No Brasil, o comparatismo entre culturas e literaturas já estava presente em obras literárias que antecederam a consolidação da Literatura Comparada como disciplina, e professores e pesquisadores de literatura nacional têm sempre recorrido ao comparatismo: comparando escritores e obras, modos de escrever, modos de abordar temas e períodos literários etc. Em outras palavras, o comparatismo não é apenas praticado na disciplina de Literatura Comparada mas também em outras disciplinas de literaturas nacionais. Neste artigo, também argumentarei que "comparáveis" (sempre no plural) não são apenas orientações, como o historiador Marcel Detienne acredita, mas estruturas que contém pelo menos dois objetos diferentes, e teorias ou ideias que os relacionam entre si.
Este artigo pretende discutir os problemas e perspectivas da avaliação de periódicos científicos e livros, bem como as implicações da separação da área de Letras e Lingüística na CAPES PALAVRAS-CHAVE: avaliação de periódicos científicos e livros, implicações da separação da área de Letras e Lingüística na CAPES
This paper's argument is that in the case of Ibero-America, the literary or cultural insertion of elements from other places is not only or predominantly determined by the meaning that the element had in its supposed place of origin, but, rather, by the specific context where this element is subsequently placed. It is the study of this context that can generate better explanations not only about the reasons for this (and not another) element having been 'imported' but also about the meaning that it will have in the new context, in connection with the other elements that are also present there. After giving some answers from a selected number of scholars to the question of how does a given literary or cultural element, with an assumed origin in a given context, insert itself in another context, this paper will present, as a case study, the supposed 'importation' by Machado de Assis of the ideas of Théodule-Armand Ribot, demonstrating that the Brazilian author did not reproduce 'imported' elements, maintaining them in the terms in which they were articulated in the work of the French writer in their original context, but rather transformed them into something else.
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