O objetivo do presente estudo foi reportar o estado nutricional, os indicadores de risco cardiovascular e doenças de um grupo de idosos matriculados no programa de promoção a saúde do idoso da Unidade Municipal de Saúde do Guamá, da cidade de Belém-PA, para discutir sobre os referidos indicadores utilizando uma base de literatura atualizada. Participaram do estudo 34 idosos que responderam perguntas em por uma entrevista que buscava identificar a escolaridade e renda familiar, seguido de coleta de dados antropométricos. Foram avaliados Índice de Massa Corporal (IMC), Relação Cintura Quadril (RCQ), Perímetro da Cintura, Percentual de Gordura (%G) e Perímetro de Pescoço. Os valores de IMC Indicaram, 5 (14,71%) com baixo peso, 12 (35,29%) com eutrofia, 4 (11,76%) com sobrepeso e 13 (38,24%) com Obesidade; os valores de RCQ indicaram, 7 (20,59%) com risco moderado, 15 (44,12%) com risco alto e 12 (35,29%) com risco muito alto; os valores de Perímetro da Cintura indicaram, 5 (14,71%) com risco normal, 9 (26,47%) com risco elevado e 20 com risco muito elevado; os valores de %G indicaram, 1 (2,94%) com risco moderado e 33 (97,06%) com excesso de gordura; os valores de Perímetro do Pescoço indicaram, 15 (44,12%) com a classificação adequada e 19 (55,88%) com a classificação não adequada. Estudos anteriores identificam as doenças cardiovasculares como o principal motivo de morte de idosos em outras cidades e, o presente estudo, corrobora com os dados da cidade de Belém-PA, sugerindo uma grande necessidade de atenção para esses indivíduos.
A obesidade é caracterizada como um distúrbio do estado nutricional traduzido por um aumento do tecido adiposo e seu reflexo é o excesso de gordura resultante do balanço positivo de energia na relação ingestão/gasto calórico. Este artigo objetiva revisar na literatura científica as informações mais pertinentes sobre as possíveis complicações que levam ao desenvolvimento da obesidade na população de baixa renda, criando uma analogia com a cidade de Belém-PA. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em livros, base de dados eletrônicos (Lilacs, Scielo, google acadêmico), sites de órgãos públicos (Sociedade Brasileira de Cardiologia, Ministério da Saúde) e Teses que abordassem o tema de estudo. O aumento da obesidade nas populações mais pobres tem sido alvo de questionamentos e reflexões, pois sempre se associa obesidade à abundância de alimentos, e pobreza à escassez de recursos. O aparente paradoxo entre obesidade e pobreza não encontra consenso com a realidade social brasileira, quando pesquisas evidenciam um aumento notável na incidência de sobrepeso e obesidade em populações socioeconômicas mais pobres. Logo, a presença da obesidade em pessoas com baixa renda ser mais frequente, pode ser explicada pela falta de orientação alimentar adequada, atividade física reduzida e pelo consumo de alimentos muito calóricos, como os industrializados contendo muita gordura, açúcar e condimentos. Neste contexto, a interdisciplinaridade tem papel fundamental para melhorar a qualidade de vida, com estímulo para uma alimentação adequada e saudável interligando com prática de exercício físico regularmente.
O excesso de gordura corporal está ligado diretamente com a saúde do indivíduo, sabendo claramente que é um fator negativo para a criança, pois nesse período o desenvolvimento corporal é expressivo. Desta forma é importante que as crianças tenham hábitos saudáveis, sejam eles na alimentação e na prática de diferentes tipos de exercícios físicos. A ausência de movimentos pode levar a criança obesa desenvolver futuramente doenças como, as cardiovasculares (coronarianas, infarto, etc), diabetes mellitus tipo 2, câncer, dislipidemia, entre outras. Assim, o objetivo deste estudo foi apresentar os impactos positivos do exercício físico juntamente com o aumento da prática da atividade física na infância. Métodos: Foi utilizado uma revisão bibliográfica de cunho qualitativo. Resultados: a obesidade infantil é uma doença associada com risco de doenças subjacentes, sendo preciso preveni-la na infância. É preciso que os pais e professores fiquem atentos e apresentem para as crianças a importância de diferentes tipos de exercícios físicos e com isso gerem o aumento do nível de atividade física para elas. A alimentação também deve ser discutida durante essa fase da vida, pois nesse período que se moldam os hábitos e se trabalhados de forma correta, a tendência é a aquisição de uma futura qualidade de vida adequada. Conclusão: A prática de diferentes tipos de exercícios físicos de forma regular acompanhado de orientação nutricional é a recomendação para combater a obesidade infantil e aperfeiçoar a saúde das crianças, pois é nesta faixa etária que as mesmas estão em constante desenvolvimento físico, intelectual e social.
A Doença Celíaca (DC) é uma intolerância à ingestão de glúten, contido em cereais como cevada, aveia, centeio, trigo e malte, caracterizada por um processo inflamatório que envolve a mucosa do intestino delgado, ocasionando atrofia das vilosidades intestinais e má absorção dos alimentos. A falta de conhecimento sobre essa patologia e a complexidade do alcance ao diagnóstico prejudica a adesão ao tratamento e limitam as chances de melhora do quadro. A orientação para uma dieta isenta de glúten (DIG) deverá ser realizada após a definição do diagnóstico, que na maioria das vezes envolve a elaboração de testes sorológicos e biópsia intestinal. Esse estudo objetivou realizar uma revisão bibliográfica acerca da DC abordando a importância da dieta na vida dos indivíduos, favorecendo a qualidade de vida e promovendo estratégias que favoreçam uma alimentação mais adequada e segura. A revisão bibliográfica utilizou bases de dados eletrônicos (Lilacs, Scielo, google acadêmico) e teses que abordassem o tema de estudo. Esta revisão bibliográfica mostra a importância das práticas e estratégias alimentares para melhoria da qualidade de vida do paciente celíaco. Desse modo o único tratamento disponível tem como base a DIG, que apesar de não ser uma tarefa nada fácil, a indústria alimentícia vem inovando e ampliando a produção de alimentos com glúten. Cabe então ao nutricionista orientar na assistência relativa à escolha, no estado nutricional, aos riscos da contaminação cruzada, ensinar a ler os rótulos dos alimentos e nas orientações relacionadas a insuficiência de absorção de nutrientes.
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