As informações referentes às características da paisagem nas microbacias hidrográficas são essenciais para a identificação de regiões com potencial agropecuário e com fragilidade ambiental e, consequentemente, auxiliar no planejamento do uso e ocupação da terra e na gestão dos recursos naturais. O objetivo deste estudo foi avaliar as características hidrogeomorfométricas e a dinâmica da cobertura do solo na microbacia do rio Tamanduá por meio de geotecnologias e equações. A microbacia tem 17,48 km2, perímetro de 25,35 km, forma alongada, altitudes entre 220 e 296 m e predominância dos relevos suave ondulado e ondulado. Também apresenta rede de drenagem de 17,08 km, padrão de drenagem dendrítico de 3ª ordem, baixa densidade de nascentes, média densidade de drenagem, canal principal reto, coeficiente de manutenção de 1.023,4 m2 m-1 e tempo de concentração de 2,99 h. Foi constatado que em 1984 o espaço físico ocupado pela floresta nativa era de 69,22%, e com o avanço da agropecuária foi reduzido para 24,14% em 2021. A microbacia do rio Tamanduá tem potencial agropecuário, inclusive para a adoção de mecanização agrícola na maior parte de sua área (98,11%), contudo, observou-se a presença de atividades agropecuárias em regiões de elevada vulnerabilidade ambiental, com destaque para a utilização de colinas com relevo declivoso e a zona ripária. Portanto, o cenário atual gera uma série de preocupações a respeito dos impactos ambientais, indicando comprometimento do desenvolvimento sustentável da região.

As características hidrogeomorfométricas associadas às informações sobre dinâmica da cobertura do solo são cruciais para o planejamento e a gestão dos recursos naturais. Neste contexto, o trabalho teve como objetivo obter informações sobre as características da paisagem na microbacia do rio Cachara, por meio de geotecnologias e equações. A microbacia tem área de 43,71 km2, perímetro de 35,54 km, forma alongada, altitudes de 207 a 497 m, relevos planos a escarpados, 60,51% da área classificada como moderada a extremamente alta influência na propagação de incêndios, 58,66% da área considerada moderadamente apta a extremamente apta a mecanização agrícola, padrão de drenagem dendrítico de até 5° ordem, densidades de nascentes e drenagem muito alta, baixo coeficiente de manutenção, canal principal muito sinuoso e baixo tempo de concentração. A área de agropecuária cresceu até 2008, ocupando 52,87% da área total da microbacia e 57,47% da área total da zona ripária. A partir de 2008, a área da agropecuária apresentou redução, ocupando 51,13% da área total da microbacia e 56,21% da área total da zona ripária no ano de 2018. A área de floresta nativa apresentou comportamento inverso ao observado na área da agropecuária, e no ano de 2018 ocupou 48,84% da área da microbacia e 43,73% da área da zona ripária. A microbacia tem potencial para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, contudo, a predominância de relevos declivosos e o desmatamento de regiões inadequadas comprometem a conservação do solo e da água e o desenvolvimento sustentável da região.

Esta pesquisa teve como objetivo analisar as percepções de estudantes do terceiro ano do ensino médio em cidades do brejo paraibano acerca do processo de aprendizagem na disciplina de Química. Para tanto, compreende-se que o aprendizado de Química é fundamental para o entendimento de vários fenômenos e transformações que ocorrem no nosso cotidiano, possibilitando a relação teoria e prática de vários conceitos químicos. Assim, para que esse tipo de aprendizagem ocorra, é necessário que o ensino possibilite ao educando ir além da memorização de conteúdo, pois o processo de ensino e aprendizagem deve acontecer dentro de uma perspectiva construtiva. Para construção dos dados, realizamos um estudo de natureza quantitativa, interpretativa e descritiva, com quantificação de dados. O levantamento de dados ocorreu por meio da aplicação de um questionário composto por perguntas objetivas. A pesquisa foi realizada em quatro municípios situados no brejo paraibano, sendo desenvolvidas em escolas estaduais dos municípios de Arara, Areia, Bananeiras e Solânea. Os resultados alcançados apontam a necessidade de mudanças metodológicas e didáticas que possam aprimorar cada vez mais a aprendizagem de conceitos químicos. Ademais, destacamos a necessidade do uso de diferentes abordagens de ensino, tais como o uso da contextualização e da experimentação como estratégias fundamentais para o melhor aprendizado dos discentes. Compreende-se que o ensino apoiado, a partir dessas perspectivas possibilita uma maior motivação dos estudantes em aprender Química, pois além de explorar conteúdos relacionados ao seu cotidiano, tornar-se-ão cidadãos capazes de desenvolver o senso crítico e reflexivo.

Entender a dinâmica da cobertura do solo é essencial para o planejamento e a gestão ambiental possibilitando, dentre outras ações, a conservação dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável da região. Assim, objetivou-se analisar a dinâmica da cobertura do solo na microbacia e zona ripária do rio São Jorge. A microbacia tem área de 51,32 km2, em 1984 apresentava 73,03% da área coberta com floresta nativa e 26,97% com agropecuária, em 2008 apresentava 23,34% de floresta nativa e 76,66% de agropecuária, e no ano de 2022 apresentou 20,32% de floresta nativa, 79,56% de agropecuária e 0,12% de água. A zona ripária tem área de 5,8 km2, em 1984 apresentava 71,55% de sua área coberta com floresta nativa e 28,45% de agropecuária, em 2008 apresentava 42,41% de floresta nativa e 57,59% de agropecuária, e no ano de 2022 apresentou 45,17% de floresta nativa, 53,97% de agropecuária e 0,86% de água. Conclui-se que, no período de 1984 a 2022, a área de agropecuária avançou constantemente sobre a área de floresta nativa na microbacia, porém, na zona ripária, o avanço ocorreu até o ano de 2008, em seguida ocorreu o inverso. A área de água foi identificada somente no ano de 2022, devido a construção de tanques para piscicultura e/ou dessedentação de animais. É necessário recuperar a vegetação nativa na zona ripária e parte da microbacia para manter a disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos.

, proporcionaram a alta qualidade fisiológica em sementes de Panicum maximum cv. Mombaça.