Introdução: Os fibroadenomas mamários são aberrações do desenvolvimento normal da mama, responsáveis por até 70% das lesões benignas. São mais prevalentes em mulheres e com maior incidência no período reprodutivo. Apresentam-se de maneira assintomática em até 25% dos casos, geralmente indolor e de crescimento lento. O diagnóstico é essencialmente clínico, porém tem uma sensibilidade maior se realizada a tríplice diagnóstica composta pela clínica, exames de imagem e citologia da lesão. Apesar da benignidade do fibroadenoma, este diagnóstico ainda gera um grande impacto na vida das mulheres. O tratamento ideal mantém-se alvo de discussões, contudo, buscando abordar o estado da arte e as perspectivas futuras para o tratamento do fibroadenoma foi realizada uma revisão de literatura para a produção deste trabalho. Desenvolvimento: Foi feito levantamento bibliográfico em três bases de dados eletrônicos (PUBMED, SCIELO E COCHRANE LIBRARY) e as buscas foram limitadas por língua e data de publicação. Durante muito tempo o método utilizado para o tratamento do fibroadenoma foi a exérese cirúrgica e ainda atualmente, essa técnica é considerada padrão-ouro para resolução definitiva. Contudo, por se tratar de uma técnica invasiva, com altos riscos e complicações, nos últimos 20 anos, tratamentos minimamente invasivos e até mesmo não invasivos têm ganhado espaço no tratamento dessas entidades ginecológicas. A literatura disponível até o presente momento abrange como recurso terapêutico inovador a mamotomia, a crioablação e o ultrassom focado de alta intensidade (HIFU). Cada uma dessas técnicas foi avaliadas individualmente em estudos que explanaram a respeito de: eficiência, viabilidade e segurança. Conclusão: Apesar do tratamento tradicional, a exérese cirúrgica, ainda ser amplamente disseminada, os métodos inovadores minimamente invasivos se mostraram seguros, com alta eficácia e muito promissores, com destaque ao tratamento utilizando o Ultrassom Focado de Alta Intensidade (HIFU).
Introdução: A hidronefrose (HN) tem incidência de 1% nos fetos e 0,25% nos neonatos. Essa diferença de porcentagem da incidência entre perinatal e neonatal é explicada pelo desenvolvimento do sistema uroexcretor. A HN causada por estenose de junção ureteropelvica (EJUP) equivale à metade dos casos. A EJUP pode ser fisiológica ou patológica. Na maioria dos casos tem resolução espontânea quando alcança a maturação renal, podendo ser antes do nascimento ou no primeiro ano de vida. O pré-natal gestacional conforme o protocolo da Organização Mundial Saúde (OMS) é a primeira análise da existência de hidronefrose, possibilitando outros passos como a classificação da hidronefrose conforme a Society of Fetal Urology (SFU). Também determina a necessidade de uma avaliação mais detalhada do neonato, consequentemente, o diagnóstico de EJUP na criança, a conduta dos casos e o tratamento. Desenvolvimento: o objetivo principal desse trabalho foi de coletar dados atualizados sobre os métodos diagnósticos disponíveis e os que estão em estudo na literatura para hidronefrose correlacionada com estenose de junção ureteropélvica fetal, neonatal e em crianças. Conclusão: há muitas pesquisas promissoras de novos biomarcadores na literatura que podem auxiliar de forma não invasiva no diagnóstico precoce da HN causada por EJUP e, assim, evitar a deterioração crônica e progressiva do rim causada pela doença crônica renal e que resulta em perda da função renal pela falta do tratamento precoce. Porém, todas elas ainda necessitam ser mais aprofundadas e estudadas para que se tenha certeza da veracidade dos seus resultados e, por fim, para que esses biomarcadores consigam fazer parte dos exames de rotina para detecção da HN causada por EJUP.
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM) são considerados grandes fatores de risco e destacam-se como problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. A prevalência de HAS no Brasil é de 50% na população mais idosa. A DM tipo 2 é o tipo mais comum, representando 90 a 95% dos casos em adultos. Estima-se um aumento de 69% no número de pessoas com DM tipo 2 nos países em desenvolvimento e de 20% nos países desenvolvidos, nos anos de 2010 a 2030. A dislipidemia, um importante fator de risco cardiovascular, é responsável pela formação da placa aterosclerótica através do acúmulo de colesterol LDL-c. A prevenção dessa doença é baseada na mudança dos hábitos de vida, e o tratamento no uso de medicações hipoglicemiantes. A maioria da população atendida na UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) SQ 19 da Cidade Ocidental/GO é portadora de HAS e DM tipo 2, e por isso, justifica-se a intervenção da equipe multiprofissional da unidade, a fim de estimular a adesão ao tratamento e realizar a promoção da saúde desses pacientes. Revisão de literatura: A má alimentação é um dos principais fatores de risco relacionados à carga global de doenças no mundo. A alimentação tem papel fundamental no controle e prevenção de doenças que afetam a qualidade de vida dos usuários, porém o acesso aos profissionais nutricionistas na Atenção Primária é restrito. O SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) relata redução do consumo de alimentos in natura e o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados pelos adultos. Faz-se necessário que o acesso a orientações nutricionais seja de livre demanda e que o paciente seja encorajado pela equipe de saúde a seguir um estilo de vida saudável. Objetivos: Analisar os principais agravos da população atendida pela UBSF e discutir a importância da promoção e prevenção da saúde nos portadores de doenças crônicas não transmissíveis. Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória documental quantitativa realizada com dados primários coletados na UBSF SQ 19 analisados juntos aos artigos acessados em outras plataformas. Resultados: Foi observado na UBSF SQ 19 que, dos 6.323 usuários cadastrados, 162 são diabéticos e 344 são hipertensos. O projeto mostra um risco cardiovascular sociodemográfico elevado na região, visto que a prevalência no Brasil foi de 7,4% para diabetes e de 24% para hipertensão, segundo o UNA-SUS de 2020. Diante disso, o grupo de internos da unidade desenvolveu panfletos com orientações nutricionais sobre práticas alimentares apropriadas em uma linguagem acessível à população. Após a entrega dos panfletos, houve aumento significativo da demanda e da busca por orientações alimentares pelos usuários. Conclusão: Os esclarecimentos prestados aos usuários da UBSF SQ 19 e a entrega dos panfletos nos consultórios médicos foram de grande valia para a população local, desmistificando e quebrando tabus sobre alimentação e o processo de doença.
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