se ainda pessoas que enfrentam riscos similares mas para as quais ainda não foi apurado o seu estatuto. São populações que apresentam uma maior prevalência de problemas de Saúde Mental e que devem ter um tratamento especial. Fez-se uma pesquisa na literatura biomédica, das revisões sistemáticas publicada nos últimos dez anos, sobre Saúde Mental em Refugiados concluindo-se que estes apresentam particularidades especiais que devem ser tidas em conta pelos profissionais e serviços de saúde em termos de prevenção primária, secundária e terciária. Discutem-se questões como a barreira da língua, as diferenças culturais e o papel dos tradutores e mediadores culturais, a organização dos serviços, a intervenção em grupos especialmente vulneráveis como são as crianças, as mulheres, as grávidas e os idosos e abordam-se os problemas mais prevalentes resultantes da exposição ao trauma que assumem nos refugiados particularidades muito específicas. Palavras-Chave: Refugiados, Saúde Mental, Trauma, Revisão ______________________________________________________________________ REFUGEES AND MENTAL HEALTH -HOSTING, UNDERSTAND AND TREAT ABSTRACT:The number of refugees in the world has not stopped increasing in recent years. The refugees differ from other migrants because they were forced to leave their countries and they are prevented from returning, benefiting therefore, from a status guaranteed by international law. To these must be added people who face similar risks but whose status has not be yet been determined. These are populations with a higher prevalence of mental health problems and should have a special treatment. Research in biomedical literature available, systematic reviews published in the last ten years on refugee's mental health led to conclude that these have special characteristics that must be taken into account by professionals and health services in terms of primary, secondary and tertiary prevention. Issues addressed include language barriers, cultural differences and the role of translators and cultural mediators, the organization of the services, the intervention in particularly vulnerable groups such as children, women especially pregnant women and the elderly. Discussed are also the most prevalent Rua Professor Vitorino Nemésio nº 135 7º Dto, 2765-362 Estoril.
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