<p>O muricizeiro nativo da flora alagoana é uma espécie frutífera com potencial de utilização em sistemas produtivos comerciais, no entanto, pouco se conhece acerca das características físicas e físico-químicas dos frutos. Desta forma, o objetivo foi avaliar as características físicas e físico-químicas de frutos de muricizeiro que ocorrem naturalmente nos tabuleiros costeiros alagoanos. Os caracteres físicos foram obtidos por meio de 50 medições, individualmente, consistindo em 50 frutos por parâmetro avaliado, em relação ao peso do fruto e da semente, diâmetro longitudinal e transversal do fruto, diâmetro da semente e textura. Os parâmetros físico-químicos foram obtidos por meio de cinco repetições, para cada característica. Foi utilizado de 1 a 10 g de polpa do fruto, a depender da análise realizada. As características avaliadas foram: sólidos totais (ST), acidez total (AT), relação ST/AT, vitamina C, carotenoides, antocianinas, flavonoides, pectina total e solúvel. Foi aplicada estatística descritiva, obtendo-se os valores mínimos, médios e máximos, erro padrão da média e coeficiente de variação. Os pesos médios dos frutos e das sementes foram de 2,72 ± 0,58 g e 0,83 ± 0,38 g, respectivamente. O DL variou de 12,27 mm a 14,47 mm, com DT oscilando de 15,27 mm a 18,12 mm, e textura variando de 1,60 N a 4,76 N. O diâmetro médio da semente foi 2,09 ± 0,59 mm (milímetro). Com relação às caraterísticas físico-químicas, os frutos apresentaram altos teores de sólidos totais, vitamina C e compostos bioativos, indicando o potencial da espécie tanto para o consumo in natura quanto para o processamento.</p>
O uso de Chamomilla recutita como chá calmante, antiinflamatório, analgésico é baseado no conhecimento empírico das plantas medicinais. Este trabalho visa avaliar o potencial mutagênico e antimutagênico, através do teste de Allium cepa, da infusão de flores secas de camomila. Foram realizados onze tratamentos com quatro repetições cada: T1 – controle negativo; T2- paracetamol, 800mg L-1 (controle positivo); T3- camomila na dose usual, 12g L-1; T4- 60g de camomila L-1; T5- 120g L-1 de camomila; Co-tratamentos: T6- paracetamol 800mg L-1 e camomila 12g L-1; T7- paracetamol 800mg L-1 e camomila 60g L-1; T8- paracetamol 800mg L-1 e camomila 120g L-1; T9- paracetamol 800mg L-1 e, 24 horas após, camomila 12g L-1; T10- paracetamol 800mg L-1 e, 24 horas após, camomila 60g L-1; T11- paracetamol 800mg L-1 e, após, camomila 120g L-1. Observou-se que tanto a infusão de 12g L-1 quanto as mais concentradas diminuíram significativamente o índice mitótico. Quanto às anomalias mitóticas, apenas o T11 aumentou significativamente em relação ao T1 (p=0,012). Todos os tratamentos aumentaram a freqüência das anomalias interfásicas de forma significativa (p<0,018), em relação ao T1, havendo também aumento do total de anomalias (p<0,018). Porém tanto os co-tratamentos como os pós-tratamentos diminuíram as anomalias em relação ao controle positivo. Estes resultados demonstram que a camomila teve um efeito citotóxico, e protetor em relação ao controle positivo, nas células meristemáticas de Allium cepa. Palavras-chave: camomila, antimutagenicidade, mutagenicidade.
O Instituto de Conservação Internacional do Brasil estima uma redução da Caatinga de 90% no estado de Alagoas. Logo, o reflorestamento surge como uma medida para recuperação destas áreas. No entanto, sabe-se que a época de coleta das sementes de plantas nativas é muito variável. Dessa forma, o armazenamento de sementes surge como um processo imprescindível em programas de reflorestamento. O objetivo deste estudo foi verificar a interferência de um período de armazenamento de seis meses em diferentes embalagens (plástico grosso e papel kraft) e dois locais (laboratório e condições controladas de temperatura e umidade) sob sementes de Pau Ferro. O trabalho foi realizado no Laboratório de Fisiologia Vegetal do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas. As variáveis estudadas visando obter a qualidade das sementes após o armazenamento foram: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, plântulas normais, anormais e sementes dormentes e mortas. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizados na montagem dos testes de germinação, com oito repetições, sendo 25 sementes por repetição, os dados obtidos foram submetidos a análise de variância por programa estatístico e quando significativos pelo teste F (p<0,05), tiveram suas médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). De maneira geral, o ambiente sob condições controladas de temperatura e umidade mostrou-se superior ao ambiente laboratorial. O plástico grosso mostra-se como uma alternativa mais viável para o acondicionamento de sementes e armazenamento.
A pimenta malagueta possui grande importância econômica e social para produtores devido sua crescente procura por agroindústrias que confeccionam molhos. Apesar disso, estudos sobre o manejo nutricional da pimenta malagueta são escassos, logo a adubação em cultivos é realizada, principalmente, de forma empírica. Diante disso, este trabalho objetivou verificar a influência de doses de nitrogênio na produtividade de pimenta malagueta. O experimento foi conduzido entre agosto de 2016 e maio de 2017 na área experimental do Campus Arapiraca, da Universidade Federal de Alagoas, Arapiraca, AL. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, e seis doses de nitrogênio (0, 100, 200, 300, 400 e 500 kg ha-1 N). A aplicação do N ocorreu de forma parcelada aos 108, 142, 172 e 202 dias após o plantio (DAP), utilizou-se ureia como fonte de N. A colheita de frutos iniciou-se 90 DAP, sendo realizada em uma frequência semanal. As variáveis avaliadas foram: altura de planta (m), diâmetro do dossel (cm), índice SPAD, número de frutos e produtividade (t ha-1). As doses não influenciaram na altura de plantas e diâmetro do dossel. O maior índice SPAD (53,11), maior produção de frutos totais ao final do período de colheita (2.773 frutos por planta-1) e maior produtividade (26,25 t ha-1) foram verificados com 500 kg ha-1 de N.
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