A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é definida como um processo infeccioso inflamatório da ferida ou cavidade operatória. O estudo teve como objetivo identificar a incidência de infecção do sitio cirúrgico no período pós-operatório em pacientes submetidos a cirurgias eletivas ortopédicas, classificar o tipo de cirurgia quanto ao potencial de contaminação e caracterizar a ferida operatória quanto ao grau de infecção. Estudo descritivo de caráter exploratório com abordagem quantitativa, realizado com 140 pacientes durante consulta em pós-operatório de cirurgia ortopédica no ambulatório de retorno localizado em um Hospital Geral do estado de Sergipe. Dos 140 pacientes que compareceram ao retorno no pós-operatório de cirurgia ortopédica, 122 (80%) foram do sexo masculino e 28 (20%) do sexo feminino. Quanto a faixa etária, 131 (93,6%) pacientes encontravam-se entre 18-59 anos, e 9 (6,4%) acima dos 60 anos. A maior parte das cirurgias ortopédicas foram classificadas como cirurgias limpas 129 (92,10%), e apenas 11 (7,90%) foram classificadas como infectadas. Foram detectadas 78 ISC (55,8%), sendo que 60 dessas infecções (42,9%) foram classificadas como infecção do sítio cirúrgico incisional superficial e 18 infecções (12,9%) classificadas como infecção do sítio cirúrgico incisional profunda. Na relação entre a classificação cirúrgica e a classificação da infecção do sítio cirúrgico, o estudo mostrou que entre as cirurgias limpas, 62 procedimentos (48,1%) não apresentaram sinais de infecção. A diabetes mellitus, a hipertensão, a cirurgia prolongada, o uso de fixador externo, o tempo pré-operatório prolongado e o uso de material de implante foram identificados como fatores de risco para ISC.
As ações educativas podem contribuir para a melhoria do processo de doação de órgãos e tecidos. Este estudo teve como objetivo analisar as ações educativas voltadas para doações de órgãos e tecidos na sociedade. Tratou-se de uma pesquisa exploratória e bibliográfica com abordagem quantitativa e qualitativa, apoiada nos artigos publicados em português entre os anos de 2010 a 2014, sobre as ações educativas em saúde voltadas para doações de órgãos e tecidos, através do portal da BVS Brasil. Descritores selecionados segundo a classificação dos Descritores em Ciências da Saúde: doação dirigida de tecidos; doação de órgãos; educação da população. Foram analisados 20 artigos científicos, sendo 100% do banco de dados LILACS. Segundo os descritores, 60% eram da doação dirigida de tecidos, 30% doação de órgãos, 10% educação da população. 30% foram publicados na área de enfermagem; 30% do Estado de São Paulo; 35% das publicações ocorreram em 2011 e a Revista Acta Paulista de Enfermagem foi a que mais publicou (20%). Os artigos abordaram ações diretas, sugestões de ações, ação lúdica e utilização da mídia como método de promover informações e discussões para a população, enfatizando a importância da comunicação no processo educativo, a responsabilidade dos profissionais de saúde no desenvolvimento das atividades educadoras e a necessidade da educação continuada na busca por novas estratégias eficazes. A ausência de ações educativas voltadas para doações de órgãos e tecidos influi diretamente no alto índice de recusa da população em aceitar a doação ou declarar-se doador.
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