Objective: to investigate the association between resilience and sociodemographic variables and the health of people with chronic kidney disease and / or type 2 diabetes mellitus. Method: a cross-sectional observational study performed with 603 people with chronic kidney disease and / or type 2 diabetes mellitus. A tool to collect socio-demographic and health data and the Resilience Scale developed by Connor and Davidson were applied. A descriptive and multivariate analysis was performed. Results: the study participants had on average 61 years old (SD= 13.2), with a stable union (52.24%), religion (96.7%), retired (49.09%), with primary education (65%) and income up to three minimum wages. Participants with kidney disease showed less resilience than people with diabetes. Conclusion: the type of chronic illness, disease duration, body mass index and religious beliefs influenced the resilience of the study participants.
Fatores de risco para o desencadeamento do pé diabético*
Risk factors for developing diabetic footFactores de riesgo para el desencadenamiento del pie diabético
O princípio do Sistema Único de Saúde do Brasil é assegurar à população o direito a uma atenção à saúde universal, integral e gratuita, incluindo as pessoas com insuficiência renal. O objetivo desta pesquisa foi examinar as perspectivas das pessoas com doença renal crônica e seus familiares sobre os obstáculos enfrentados no acesso à terapia de hemodiálise. Foi realizado estudo qualitativo em um hospital público localizado no sul do Brasil. Utilizando uma amostragem teórica, 11 pessoas em hemodiálise e cinco familiares foram selecionados. Os dados foram obtidos mediante entrevistas semiestruturadas e realizou-se análise de conteúdo convencional. Os resultados mostraram que os participantes manifestavam ter recebido bom atendimento dos profissionais de saúde no tratamento de hemodiálise. Além das sessões de hemodiálise, eles também reconheciam o acesso gratuito a medicamentos, exames, hospitalizações, transporte, alimentação e outros. No entanto, enfrentavam carências e dificuldades pela falta de profissional médico, medicamentos e materiais básicos de diagnóstico. Por isso, aqueles com mais recursos econômicos optavam pela medicina privada, consultando especialistas, comprando medicamentos e realizando exames mais rapidamente. Conclui-se que os obstáculos no acesso à terapia de hemodiálise repercutem negativamente na atenção à saúde das pessoas com DRC e acentuam as desigualdades sociais.
Objetivo: avaliar a esperança manifestada em pessoas em tratamento hemodialítico e sua relação com a resiliência. Método: estudo transversal, em duas unidades de hemodiálise da região metropolitana de Florianópolis. Participaram 60 pessoas de janeiro a março de 2017. Utilizado instrumento de caracterização, Escala de Esperança de Herth adaptada e validada para a língua portuguesa, Escala de Resiliência de Connor – Davidson. Análise descritiva e coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: correlação moderada significativa e positiva entre esperança e resiliência (r: 0,470; p<0,01). Sexo feminino com valores médios maiores para esperança e resiliência (M: 44,72; DP: 3,23) e (M: 84,44; DP: 10,66). Os que se encontravam em lista de espera para o transplante obtiveram menores pontuações para esperança (M:42,75; DP: 4,76) e para resiliência (M:79,33; DP: 10,54). Conclusão: as pessoas em tratamento hemodialítico apresentam disposição à esperança e resiliência, o que sugere melhor adaptação ao tratamento.
Objective: to assess the relationship between health-related quality of life with depression and self-esteem of people after kidney transplantation. Method: a cross-sectional study of 47 outpatients from October 2016 to February 2017. The following tools were applied: The Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey, Beck Depression Inventory and Rosenberg Self-Esteem Scale. Descriptive statistics and Spearman correlation were used. Results: women had lower scores for health-related quality of life. Young adults, people with up to one and a half years of transplantation and those who had dialysis for more than one year had higher scores. Conclusion: the health-related quality of life of people with chronic kidney disease after transplantation ranged from good to excellent. The presence of depression was not identified. The relationship of data indicates that the higher the quality of life, the better the self-esteem assessment.
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