Transcrição (com revisão de Sharon Zukin e Heitor Frúgoli Jr.) e tradução para o português (com revisão de H. Frúgoli Jr. e Julio C. Talhari) de Lilian Gasparetti Abdoullah; nossos agradecimentos ao Núcleo de Apoio à Pesquisa "São Paulo: cidade, espaço, memória" (NAPSP-USP), pelos recursos à vinda de S. Zukin ao Brasil e à transcrição e tradução da entrevista, bem como a Alison Jane Francis, Bruno Puccinelli, Guilhermo A. Aderaldo, Laís Silveira, Márcio J. de Macedo e Weslei E. Rodrigues (ligados, com exceção de Francis e Macedo, ao Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade, GEAC-USP).
Paulo (FFLCH-USP) e é titular da Comissão de Ensino para a graduação, nesse Departamento, para o curso de Ciências Sociais. PRIMEIROS ESTUDOS: A gente queria que você falasse um pouco da sua trajetória acadêmica. Onde e qual foi sua graduação? ANA CLAUDIA MARQUES: A minha graduação completa foi na Universidade Nova de Lisboa em Antropologia, chamado de Licenciatura em Antropologia. Em Portugal não tem curso de Ciências Sociais. Eu tive uma passagem pelo IFCS antes de ir para Portugal, no IFCS [o curso] era Ciências Sociais e ali foi suficiente para eu definir que Antropologia era minha área de interesse. PRIMEIROS ESTUDOS: E você passou quanto tempo lá no IFCS? ANA CLAUDIA MARQUES: Eu devo ter ficado um ano ou um ano e meio. Já pensava em ir para Portugal e investi nessa mudança para lá. PRIMEIROS ESTUDOS: Durante a graduação você fez iniciação científica? Como foi? ANA CLAUDIA MARQUES: Se eu estivesse no IFCS eu iria em busca de fazer, mas em Portugal não tem essas coisas, um sistema de se produzir uma pesquisa própria ou ligada a algum professor durante o período de graduação. Eu acho que era uma especificidade dessa universidade, desse departamento. O que a gente precisava
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