O artigo retoma variáveis sobre o desempenho recente da economia brasileira com o propósito de enfocar a questão se, a partir dessa análise conjuntural, pode-se detectar que o país estaria resgatando, sob nova roupagem, uma matriz de políticas desenvolvimentistas. Para ensaiar resposta à questão, parte-se de uma análise sobre o desempenho recente da economia e da contextualização do referido debate para, por fim, elaborar um contraponto entre o governo Lula e os traços estruturais da experiência histórica da economia brasileira no período que ficou conhecido na literatura como "era do desenvolvimentismo", esta entendida como cinco décadas, a partir de 1930, de elevado crescimento e de modernização do país.
A ascensão chinesa à condição de potência econômica e política no âmbito global tem estado no centro dos debates acadêmicos e políticos. Neste trabalho analisamos alguns impactos desse evento marcante sobre o Brasil. Mais especificamente, investigamos o comércio bilateral e os padrões de convergência cíclica entre as duas economias, considerando uma análise mais ampla da competitividade externa da economia brasileira. As conclusões exploram algumas implicações normativas dos nossos resultados.
Resumo: O objetivo desse artigo é analisar as causas e efeitos dos investimentos estrangeiros diretos (IDE) espanhóis na América Latina. Entre o começo dos anos 1990 e 2000, foi notório o movimento de internacionalização das empresas espanholas para o espaço econômico latino-americano; representando cerca de 1/5 dos fluxos de IDE que se direcionaram para a América Latina. Esta proporção foi maior nas economias sul-americanas. Através de uma análise de dados em painel para 11 países da região no período 1993-2003, encontraram-se evidências de que os investimentos espanhóis que se direcionaram para a América Latina foram determinados por uma interação entre os assim-chamados push-factors-no caso, o tamanho da economia espanhola-e os pull-factors (tamanho das economias latino-americanas, abertura comercial e privatizações).
Since the start of the twenty-first century, the Brazilian economy has experienced a growth cycle with characteristics unlike those of its previous historical experience, combining growth, macroeconomic stability and distributive progress. In this context, the study aims to analyse the factors and distributive effects of occupational mobility in Brazil, based on data obtained from the Monthly Employment Survey. The results suggest that: (i) mobility has been used in Brazil as a way to raise wages, even when it involves a drop in socio-occupational status; (ii) nonetheless, the wage increase obtained by changing job or occupational segment is smaller for poorer workers than for wealthier ones; and (iii) consequently, mobility helps to increase income, but it also tends to widen wage gaps.
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