Estudar a velhice é pertinente devido ao envelhecimento populacional e impactos socioeconômicos dele decorrentes; formação deficitária dos profissionais que trabalham com o idoso; a distância entre o conhecimento acumulado e a aplicação prática deles à velhice; a visão da velhice como decadência intelectual, psicológica, emocional e física, sem considerar os ganhos com a experiência e a resiliência. O objetivo é refletir sobre a situação do idoso, fazendo um paralelo entre a velhice e as proposições de Goffman. Busca-se questionar o entendimento de que a velhice é ruim porque traz perdas, dificuldades de aprendizagem, declínio físico e mental, advento de doenças, restrição da participação sociopolítica e vivência do prazer. A criação e a perpetuação do estigma acontecem nas relações sociais, havendo influência de componentes histórico-culturais neste processo, o que permite variabilidade da percepção, práticas estigmatizantes e desumanização. Refletir a respeito da questão do idoso é necessário para desconstruir preconceitos, alterar a visão pejorativa e parcial que o marginaliza e favorecer seu reconhecimento como indivíduo capaz de aprendizagem e participação sociopolítica.
Esta revisão, nas bases Pepsic, Lilacs e SciELO, analisa a relação entre envelhecimento, autocuidado e memória; apresenta as pesquisas sobre autocuidado no Brasil e os profissionais que trabalham com este conceito. Os idosos relatam dificuldade de guardar e recuperar informações, o que interfere no autocuidado. Este exige participação ativa e responsável, influi na autonomia e independência, e favorece a integração do idoso na família e na comunidade. A intervenção é eficaz e benéfica para desenvolver o autocuidado em idosos.
Resumo O estudo investigou a influência de variáveis cognitivas na leitura de crianças com desenvolvimento típico e em crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Participaram 70 crianças do 2° ao 7° anos do Ensino Fundamental, divididas nos grupos: TDAH e controle. Foram aplicadas tarefas de consciência fonológica, memória de trabalho fonológica, nomeação seriada rápida, vocabulário, quociente de inteligência (QI), atenção, flexibilidade cognitiva e leitura (precisão, fluência e compreensão). Análises de regressão linear múltipla indicaram que a nomeação seriada rápida e a consciência fonológica contribuíram fortemente para a precisão, a fluência e a compreensão de leitura. O TDAH influenciou somente na compreensão. Argumentou-se que provavelmente os componentes da função executiva são os responsáveis pela relação entre TDAH e compreensão de leitura.
Este é um artigo teórico pautado em dados empíricos cujo principal objetivo é reflexionar a respeito das condições de trabalho de professores da educação básica no Ensino Remoto Emergencial durante a pandemia e dar visibilidade ao possível adoecimento decorrente das condições de trabalho vivenciadas no atual contexto a fim de instrumentalizar a categoria na luta por seus direitos. Em razão do isolamento social, consequência do Covid-19, foram adotadas medidas de urgência em vários setores, dentre eles, o educacional. A fim de não prejudicar o processo ensino aprendizagem dos alunos as aulas foram retomadas de modo virtual, com professores atuando na linha de frente, com diversas mudanças em seu modo e meio de trabalho, reféns de Portarias e Decretos do governo, sem autonomia para lecionar e com seu trabalho expressamente controlado, sem aporte físico e mental. Conclui-se que há uma linha tênue entre as condições de trabalho e o adoecimento do professorado que pode aflorar ainda mais no contexto de pandemia que nos assola e que há muita demanda para pouco recurso.
O objetivo desse artigo é, por meio de uma revisão bibliográfica, refletir sobre ações que podem ser vistas como reguladoras da prática docente, detectando mecanismos de controle que conferem menor autonomia ao trabalho do professor e, consequentemente, a sua desvalorização, levando-o ao sofrimento, desgaste e desânimo e podendo resultar na Síndrome de Burnout. A reflexão sobre ações reguladoras associada à valorização do professor é uma questão emergencial, de saúde do profissional, a nível emocional e mental. Portanto, é imprescindível estabelecer medidas que busquem a prevenção do adoecimento docente e a promoção de sua saúde.
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