ResumoPara obterem vantagens competitivas e assim realizarem a sua missão, as empresas e as organizações precisam de criar, usar e preservar uma memória dos conhecimentos acumulados no histórico da organização e nos processos organizacionais. Neste texto, utilizando uma metodologia de revisão de literatura de natureza narrativa, aborda-se o conceito de memória organizacional (MO), enquanto conhecimento organizacional que integra experiências passadas, arquivadas e vividas no contexto das organizações. Chama-se a atenção para a importância de preservar esta memória e para a necessidade de partilhar e manter o conhecimento dentro da organização, independentemente da rotatividade dos seus elementos. Evidencia-se a importância da partilha de conhecimento na construção e preservação da memória organizacional, destacando-se o papel desempenhado por duas variáveis essenciais: os comportamentos de cidadania organizacional e a confiança. Sugerem-se ainda algumas orientações estratégicas para a promoção de boas práticas de gestão do conhecimento e de construção da memória nas organizações.
A teoria da dependência dos media sugere que as pessoas usam os meios de comunicação para tomarem decisões quotidianas, sobretudo em tempos de incerteza (BALL-ROKEACH; DeFLEUR, 1976). Este estudo avalia a relação entre a confiança e a frequência do uso dos meios de comunicação social por comparação com o uso dos meios digitais. Os dados foram recolhidos antes da pandemia através de um questionário, numa amostra de conveniência (n=223). Os resultados sugerem a existência de diferenças significativas das medidas de confiança e da frequência no uso dos diferentes tipos de meios de comunicação em função de algumas variáveis sociodemográficas. No final, apresentam-se conclusões e sugestões para a eventual replicação do estudo num momento posterior ao da declaração do fim do estado de pandemia.
Na sua origem a teoria cognitivo-social foi uma resposta importante para ultrapassar as limitações das teorias comportamentalistas. Contudo, nos tempos mais recentes, o seu poder heurístico tem sido relativamente esquecido. Este artigo procura recuperar algumas das teses do modelo da aprendizagem por observação, para ilustrar o potencial dos mecanismos de auto-regulação para a compreensão do comportamento humano.
A recente crise de 2007 deu uma grande visibilidade ao problema da confiança nas organizações e ao problema associado da confiabilidade dos CEOs, reabrindo o debate sobre a importância da ética nos negócios. Contudo, a ambiguidade de alguns conceitos e a escassez de referências sobre a ética da confiança podem limitar os resultados desta discussão. Com este trabalho, propõe-se a recuperação de uma parte do pensamento de Aristóteles e sugerem-se alguns contributos para a análise do problema.
This paper intends to develop the first validity studies of a Portuguese version of Facebook Addiction Scale (AFS) by Koc and Gulyagci (2013). The study was carried out with a convenience sample (N=144), through a questionnaire made available online. Statistical analyzes of the results suggest that the scale has excellent psychometric properties, similar to those of the original scale. Analysis of the principal components, with varimax rotation, reveals the existence of a single factor, able of explaining 63,7% of the total variance, while the internal consistency analysis is .91 (Cronbach's alpha). This is an Open Access paper published under a Creative Commons Attribution Non-Commercial license (CC-BY-NC), which permits its use, distribution and reproduction in any media, with no restrictions, provided there are no commercial purposes and the original work is correctly cited.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.