Wilson ribeiro dos Santos Jr. Professor doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo CEATEC PUC-Campinas, com mestrado em Urbanismo (Posurb) pela mesma instituição.
O presente artigo tem como tema o estudo de sistemas de espaços livres e a urbanização contemporânea na região de Limeira, integrante da Região Administrativa de Campinas - SP. De especial atenção é a configuração do território, como unidade de projeto para um “parque regional contemporâneo” ou, como se propôs chamar, “parque agroambiental”. O “parque agroambiental” não é uma solução simples, mas uma possibilidade de pensar e agir. Pode-se, por meio dele, ajustar o foco de leitura da realidade local, buscando-se mecanismos mais coerentes para nela atuar. Diferentemente de outras regiões de importantes recursos naturais, como a região metropolitana de São Paulo, o conceito do parque objetiva trabalhar uma área econômica e socialmente uniforme, onde a fauna e a flora são quase inexistentes, visto terem sido substituídas pela urbanização e pelas áreas destinadas à produção agrícola para o mercado global. O desafio aqui proposto é tornar o parque regional contemporâneo objeto de debate para políticas públicas de atendimento às necessidades sociais e ambientais. Podem ser práticas de lazer, esportes e/ou contemplativas, atividades culturais de identidade regional, de produção agrícola ou florestal, de conservação de ecossistemas, por meio das quais se definem diferentes níveis e escalas de intervenção e de acessibilidade aos lugares. Propõe-se o conceito de “parque agroambiental” como instrumento de planejamento regional e ambiental.
This research seeks to understand the possibilities of qualitative urban changes in urban space, which municipal master plans can enhance through the application of precepts outlined by the 2030 Agenda and educating cities according to the International Association of Educating Cities, conceived after the COVID-19 pandemic. Initially, this study presents and expands the tacit and informal knowledge that transforms the adjuvant urban space into the informal education process, complementary to the explicit knowledge that the official curriculum contents address. It shows that urban space, as a social instance, extrapolates its physical materiality and contains symbols and signs that enable rereading the culture that built it, also revealing historical moments and techniques that have transformed it over time, making the city an enormous classroom, decisively inducing the construction of citizenship. It evidences the advantages of treating the city planning and management from the standpoint of education for all, touching on social encounters as a way to promote alterity, politicize urban life, and exchange knowledge, noting that the Brazilian Federal Constitution requires public participation in the very preparation of master plans. Methodologically, the research supports all knowledge made explicit, presenting references from several renowned authors, and evidences some singularities of the spaces regarding the coexistence in the urban environment. During and after the pandemic, the municipal master plan, taking space as a social instance that educates for sustainability, as proposed in the 2030 Agenda, will assuredly be one of the structuring axes of quality of life in the post-pandemic period.
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