Objectives: To describe a case report of a patient who had been diagnosed Behavioral Variant Frontotemporal Dementia (bvFTD) in our department, and literature review. Methodology: Internet-based literature search using PubMed, Google Scholar and UpToDate databases. The search terms included were: "Frontotemporal Dementia", "Behavioral Variant Frontotemporal Dementia", 'Frontotemporal Lobar Degeneration". Results: 52 years-old female patient without previous psychiatric history. 2 years before the psychiatric interview is described a progressive change of behavior, including apathy, inertia, dependency of her husband to perform domestic work, decreased social engagement and emotional detachment. About 2 weeks before the clinical interview, and with associated urinary complaints, it is referred cleaning rituals causing significant distress and interfering seriously with daily life, hypochondriacal concerns surrounding the urinary complaints, food restriction and food fads, and mental rigidity. Finally, 1 week before the interview, paranoid delusions and intensification of the impulsive behavior with verbal and physical aggression to strangers and her husband. Discussion: Frontotemporal dementia (FTD) is the second most common young-onset dementia and is clinically characterised by disturbances in behavior, personality, executive functions and/or language. FTD represents a heterogeneous group of different clinical syndromes. The bvFTD is the most common presentation of FTD, with progressive change in personality and behavior. The common differential diagnoses to take into consideration are the psychiatric disorders: depression, obsessive-compulsive disorder and bipolar disorders. The diagnosis is made primarily on the basis of clinical features. Pharmacologic and nonpharmacologic therapy is aimed to control behavioral symptoms', once there's no effective disease modifying treatment.
Numa amostra de 33 esquizofrénicos crónicos, estudaram-se os efeitos clínicos do tratamento psicofarmacológico com neurolépticos durante 12 meses do seguimento. Os sintomas dos doentes foram avaliados pela PANSS, GAF e impressão clínica global (ICG), no início e fim do seguimento. A emoção expressa (EE) das famílias foi avaliada pela Camberwell Family Interview. Vinte famílias da amostra eram do tipo EE alta e treze do tipo EE baixa. Comparando as melhores clínicas dos doentes nos dois grupos de famílias de EE baixa tiveram melhores resultados na escala de sintomas positivos da PANSS e na GAF que os doentes que viviam com famílias de EE alta. Os resultados parecem estar de acordo com a teoria da activação psocofisiológica (arousal) provocada pelo stress que seria maior nos doentes das famílias de EE alta e menor nos de famílias de EE baixa. Assim, é de admitir que os efeitos da medicação em 12 meses de seguimento possam relacionar-se com o tipo de EE das famílias dos doentes.DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v14i1.525
Resumo Este trabalho é um estudo de replicação das recaídas de doentes esquizofrénicos, num seguimento de 12 meses, e da emoção expressa (EE) das fam ílias dos doentes. Numa amostra de 53 doentes esquizofrénicos crónicos, a EE dos fam iliares foi avaliada pela Camberwell Fam ily Interview (CFI). Os doentes estavam em tratamento psiquiátrico am bulatório com neurolépticos. A análise de conteúdo das entrevistas revelou que 66% das fam ílias eram do tipo EE alta e 34% do tipo EE baixa. Os scores das escalas da C FI foram: comentários críticos 4,1 (média), a hostilidade foi expressa por 15% dos familiares e a sobre-implicação em ocional por 23%. Trinta e sete fam iliares são do sexo m asculino e 41 do sexo feminino. Os fam iliares do sexo fem inino expressaram mais sobre-implicação emocional (37%) que os do sexo masculino (8%). Durante os 12 meses de seguimento, recaíram 57% dos doentes que viviam em famílias de EE alta e 17% dos que viviam em fam ílias de EE baixa. A comparação com os resultados de diferentes estudos realizados em diferentes países mostra m aior semelhança entre os nossos resultados e os dos estudos espanhóis, designadamente em relação ao criticismo dos familiares que é m aior nos estudos anglo-saxónicos. Apesar da dimensão cultural da EE, os resultados confirmam a constatação geral de que recaem mais os doentes que vivem em fam ílias de EE alta. Palavras-chave Esquizofrenia; emoção expressa; recaídas.A esquizofrenia é uma doença mental heterogénea nas suas manifestações sinto máticas e formas de evolução. Esta particularidade desde logo levou os clínicos a estudarem os factores de prognóstico dos diferentes cursos da doença. Na sua mai oria estes factores relacionam-se com aspectos sociodemográficos, formas de início e tipo de resposta ao tratamento psicofarmacológico.Brown, Carstairs e Topping (1958) publicaram um estudo sobre a adaptação pós-hospitalar dos doentes mentais crónicos. Nesse estudo os autores verificaram que, após a alta hospitalar, os doentes que viviam sós ou com um membro da fratria re caíam menos que os que viviam com os pais. As percentagens encontradas foram 17% de recaídas para os primeiros e 36% para os segundos. Esta diferença foi atri buída pelos autores ao tipo de clima emocional das diferentes famílias. 32Filipe Damas dos Reis, e t a i Para avaliar esse clima emocional, Brown e Rutler (1966) elaboraram um guia de entrevista dos familiares a que chamaram Camberwell Family Interview (CFI). Através da análise discriminante identificaram três dimensões nas respostas dos familiares, quando se referiam ao doente, que se relacionavam com a taxa de recaí das num seguimento de nove meses.Estas dimensões são os comentários críticos, (cc), a hostilidade (Ho) e a sobre-implicação emocional (SIE).Foram identificadas, para além destas, outras dimensões, como os comentári os positivos e o calor afectivo, que não revelaram qualquer relação com as taxas de re caídas no período de seguimento considerado.Os autores verificaram ainda que os scores das dimensões da CFI variavam pouco no decur...
A não aderência à terapêutica é uma complicação muito frequente no tratamento dos doentes com esquizofrenia. Este estudo compara a eficácia do tratamento de doentes com diferentes terapêuticas: neurolépticos orais e neurolépticos depôt monitorizados, num período de três anos. Reviram-se os processos clínicos de 183 doentes com o diagnóstico de esquizofrenia, que estiveram sujeitos a tratamento com neurolépticos por um período superior a três anos. Constituíram-se dois grupos: um sujeito apenas a neurolépticos orais (no) e outro a fazer neurolépticos depôt monitorizados (ndm). O grupo ndm teve menor número de recaídas, menos internamentos e duração de internamentos mais curta do que no grupo no. A utilização de ndm mostrou ser uma melhor opção nos últimos doentes com dificuldades de adesão terapêutica.DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v14i1.519
IntroductionAfter Emil Kraepelin's division of psychoses into a group of dementia praecox and manic-depressive insanity, the classification of psychoses with atypical symptoms, which could not be assigned in this dichotomy created a debate, that lasts until our days. These “atypical psychoses” had been described under many terms and concepts in different countries.In 1926, Kleist coined the term “cycloid psychosis” to describe cases which did not meet the typical presentation shown in Kraepelian's dichotomy. Three decades later, Karl Leonhard established the concept of cycloid psychosis as a nosologically independent group of endogenous psychosis.Objectives/AimsMake an historical review of the concept of cycloid psychosis. Discuss the clinical features and debate the classification of this clinical entity.MethodsA bibliographical review is made of the cycloid psychosis, based on the data published in Pubmed.ResultsAccording to Leonhard, cycloid psychosis generally present with bipolar, polymorphous clinical symptomatology, and run a phasic course with complete remissions after each episode. Furthermore, Leonhard delineated three subtypes: anxiety-happiness psychosis, confusion psychosis and motility psychosis presenting with different symptoms. In 1981, Perris and Brockington formulated the first set of operational criteria for cycloid psychoses. In recent years, new data about this entity have been acknowledged due to information displayed by different clinical studies and imaging techniques.ConclusionThe phenomenology and classification of cycloid psychosis still needs more evidence for a greater use in clinical practice. However, this clinical entity can solve the void for the diagnosis of many of the so-called “atypical psychoses”.Disclosure of interestThe authors have not supplied their declaration of competing interest.
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