Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico da leptospirose no estado do Pará entre 2010 a 2020. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, longitudinal, de caráter exploratório e analítico, além de ser quantitativa, com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) entre os anos de 2010-2020. Resultados: No estado do Pará, de 2010 a 2020 foram confirmados 1373 casos de leptospirose. O maior número absoluto de casos por ano foi em 2019 com 153 (11,14%). O sexo masculino foi o mais acometido com 1037 registros (75,52%). A raça parda lidera com 1102 casos (80,26%). De acordo com a faixa etária, a maior prevalência ocorreu entre 20 e 39 anos com 555 (40,42%). Em relação a distribuição dos casos no estado do Pará por regiões de saúde, a região Metropolitana I foi a que apresentou maior incidência dos casos com 813 registros, correspondendo a 59,21% do total. Conclusão: Nota-se que o perfil epidemiológico dos pacientes mostrou maior incidência nos pacientes de sexo masculino, entre 20 e 39 anos, raça parda e na região Metropolitana I, evidenciou-se também um aumento no número de casos notificados de leptospirose no estado do Pará entre o período de 2010 a 2020.
Objetivo: Identificar as manifestações neurológicas presentes na Doença de Fabry (DF), é a atualização do tema na literatura nacional. Revisão bibliográfica: O efeito resultante da deposição é a inflamação generalizada e a vasculopatia, que também pode afetar o sistema nervoso central e periférico do indivíduo. A DF evolui com disfunção renal, angioqueratoma da pele, cardiomiopatia, eventos cerebrovasculares e distúrbios neurológicos. As manifestações neurológicas da DF são resumidas com ênfase na vasculopatia cerebral, disfunção do nervo coclear, sintomas psiquiátricos e cognitivos, disfunção autonômica e neuropatia periférica. A terapia de reposição enzimática proporciona efeitos mais proeminentes quando administrada no início da vida, o que torna essencial o diagnóstico da DF o mais rápido possível. Considerações finais: A DF é uma patologia rara, porém muito subdiagnosticada. Trata-se de uma doença sistêmica, sendo de extrema importância o reconhecimento das alterações neurológicas e dos demais sistemas, devendo ser reconhecidos pelos profissionais da saúde. O diagnóstico precoce e um tratamento eficaz evita as lesões de diversos órgãos, melhorando a sobrevida dos pacientes.
Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico da malária no sudeste do Pará entre 2010 a 2020. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, transversal, observacional e retrospectivo, de perspectiva quantitativa, com coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde no período entre 2010-2020. Resultados: Entre os anos de 2010 a 2020 foram confirmados 72 casos de malária no estado do Pará. O maior número absoluto de casos por ano foi em 2010 com 16 (22,22%). A região do Tapajós foi a que apresentou maior incidência dos casos com 33 (45,83%) registros. No sudeste paraense, o município de Ourilândia do Norte liderou com 378 (50,67%) internações. O sexo masculino liderou com 55 registros (76,38%). A raça parda foi a mais acometida com 39 (54,16%) casos. Entre as faixas etárias, a maior prevalência ocorreu entre 20 e 39 anos com 37 (51,38%). Conclusão: Infere-se que a malária no sudeste do Pará apresentou uma redução no número dos casos notificados entre os anos de 2010-2020. O perfil epidemiológico desses pacientes mostrou maior acometimento do sexo masculino, raça parda e maior incidência no município de Ourilândia do Norte.
Introdução: Tumores do estroma gastrointestinal (GISTs) são os tumores mesenquimais mais comuns. Eles estão presentes no estômago em 60% dos casos. Cerca de 4000 á 6000 pessoas por ano são diagnosticadas com GIST nos Estados Unidos, o tipo mais raro por deficiência de SD, o indivíduo em média tem o prognóstico de 2 anos. A maioria ocorre pela ativação de mutações no KIT ou no receptor alfa do fator de crescimento derivado das plaquetas (PDGFRA). Há um subconjunto de GISTs, que não possuem mutações KIT e PDGFRA, chamados de "Wild-type". O GSIT por deficiência de succinato desidrogenase é um desses tumores. Objetivo: Dessa forma, buscamos compreender os mecanismos fisiopatológicos e oncogênicos da deficiência de succinato desidrogenase nas células tumorais gastrointestinais (GSIT). Material e métodos: Revisão de literatura narrativa, os dados foram extraídos de artigos publicados entre os anos de 2015 a 2021 nos periódicos Biblioteca virtual de saúde (BVS), U. S. National Library of Medicine (NLM), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Para critérios de inclusão para o estudo utilizamos as Resultado: A succinato desidrogenase localiza-se na membrana mitocondrial interna envolvida nos processos fundamentais de produção de energia, participando na cadeia de transporte de elétrons (complexo II) e catalisando a desidrogenação oxidativa do succinato para fumarato no ciclo de Krebs. Este complexo é composto por subunidades de 4 proteínas (SDHA, SDHB, SDHC e SDHD). A deficiência de SDH provoca a desestabilização do ciclo Krebs, que conduz a uma reprogramação metabólica da respiração mitocondrial e a uma proliferação maligna sustentada de glicose e ácidos graxos. Além disso, a deficiência de SDH contribui para a acumulação de succinatos e a sua elevação patológica cria um estado "pseudohipóxico", que desencadeia a resposta do fator 1 alfa que estimula a formação do tumor. Conclusão: GIST deficiente em SDH é um subconjunto molecular raro, que permanece não conhecido totalmente, apresentando um curso agressivo. Sendo assim, o estudo desta abordagem é muito importante para elucidação das lacunas fisiopatológicas desta neoplasia.
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