RESUMO -Homem de 37 anos, branco, tabagista, foi internado com tosse seca e dor no hemitórax esquerdo (HE). Ao exame, macicez e murmúrio vesicular diminuído no terço médio do HE. A tomografia axial computadorizada de tórax revelou lesão expansiva nodular do 7º arco costal, projetando-se para o interior do HE, com densidade de parte mole e discreto realce pelo contraste. A histologia e a imuno-histoquímica foram compatíveis com schwannoma benigno. Consideramos que o diagnóstico de schwannoma benigno intercostal deve ser aventado ante toda massa intratorácica posterior ou lateral que curse com escassa sintomatologia e ausência de manifestações clínicas de malignidade. PALAVRAS-CHAVE: schwannoma, schwannoma intercostal, schwannoma benigno. Benign intercostal nerve schwannoma simulating pulmonary neoplasm: case reportABSTRACT -A 37 years-old white man, smoker, was interned for having dry cough and pain in the left hemithorax (HE). The exam has show diminished vesicle mumble in the medium third part of the HE. The thorax computer thomography showed expansive nodular lesion of the 7º coster arch projecting within the HE, with density of the bulk part and discreet enhance by the contrast. Imuno-histochemistry was compatible to benign schwannoma. We consider the intercostal benign schwannoma diagnosis must be taken before all the posterior or lateral intrathoracic mass that follows with small syntomathology and absence of clinical manifestation of malignity. [4][5][6][7][8] . Suas manifestações clínicas dependem do tamanho do tumor e de sua localização anatômica 9 . É de difícil diagnóstico clínico, suspeitando-se pelas características da peça cirúr-gica e pelo tipo e arranjo celular comum aos tumores de bainha nervosa, e confirmado pela detecção imuno-histoquímica da proteína S-100 9,10 . Tem sido reportado em quase todas as partes do organismo, desde o tálamo 11 até na vesícula seminal 12 . Usualmente é encontrado no mediastino, retroperitônio ou pelve, raramente ocorrendo na parede torácica 13 . Na parede torácica originam-se quase sempre dos nervos intercostais 14-17 e raras vezes da pleura 18,19 . A maioria é benigno, mas existem casos malignos 18,20 . Quando localizados na parede torácica, os sintomas mais freqüentes são tosse irritativa, dispnéia e dor torácica 13,21,22 . Alguns pacientes cursam assintomáticos, então o diagnóstico é feito incidentalmente nos estudos radiológicos de rotina 23 . Nos casos em que se apresenta como um nódulo solitário pulmonar, pode confundir-se com neoplasia de pulmão, sarcoma de partes moles
A fístula traqueoesofágica como complicação tardia de traqueostomia é uma ocorrência rara, com incidência menor do que 1%, mas que deve ser conhecida, diagnosticada e tratada rapidamente, para que se evite evolução desfavorável. Relata-se o caso de uma mulher de 41 anos que permaneceu com traqueostomia prolongada, devido a acidente vascular cerebral. Após a alta hospitalar, apresentou insuficiência respiratória aguda e observou-se a saída de material da sonda nasogástrica traqueostomia. O diagnóstico de fístula traqueoesofágica foi feito por exame endoscópico e a paciente foi submetida a uma traqueoplastia, com boa evolução. (J Pneumol 2001;27(2):119-122) Tracheoesophageal fistula as a late complication of tracheostomy
tratou cirurgicamente dois casos de ruptura completa do brônquio principal esquerdo e um caso de ruptura traqueobrônquica por trauma torácico fechado, durante um período de dois anos. A técnica utilizada para reconstrução brônquica foi através de anastomose término-terminal com pontos separados utilizando-se fios absorvíveis, após ressecção das margens estenosadas ou desbridamento das margens afetadas. Todos os pacientes obtiveram boa evolução; o tempo médio para retirada dos drenos torácicos foi de 3,6 dias e o tempo médio para alta do Serviço de Cirurgia Torácica foi de 5,6 dias. O seguimento dos pacientes foi feito através de radiografia simples de tórax em duas incidências (PA e perfil), provas de função pulmonar e broncofibroscopia. (J Pneumol J Pneumol J Pneumol J Pneumol J Pneumol 1999;25(2):118-123) Tracheobronchial rupture by blunt chest trauma: evaluation and management INTRODUÇÃOEmbora haja melhora no reconhecimento, lesões brônqui-cas continuam raras em vítimas de grandes traumas (1) . A incidência de trauma não penetrante vem crescendo significativamente neste século devido ao aumento da velocidade dos meios de transporte (2) . Nos últimos anos, progressos foram feitos no reconhecimento e tratamento de lesões de vias aé-reas (1) .A grande maioria das lesões traqueobrônquicas ocorre como resultado de colisões automobilísticas. A pessoa que mais freqüentemente está envolvida é o motorista, embora os outros passageiros também possam sofrer tais lesões, incluindo as crianças (3) . Os mecanismos de lesão da árvore traqueobrônquica no trauma torácico fechado podem ser: 1) aumento abrupto na pressão intratraqueal e/ou intrabrôn-quica com a glote fechada, levando a laceração longitudinal na parede membranosa da traquéia; 2) desaceleração brusca, produzindo forças de cisalhamento, fazendo com que Siglas e abreviaturas utilizadas neste trabalho CV -Capacidade vital VEF 1 -Volume expiratório forçado no primeiro segundo PA -Póstero-anterior TAC -Tomografia axial computadorizada PO -Pós-operatório LC2 -Carina entre o brônquio segmentar da língula do lobo superior esquerdo e o brônquio lobar inferior esquerdo SO 2 -Saturação de oxigênio bpm -Batimentos por minuto ipm -Incursões por minuto Descritores -Ruptura traqueobrônquica. Trauma torácico fechado. Avaliação. Tratamento.
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